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sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Desabafo para ler nos próximos 3 dias



Pode ser que ainda vamos 
a tempo de salvar
um pouco do 'caldo entornado'




Vida normal é luxo inacessível aos madeirenses. Resta-nos aspirar a uma vida o menos anormal possível. 
Outrora, marginalizavam-se as elites por ciúme profissional. Era enxovalhá-as na praça para que fossem procurar vida além das Desertas, deixando a bicicleta nas mãos dos mesmos, sempre.
Hoje, com o poder e os tachos a saque, com os incompetentes da vida agarrados desesperadamente à bóia do carreirismo político, a juventude madeirense mais capaz percebe cedo que esta terra não é para competentes e qualificados. Então, por iniciativa própria, essa camada jovem manda à fava a guerrilha interna das jotas, bem como os aparelhos partidários e os falsos independentes, partindo em busca de realização profissional o mais longe possível da Tabanca.


Como abordar então uma situação regional criada por uma casta de incompetentes sem a menor credibilidade mas que, por força das regras do regime, vivem com os nossos destinos nas garras?!
Não se sabe por onde começar.
De que ângulo se deve analisar o drama do momento - a tragédia assassina do Monte, terça-feira dia 15?
A primeira conclusão é que as discussões se cruzam em todas as direcções e sentidos sem que a gente ouça uma voz sugerir: provado que há árvores no Monte em péssimo estado de saúde, vamos monitorizá-las rapidamente uma a uma, para ver quais devem ser tratadas ou mesmo abatidas antes que a história das mortes recomece.
E já agora, vamos fazer um levantamento nas áreas frequentadas pelos cidadãos onde haja árvores suspeitas, por exemplo o Jardim Municipal, outros parques da cidade, a Estrada Monumental, as escolas (ainda agora foi em Santo António), etc.
Não se faz isso. O exemplo do Monte não inspirou a ideia da prevenção. Os mortos de terça-feira estavam a ser levantados e conduzidos para o hospital, alguns para a morgue, e os incompetentes com as bombas nucleares nas mãos reuniam-se com agências e conselheiros pagos pelos cidadãos a fim de, horas depois, aparecerem falando da sua inocência e apontando culpados noutras áreas político-partidárias. Como se o ritual dos mortos a caminho do hospital e do cemitério fosse mais um debate partidário de que os bandalhos pudessem sair com mais meia dúzia de votos - para num futuro mandato fazerem igual.
Obviamente que nos referimos transversalmente aos poderes regional da Madeira e municipal do Funchal.

A par de mil e uma trapalhadas num escasso par de horas, a que não faltaram Miguel Albuquerque todo mãos largas a anunciar uma reunião para decretar 3 dias de luto, como se se tratasse de uma inteligente medida executiva, uma grande dádiva aos vilões do burgo; ridicularias a que nem sequer faltou também o já risível Avô Cantigas de Belém; e a que não faltou ainda o Bispo a balbuciar todo sopinhas de leite qualquer coisa sobre a propriedade do terreno da árvore; pois depois dessa fantochada toda, ouvimos com incredulidade uma boazinha do sr. Cafôfo. Já senhor do grande trunfo do carvalho que não era plátano, e até tinha copa verde e saudável, argumento fruto de 4 horas e meia de reunião antes de aparecer às fotografias, eis Mayor do Transval com este absurdo anúncio: no dia seguinte (quarta-feira) a Câmara do Funchal teria no local do acidente uma empresa especializada a fazer, com técnicos da autarquia, uma peritagem "para se perceber o que aconteceu".
Pensámos que o homem se tivesse enganado. E que o MP o avisasse imediatamente para ficar quieto. Mas, na quarta de manhã, bem cedinho, ouvimos pelas rádios que os ditos peritos já estavam lá em cima no Largo da Fonte, armados com os seus utensílios, a levantar as provas necessárias "para - como ordenara Cafôfo - se perceber o que aconteceu".

Raios! Está tudo louco?!

