PARABÉNS AO COLEGA DE PEDRO
Caro Vice
Ainda não tive ocasião de lhe apresentar as minhas felicitações pela recente subida pessoal nos meandros do seu partido e do desgoverno regional. Os comentadores políticos derretem-se a elogiar a sua prestação no congresso da passada semana e não quero ficar atrás, daí esta singela carta.
Desculpe não o tratar por tu. O Doutor fê-lo com o seu amigo Pedro, dos tempos da Jota, e que hoje vive um breve período como primeiro-ministro de Portugal. Mas isso de Pedro para aqui, Pedro para acolá pode ficar bem na reinação de um congresso. Aqui, na hora de serviço, sou incapaz de o tratar por João, assim a seco.
No próximo jantar debatemos este capítulo da etiqueta, se concordar.
Parabéns, pois, pela discursata inflamada no encerramento da reunião semi-magna. Semi porque, assim como há um 'Meio Chefe', no congresso compareceu meio partido.
Tratou-se de uma intervenção a falar grego para troiano entender. Ou seja: o apelo a Pedro para que se despache nas soluções necessárias a Portugal, porque já ninguém aguenta crise tamanha, não se destinava propriamente a ele, Pedro, porque o Dr. Cunha e Silva 'marimba-se' obviamente para o que se passa no País. O alvo era, evidentemente, o seu 'Meio Chefe' Jardim, que de tanto engonhar com o sai-não-sai de cena está a levar os madeirenses para o despenhadeiro.
Claro que isto não se pode dizer em público, mas fica registado aqui no círculo restrito da 'Fénix'.
Também lhe queria dirigir felicitações sinceras pela promoção que parece constituir o Dr. Vice Presidente haver sido nomeado gestor principal no processo de recuperação pós-tempestades. E entendam-se tempestades como as enxurradas, os incêndios e os projectos megalómanos do desgoverno que resultaram no descalabro que todos conhecemos. A marina do Lugar de Baixo, por exemplo, beneficiará da Lei de Meios porque obedece aos critérios de catástrofe.
Se me permite um comentário, direi concordar com a douta decisão do rei da tabanca: estragou, consertou!
O Sr. Vice liderou aqueles abortos mal feitos das Sociedades de Desenvolvimento, como a dita marina do Lugar de Baixo, e bem assim os parques para cabras empresárias, os centros cívicos, mais obras no litoral que nem agarradas às da Madeira Velha conseguem resistir a uma chuvada mais forte ou a uma batida de mar SW.
Ou seja: o Vice estragou a 'obra feita', justa é a sua nomeação para consertador.
Só que há uma observação a que não resistimos: esses consertos saem tremendamente caros ao contribuinte. É que todos sabemos o que tem contecido: o desgoverno constrói, a obra daí a dias esboroa-se, vai-se para o conserto, daí a dias vem tuto abaixo outra vez... e andamos nisto. Dinheiro a rodos e uma carga de trabalhos para os sacrificados retroescavadores Avelino, Jaime e companhia.
Em suma: parabéns pela sua promoção a consertador. E pêsames ao povo que terá de pagar, para cada obra da Madeira Nova, a reconstrução, a tempestade, o conserto, o desmoronamento, a reedificação, os estragos, o conserto - e por aí adiante.
Bom trabalho, pois. Peço que transmita os meus sentimentos solidários aos empreiteiros do regime, que por este andar não têm uma hora de descanso- é facturar, facturar.
Cumprimentos
LC
Pedro deu tampa no rei da tabanca, em matéria de revisão, mas com o Vice enganou-se. |
32 comentários:
equanto hover euros o joão vai gastar depois passa para o garces como as sociedades de desenvolvimento o qual garces sempre foi contra mas como sempre o meio vice onde a euros para dar e gastar ele esta presente agora quando chegar a madeira ja tem mais poderes porque o meio chefe no ultimo conselho de governo deu-lhe mais poderes
Sr Calisto, recorde-me porque estou, com certeza, com problemas de memória. Pode enumerar as obras do amigo do Pedro a que se refere no texto?: "os centros cívicos (???), mais obras no litoral que nem agarradas às da Madeira Velha conseguem resistir a uma chuvada mais forte ou a uma batida de mar SW (???)."
Estou curiosa...
Quem te encomendou esta carta?
Parece-me haver um lapso no texto. Se me permite, onde o Calisto escreve SOCIEDADES DE DESENVOLVIMENTO de ler-se: SOCIEDADES DE ENDIVIDAMENTO.
