“Não vamos trabalhar
fechados nos gabinetes”
O secretário regional de Mar e Pescas reuniu-se durante mais de três horas com armadores, mestres e pescadores,
no Museu da Baleia, no Caniçal
eira no Museu da Baleia, no Caniçal, com armadores, mestres e pescadores associados da Coopesca, e com eles levaram o director dos serviços de Lotas e Entreposto, Pedro Delgado, e o director de serviços de Inspeção e Controlo, Nuno Gouveia.
A conversa entre governantes, armadores e pescadores durou mais de três horas. Questões como as quotas para 2020, o preço do pescado, os apoios, novas infraestruturas e o funcionamento das lotas, entreposto e outros serviços dominaram o encontro.
O secretário regional de Mar e Pescas começou por dar as boas notícias, para 2020: um aumento da captura do atum voador de 2000 toneladas para 2200 e de 44 para 50 toneladas de atum-rabilho e uma descida no atum patudo das 3300 para as cerca de 3000 toneladas. “Em relação ao atum patudo, vamos perder 350 toneladas em vez das 700 iniciais previstas, e isso fica a dever-se ao trabalho do director regional e da secretaria”, afirmou Teófilo Cunha.
Uma das questões mais reclamadas pelos pescadores é a regra comunitária que impõe que na pesca acessória, destinada às pequenas embarcações, por cada atum rabilho pescado, espécie com maior valor comercial, o pescador tenha de trazer a bordo 19 peixes de outras espécies.
Com algum trabalho de campo realizado nos últimos meses, esta regra foi alterada e desde Janeiro deste ano que o número de outras espécies foi reduzido para metade e o pescador não tem que trazê-las a bordo para poder descarregar o atum rabilho, essa espécie de “contrapeso” passa a ser contabilizada ao final da época de safra, altura em que o pescador tem de fazer o acerto de contas.
Num encontro muito participado, a falta de pessoal foi outra das reclamações ouvidas. Assunto que o secretário regional arrumou de imediato, ao anunciar a contratação 11 funcionários que serão distribuídos pelos serviços das lotas.
O governante deixou uma garantia a armadores e pescadores e disse que aquela reunião era um exemplo do que ia afirmar: “Nós não vamos ficar fechados nos escritores, eu e o director regional de Pescas não somos pessoas de gabinetes, vamos andar no terreno a ouvir as pessoas e a trabalhar com todos, armadores, mestres, pescadores. Antes de tomarmos decisões, vamos procurar falar convosco e o mesmo peço a vós, falem connosco quando tiverem dúvidas, as nossas portas estão abertas, na Secretaria e na direcção de Pescas. É falando, conversando, ouvindo os outros e deixando falar quem quer falar, é assim que nós conseguimos resolver os problemas, é assim que queremos trabalhar com todos vós.”
SRMar
9 comentários:
Fechados nos gabinetes não, mas sim em jaulas de peixe
Não sei como este Secretário do Mar e das Pescas teve capacidade para gerir uma Câmara.
Esperemos que dê lugar a outro mais capaz.
Mas o Teófilo já tem gabinete ou ainda continua tudo provisório?
Sugestão: porque não transformar uma traineira subsidiada para abate num escritório flutuante? Seria dois em um …
A vergonha de vencimentos sem contar com despesas de representação
20.20,
Essa era uma das medidas do Mentiras para criar 5.000 postos de trabalho na economia do Mar?
Teófilo, onde te foste meter...
Continuavas quietinho em Santana, com o apoio dos eleitores e a caminho do terceiro mandato autárquico. Mas não, foste tutelar uma secretaria que não é o teu forte e com dossiers polémicos
Agora, de autarca acarinhado passaste a secretário fortemente contestado e provavelmente a primeira remodelação governamental.
E é um feito, tudo em 100 dias.
Caro Teófilo utilize a sua experiencia e o seu saber para aviar um receituário para engorda dos peixinhos, tipo frangos no galinheiro.
Vá lá...
o Pirófilo, aliás, Teófilo gosta de estar no fogo...
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