Entrámos à bruta pelo Fénix dentro e vai disto, manhã cedinho de quarta-feira passada: "Quem são os regedores para ordenar peritagens na área criminal?"
Depois, acrescentámos, perplexos com a iniciativa do 'inspector Cafôfo': "E a gente a julgar que, havendo matéria criminal a investigar, aquilo era tudo vedado e só lá podiam entrar PSP, PJ e MP a fim de procederem ao levantamento de provas antes que alguém as estragasse, consciente ou inconscientemente! Não sei se estão a ver..."

A verdade é que, perante a 'ausência' do MP, tínhamos "um regedor de aldeia, metido até ao pescoço nas matérias criminais a investigar, a dar ordens num assunto de que (tal como em outros) não pesca a ponta de um chavelho".
No dia seguinte, quinta-feira, jornais e televisões diziam não haver ainda novidades da peritagem e anunciavam que isso apenas ao fim de 3 dias de trabalhos no Largo da Fonte. 
Portanto, prosseguiam com toda a 'naturalidade' as investigações a mando do sr. Mayor, ele que era e é um dos implicados num processo que navega também na área criminal. Até que um ou mais jornalistas confrontaram, e bem, o dito Mayor com o facto de ser a Câmara, e não o MP, a dirigir a investigação. Resposta do rapaz: eu cá sou um tipo pró-activo! Ali!
Já Marinho da TVI havia confrontado o Bispo com a mesma dúvida, respondendo Carrilho: se é a Câmara a investigar é porque o MP acha bem assim.
A questão da Câmara-investigadora, mexendo em provas que deviam estar vedadas, transformou-se numa imparável bola de neve. Ontem à noite, quinta-feira, o TJ da RTP-M pegou no touro pelos cornos e pôs a situação a nu, sem tangas. Foi tiro ao golo, com a preciosa colaboração de um advogado esclarecido na matéria: a investigação da CMF não tem valor judicial nenhum e agora como é que se faz depois de os técnicos do Cafôfo terem andado a fossar nas provas?
Hoje de manhã, decisão inequívoca do MP: a PSP veda o recinto do acidente e os cavalheiros da Câmara não metem mais os pés na zona.
Só que a gente pergunta. Agora? Agora que durante dois dias os suspeitos puseram e dispuseram das provas?!
Não lembra ao diabo. Mas não era tudo. Enquanto a Câmara e a Diocese discutiam sobre quem não é proprietário do terreno do carvalho, PJ e MP discutiam para decidir quem deve tomar conta do processo da tragédia. A PJ diz que não é da sua área, o MP diz que é.
Irra!
Entendam-se quanto ao terreno e ao processo.

Ao mesmo tempo, a Câmara fazia a sua reunião semanal com mais alguns ingredientes que, não fosse o tema uma tristeza, arrancaria gargalhada imparável.
Vejamos esta brilhante conclusão:
A Câmara - bradou Cafôfo aos jornalistas, depois da magna reunião - assumirá todas as responsabilidades que tiver de assumir após a averiguação dos factos. Não se confirma portanto, ao contrário do que alguns diziam, que terá de ser o Semeador a assumir as responsabilidades da tragédia. Vá bugiar!
Outra deliberação: a Câmara vai pagar os funerais das vítimas. Aqui não há gargalhada. Há um mau gosto nauseabundo. Uma propaganda política hipócrita, humilhante para os mortos e respectivas famílias a quem a esmola é atribuída. 
  
E depois a oposição. Que fazem aqueles não sei quantos vereadores que Cafôfo acusa de bloquearem o trabalho do executivo por ele liderado? Bloqueio?! Zé Manel? Bruno? Artur? O principal edil que se deixe de brincar. Esta oposição é anedótica. Bruno Pereira falou depois do plenário e macacos me mordam se percebi uma do que o chefe municipal laranja arengou! Logo ele que tem uma notável fluência no falar. Das suas 'gaguejadelas', fixei que não interessa se no Monte é a árvore A, B ou C - e o resto foi dizer que talvez sim, talvez não, talvez pelo contrário. 
Os outros vereadores do 'contra' nem piaram. Às vezes até convocam conferências de imprensa para a Praça do Município. Raio de óbvios!
Mau demais.

