"ABAMA não se liberta do passado"
A Empresa de Gestão do Sector da Banana
(Gesba), que é tutelada pela Secretaria Regional de Agricultura e
Desenvolvimento Rural, voltou a ser alvo de críticas por parte da cada vez mais
isolada Associação de Produtores da Banana
da Madeira (ABAMA), que insiste em dar sinais de vida sempre que se
aproximam momentos de decisão política, como é o caso da discussão do Orçamento
Regional, que será debatido no decorrer da próxima semana.
Invariavelmente, a ABAMA não apresentou nada
de novo, apenas um rol das críticas do passado, somente com o propósito de
tentar desestabilizar o sector, através de apreciações sem sentido e que são
facilmente rebatidas e desarmadas com a transparência, números e dados que
provam a superior gerência da Gesba.
Conscientes de que a tentativa da ABAMA no
sentido de ressuscitar as cooperativas, que pagavam aos produtores a seis
meses, quando o faziam, e cujas dívidas foram assumidas e liquidadas pela
Gesba, será sempre um propósito de cada comunicado que emite, gostaríamos de
alertar a opinião pública para o crescimento sustentado da produção de banana, que
em 2009 era de cerca de 13 mil toneladas e que no ano passado ascendeu as 21 mil
toneladas. Um aumento de 54% que é revelador da confiança que os produtores têm
no sector e que contraria a ideia avançada de que estão a desistir e a
abandonar terrenos.
Por si só, estes números seriam suficientes
para arrumar as críticas infundadas, maliciosas, com propósitos políticos de
difícil entendimento. No entanto, há mais dados que sustentam o trabalho que
tem sido desenvolvido pela Gesba, nomeadamente o aumento muito acentuado na produção banana
Extra, que em 2919 representou 74% da produção, batendo o melhor registo que
era de 68%, a renovação do seguro de colheitas coletivo, em 185 mil euros, ou a
distribuição novamente dos fatores de produção, em 727 mil euros.
Para além destas
medidas, a Gesba renovou os referenciais de qualidade (ISO22000 segurança
alimentar, Global Gap e GRASP), em Abril do ano passado fez também um pagamento
excecional de 0,04€/kg produzidos em 2018, valor que ascendeu a 670 mil euros,
e estará a realizar investimentos, que visam dotar a empresa de meios no
sentido de aumentar a qualidade da banana e a formação junto dos produtores.
Perante estes
dados, comprovados e escrutinados, são facilmente contrariadas as injuriosas
críticas apresentadas pela ABAMA, que apenas demonstram a contínua perda de
credibilidade de um organismo que não se liberta do passado.
5 comentários:
Blá blá blá à parte, o que é certo é que a banana está sempre a aumentar de preço ao consumidor e neste momento já vai em €1.50 ao kilo. Recebendo os produtores cerca de 50 cêntimos por quilo, a Gesba está a embolsar neste momento 1 euro por cada kilo vendido. Já agora, vale a pena pensar nisto.
18,57,
Planta uma bananeira no quintal. Assim já não precisas de comprar.
A secretaria da agricultura é a vergonha desta terra quem está a frente não tem perfil nem conhecimento para tal.....
Quando vão os agricultores receber parte dos lucros da gesba de 2019 ?
Então os agricultores recebem os lucros de uma empresa?
São sócios?
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