Bom: se não temos direito a levar uma vida normal, tentemos pois a menos anormal possível. 
O MP finalmente assumiu a investigação - delegue-a ou não na PJ. Deixemos trabalhar os entendidos. Sem perturbações. Queremos resultados válidos. É um pouco tarde, mas tenhamos esperança.
Quanto à Câmara e ao Governo, está mais do que visto que as críticas acutilantes só servem para desorientar ainda mais os desorientados titulares. Eles vivem da política e o tacho é o mais importante das suas vidas. São capazes de tudo por uma vitória eleitoral. Deixemo-los vegetar por aí, esperançados em que por uns tempos evitem criar problemas onde eles não existem. Finjam que estão a dormir. Acordem só para organizar comemorações nas datas assinaladas (sem foguetes, de preferência). Têm mais jeito para agentes de espectáculos do que para quadros executivos. Ainda bem que por esses municípios fora não tem acontecido nada, porque havendo coisa além do óbvio e do corriqueiro é uma apoquentação.  
Os próprios especialistas das tragédias, sempre com teorias para tudo, calam-se em certas alturas vá lá perceber-se porquê. É o caso. Mas por um lado é bom. Este Verão, os sabões não deram azar em matéria de incêndios. Aproveitamos até para dirigir os parabéns a quem tem planeado e orientado a prevenção de fogos, bem como aos operacionais que aplicam os planos no terreno. O diabo seja surdo.
Quanto ao carvalho da desgraça, oxalá que ainda não esteja tudo perdido. Deixem ver o MP. Se deste trágico arraial sair a tal medida de monitorizar as árvores suspeitas uma a uma - mesmo alguma malandreca com copa verde e a vender saúde - já nos damos por satisfeitos.
Continuem a governar e a governar-se, cavalheiros executivos. Temos de levar em conta que, a partir de Outubro, ou uns ou outros nos vão pôr a vida em perigo durante mais quatro anos. 
A gente sabe que se fugir do lume cai nas brasas.

26 comentários:

Anónimo disse...

Descanse Calisto, isto até pode ser ratoeira para os pró-ativos da CMF.. o que não falta são imagens e videos do antes e depois da peritagem oportuna. Pode ser que algum até tenha sido apanhado com uma das armas fumegantes na mão (em jeito de ramo)... e depois se desaparecer, alguém vai ver o sol aos quadradinhos...

Anónimo disse...

Amigo Calisto, acha que o MP é competente?
Se o fosse, tinha tomado logo as medidas que se impunham, não acha?
Foi preciso você levantar a questão há dias no seu outro artigo, para eles se mexerem. Incrível. Isso aconteceu a meio do dia 15, e só no dia 18 é que o MP manda vedar o local para preservar as provas !!!
Só por aqui, por esta situação, já dá para ver como o MP na Madeira funciona.
Eles e todas as outras entidades governativas desta Tabanca, são uma nódoa.
Não merecemos isto.

Anónimo disse...

A propósito de nem sempre os competentes serem "aproveitados" vem um caso do SESRAM.Quando não há dinheiro para contratar enfermeiros medicos ou comprar medicamentos, arranja-se um gabinete qie custou muito dinheiro para pór um amiguimho do Conselho de administração inexperiente a fazer um trabalho que era feito por quem já pertencia aos quadros ao longo de muitos anos.

Eu, O Santo disse...

Os jovens que emigraram perceberam mais rápido do que eu que nesta terra a competência, a dedicação e o esforço de nada valem.
Voltar para a Madeira foi o meu maior erro.
Confio em mim e em Deus, pelo que acredito que hei-de encontrar uma solução boa para mim(se calhar a que muitos anónimos querem... eu sair desta terra e nunca mais cá voltar).

Anónimo disse...

Não são necessários 3 dias para concordar com a análise. A Madeira precisa de ser resgatada... socialmente!

Anónimo disse...

Elemento relevante para o dito aproveitamento dos competentes, começa logo no celebre diploma dis DRs VERDADEIRAMENTE original no patrocínio da ausência de provas a serem prestadas e perante o qual se diga o vetusto Representante abanou candidamente as orelhas em concordancia.

Anónimo disse...

Caro Calisto,

Sem dúvida que continuaremos como estamos. O emprego não abunda, o melhor tacho é no governo regional/municipal.
A propensão para o estatuto tonto das figuras candidatas assim anunciam. Esperemos então pelas próximas tragédias. Sem lamentos pois sabemos que poucos querem mudar.
Como diz e bem, os mais competentes foram para outras paragens. Sera escolha ficar e viver uma liberdade condicionada?

Já agora e o Bloco de Esquerda? Alguém os viu por aí?

Anónimo disse...

Parabens Sr Calisto por mais este grande artigo, sem duvida a Madeira esta refem destes novos politicos que fazem uso do pior do Jardinismo misturado com incompetencia.

Anónimo disse...

Uma coisa de terceiro mundo. Isto só prova que o MP nesta terra são um bando de incompetentes. Então deixaram o Cafofo fossar nas provas para só depois vedarem. E ninguém vai preso? E o galho do plátano ninguém fala dele??????????

Anónimo disse...

Há um político que anunciou ter suspendido as actividades de campanha, mas parece que afinal estava de férias.
Quem será?

Anónimo disse...

Só me resta dizer SOCORRO e sei bem o que digo. DEUS ajude todas as famílias dos defuntos e/ou magoados a lutarem por justiça seja ela qual for. Bem merecem. Não deixo de AMAR A MINHA NOSSA MADEIRA, MAS SÓ PELA SUA BELEZA NATURAL E PELOS MEUS POIS ESTAMOS A VIVER NUMA SELVA

Anónimo disse...

Décadas de governo como o que tivemos, sempre com a mesma cor, tinha de dar nisto.Poucos contestavam, a maioria era a dona disto tudo. Os ventos sopravam a favor, o adormecimento era quase geral.Na boa.Dinheiros da UE,perdão de dívidas da Região, obras e mais obras,marinas, parques industriais, empregos públicos de fartura,orçamentos que davam para tudo, arraiais aos molhos, os que havia mais os novos que foram criados, festas do pero, da anona,da maçã, da cebola. Criaram-se ligações, acomodações,inércias,poderes, compadrios, ilusões, arrogâncias. O povo cumpria nas urnas e ajudava.Depois as tragédias fortes e feias, as dívidas brutais,um programa de resgate financeiro,o território num desalinho,as muitas construções com volumetrias que não respeitam as envolventes, o dinheiro a encolher,as árvores e as serras a precisarem de políticas certas.Agora é que são elas, as sequelas começam a aparecer e não há soluções mágicas.Os muitos que já pereceram, várias dezenas neste século, merecem que se respeite a sua memória. Que cada um diga e faça o que deve, com respeito.Seja qual for a cor e seja religioso ou não.

Anónimo disse...

Excelente análise, caro Calisto! De facto, estamos entregues à bicharada...
Mas, está nas nossas mãos tentar lutar contra este regime podre!!!!

Anónimo disse...

Os senhores leitores pensavam que era apenas o srº cafôfo o incompetente? Estão muito enganados. Para mim a maior incompetência e negligência foi o MP deixar passar 3 dias para vedar o local do crime, depois dos técnicos da CMF da confiança do cafôfo terem adulterado as provas! O assunto quando chegar a tribunal vão concluir que não foi possível apurar os responsáveis e as provas da negligência, e tudo como dantes, quartel em Abrantes! É assim que safam o peixe graúdo de ir bater com os costados na gaiola!

Anónimo disse...

O Cafofo amanhã vai desviar as atenções para o embargo do Savoy. O macaco não dorme?

Anónimo disse...

Macaco? Cafofo tem demonstrado ser um Estadista não ao alcance de todos ao contrário do Miguel Albuquerque que decretou 3 dias de luto e assim que o Presidente da Republica foi embora, lá foi o Albuquerque.... gozar férias no Porto Santo, fugiu e não assistindo aos funerais das vitimas.
Não esquecer que ele no próprio dia em que um Residente daquela localidade o confrontou que há 14 anos já vinha prevenindo, o ALBUQUERQUE assobiou para o lado e Mandou-o CALAR.....
14 anos, igual a 10 anos de Albuquerque e 4 de Cafofo.... e esta!!!!!!!! Quem tem maiores culpas??

Anónimo disse...

É o Rui Rabeto, foi marcar o ponto dia 13 e pirou-se para férias com a família toda ela funcionária pública. Entretanto agora já concluiu a licenciatura em lisboa.

Anónimo disse...

Bem que o Daniel, com ou sem assinatura, dá ao teclado para safar o Cafofo, e eventualmente safar o seu tacho.
Mas será difícil. O Daniel pode ser, mas o povo não é tonto.

Anónimo disse...

Caro Calisto como cidadã atenta é impossível ficar indiferente a toda esta tragédia, na qual manifesto o maior pesar aos afectados.
E temos que agir já por respeito a estas pessoas que perderam a sua vida de forma tão injusta.

Isto foi um claro aviso, após toda uma incisiva manifestação de receio pelos moradores que claramente estão atentos aos sinais.
São árvores que já ultrapassaram a sua “idade segura” pelo contexto em que estão inseridas, rodeadas de cimento ou pedras ou pela inclinação desse mesmo terreno. Apenas procuram o sol e ganham esta inclinação.
Existe um ciclo da árvore, que tem que ser respeitado em função do seu contexto na qual está inserido.
Os sinais são claros e estão a nossa vista.
No Largo da Fonte, no meu ver cortavam os plátanos e usavam a sua madeira como base de mobiliário urbano, e junto a essas mesmas plantavam outras árvores de médio porte. Todas estas árvores têm que ser analisadas, TODAS sejam plátanos ou carvalhos ou outras.
Inicialmente poderá não ficar tão bonito, mais mais que isso interessa a segurança, não tenham medo cortem as árvores já. E não é so no Monte, existem muitos lugares vulneráveis no centro do Funchal… A prevenção sai muito mais barato.

Fazendo uma análise preliminar do sucedido do monte, vemos que pela ausência de vento, que ouve um elemento desestabilizador e esse poderá ter vindo da vibração sonora. Se tudo fizer sentido, como algumas testemunhas afirmam, um galho de plátano ( tendo em conta que a sua copa é superior) bate no Carvalho que se encontra fragilizado e este cai.

Caros políticos é preciso CUIDAR. Há que assumir a realidade, que há muito isto era previsível. Respeitem a VOZ do povo , são eles que os puseram onde estão. Honrem, e oiçam a sua VOZ, são eles que estão indirectamente a monitorar diariamente estas árvores.

O perigo está lá e vai continuar até alguém um dia ter a coragem de ver que :
“A beleza de uma árvore ou conjunto de árvores não pode ser superior à segurança das pessoas.”

O que dói mais : Uma árvore a ser cortada ou perda de uma vida humana ?

Anónimo disse...

O Cafofo ficou refém da sua própria teia…. Ao chegar à Câmara, resolveu substituir todos os técnicos habilitados por malta amiga dele, por estagiários, etc; o resultado foi que a Câmara neste momento está desorganizadíssima, os técnicos de cada departamento mudaram para outro departamento, onde não percebem nada do assunto… o resultado está à vista. E não se sabe publicamente o desastre que vai nas outras seções da Câmara. O senhor é mesquinho, faz “mudança por mudança” mudando para pior, não tem qualidades de chefia, e isto mostra bem o que ele fez da Câmara, que antes funcionava “sobre rodas”. O problema é que esses técnicos têm medo de se manifestar publicamente, porque sofrem represálias. Mas é só falar com eles na rua…

Anónimo disse...

O anónimo das 23:42 diz umas verdades.
Com respeito.É indigno alguém chamar macaco a quem quer que seja.O Senhor presidente da Câmara foi eleito e merece o mesmo respeito que qualquer outra pessoa. As mudanças resultam dos votos nas urnas.
A cidadã das 9h também diz coisas que fazem pensar.

Anónimo disse...

Anonimo das 09.38. Igualmente cenário no Desgoverno. Areas sensíveis como educação, saúde, ambiente esta entregue a gente sem CV , experiencia ou qq conhecimento. Resultados começam a chegar , nalguns casos com efeitos preversos. Aquilo que o Calisto escreveu sobre mérito nao pode ser mais real. Pergunta.se ate quando se vai demorar a resgastar socialmente esta terra.? Precusa.se de um Paef social....

Anónimo disse...

Então antes do Monte Cafofo era o herói a tudo o que respirava na cidade era graças a ele. Depois acontece a desgraça e a responsabilidade é do carvalho, do terreno da Igreja. Tem vergonha e demite-te.

Anónimo disse...

Uma coisa era se ninguém tivesse alertado para aquela situação, porque temos árvores em toda a nossa ilha e é impossível verificar todas as árvores, mas uma vez que tanto a junta de freguesia do Monte como alguns moradores alertaram a Câmara Municipal e esta tendo conhecimento, nada fez, aí não há desculpa possível... O que mais me revoltou foi o Cafofo no mesmo dia quando chegou à Câmara, no seu discurso só tinha como preocupação em salvar-se politicamente, primeiro disse que a árvore que caiu foi um carvalho e não um plátano(eu enquanto cidadão quando vou à Câmara alertar para uma árvore que na minha zona está em risco, não sou obrigado a saber se é um plátano ou um carvalho ou um pinheiro...) e em segundo já estava a dizer que o terreno onde se encontrava a árvore era da Diocese e não era propriedade da Câmara e mais tarde viemos a saber que afinal aquele terreno não está registado por ninguém e quem fazia a manutenção daqueles jardins era a Câmara Municipal. Isto só veio revelar o carácter do Cafofo e veio mostrar que a sua única preocupação não é a população mas sim a sua imagem politica. Já tivemos um caso exactamente idêntico de uma Câmara que era governada pelo PSD e os responsáveis pediram demissão e mais tarde vieram a ser condenados com pena de prisão... O Cafofo se for uma pessoa minimamente séria tem que pedir a sua demissão, porque quem quer estar na politica tem que assumir as suas responsabilidades. A politica não é só para ganhar dinheiro e ficar famoso e ser convidado para eventos...

Anónimo disse...

A árvore que caiu foi um carvalho. Carvalho não é plátano.O que não quer dizer que não se preste atenção a todas as árvores. Preocupação política? Maior vergonha que a junta de freguesia do monte não houve.Com papéis e tudo, a circularem, logo de seguida pelas redes sociais.Há muito povo revoltado.
Os moradores alertam a Câmara há muitos anos.
Ler a entrevista no Funchal notícias com o Eng. Costa Neves ajudava.

Anónimo disse...

Não sei se muitos comentários que por aqui andam, me fazem chorar ou rir....porque enquanto uns acusam a cmf outros arranjam subterfúgios para limpar a imagem do atual Presidente.
Meus amigos, temos que ser honestos e pragmáticos. E óbvio que não foi a CMF na pessoa do seu presidente ou Vereadora que derrubaram o carvalho. E óbvio também que não era essa, com toda a certeza a vontade deste intervenientes. Acho que até aqui estamos todos de acordo.
Agora que aconteceu a tragedia, todos também sabemos que aconteceu. Que 13 pessoas perderam a vida, que muitos estão feridos e traumatizados, sabemos.
Então pensemos todos - o espaço e domínio público, jardins públicos cuja manutenção e da responsabilidade do município há décadas, talvez um seculo.
As reclamações dos moradores foram dirigidas ao Município, e respondidas (as que foram) pelos seus titulares políticos, sem questionar nem remeter reclamações a Diocese, nem ao Padre, nem ao Bispo, foram todas assumidas que as intervenções seriam feitas oportunamente, sem que até hoje víssemos essa oportunidade ou necessidade de ação.
QUATRO ANOS, não são quatro dias....e tempo suficiente para morrer um carvalho, quando não há pervencao.
Tiveram tempo suficiente, no seu mandato de verificar o estado da cidade e garantir a segurança das PESSOAS.
Não venham com desculpas nem com areia para os olhos do povo. Já não somos ignorantes. Já não "cola" qualquer desculpa, por muito elaborado que ela tenha sido feito pelo melhor consultor de imagem do mundo.
Para terminar, deixo a seguinte frase de Theophile Gautier: "As mais belas qualidades tornam-se inúteis, quando a força do caráter não as sustenta".