Continuo à espera sr. Calisto
Caríssimos Comentadores
Vamos por capítulos:
I
Quem me encomendou esta carta, como alguns leitores descobriram, foram o Dr. Miguel Albuquerque e o Dr. Manuel António, em separado. Coincidência.
Para quem acha que se tratou de uma encomenda do próprio Dr. Cunha e Silva, para ser assunto, desengane-se.
E para que nos metemos na alhada?
Para garantir o pluralismo na Região. Ainda que sem contar com 3 milhões no orçamento da tabanca.
II
À ilustre Comentadora Sandra Mendonça, levando em conta a sua confessada má memória, não vamos estar aqui com evocações exaustivas, porque amanhã a Comentadora Sandra Mendonça já se teria esquecido. Não? Ora, consegue fixar aquela tragédia no calhau de Câmaras de Lobos, uma fortuna com paredões faraónicos, em redor do 'Espada Preto', para não servir nada de nada. Mais o mausoléu em S. Pedro, Santa Cruz, onde nem o parque de estacionamento conta com fregueses, quanto mais as projectadas lojas. Mais o monstro do fórum em Machico, de que nem o cabeleireiro funciona (há dias pelo menos já não funcionava)? Trata-se de uma manada de elefantes brancos por aí que ninguém tem memória capaz de os fixar. Assim, deixamos à vista apenas a marina no Lugar de Baixo, que levou balúrdios para construir, mais fortunas para reconstruir, mas 4 milhões agora de una calotes atrasados. Fora o que Zé terá de pagar ainda. Julgamos que a marina representa o resto do sistema desenvolvimentista.
Para não cansar a memória.
III
Quanto às sociedades de 'endividamento', claro que tem razão, Dr. Jorge Figueira. Mas permita-me também uma ressalva: essa ideia louca das sociedades não saiu da cabeça do Dr. Cunha e Silva. Só que, jardinista inveterado que continua a ser, ele vai apanhando estoicamente com a pancada, para tirar a carga do seu 'Meio Chefe'.
O sr. Calisto está mal informado ou mal intencionado. Prefiro acreditar na primeira.
Continua sem me responder a uma pergunta direta, porque simplesmente não tem como responder.
continuo a querer saber quais os "centros cívicos e as obras no litoral que nem agarradas à Madeira Velha conseguem resistir a uma chuvada forte ou a uma batida de mar de SW", construídas plas Sociedades de Desenvolvimento.
vá lá sr. Calisto.
A média de ocupação dos Parques Empresariais é superior a 50%. Por isso deve haver espaço para colocar por lá alguns bois.
À Comentadora Sandra Mendonça:
Não tenho culpa da falta de memória que confessadamente lhe tolhe o raciocínio.
Já lhe dei exemplos.
Centros Cívicos? Simplesmente olhe para cada um deles.
Ao Sr. Ricardo Menezes:
Isso dos mais de 50% de ocupação dos parques empresariais deixa dúvidas. E o caberem lá os bois ou não, também depende.
O sr. Calisto persiste na mentira. As sociedades de desenvolvimento só construíram um centro cívico. O do Estreito da Calheta.
E continuo à espera das "obras do litoral que nao conseguem resistir a uma chuvada ou a uma batida de mar de SW."
vá lá, Sr. Calisto. O senhor enrola na conversa, mas nao concretiza nada.
Quanto aos centros cívicos, o do Estreito da Calheta vai na mesma linha desastrada dos outros. Em tudo.
Sobre a obra do litoral que não resiste a uma chuvada nem ao mar SW... a marina do Lugar de Baixo não é, de certeza.
Pois, já não se lembra.
E agora vou tratar de fazer alguma coisa de útil. Mas quando melhorar da memória, comunique, porque será
mais fácil evitar um debate de surdos.
Passe bem.
Enrolou, enrolou, falou em Centros cívicos e varias obras no litoral, mas afinal a montanha pariu um rato. Porque simplesmente as Sociedades nao construtiram centros cívicos, e para além da Marina, o Sr. Calisto nao se lembra de mais nenhuma obra do litoral construída pelas sociedades que " nao resista a uma chuvada ou a uma batida de mar".
Isso mesmo... bom fim de semana.
entao sr. Calisto. censurou os dados sobre os parques empresariais?
Coisas estranhas, hoje, a começar pela falta de memória.
Sr. Ricardo Menezes, os dados sobre os parques empresariais estão num seu comentário aqui acima.
nao, nao estão.
Eu enviei um post, onde lhe disse que o parque da Camacha esta lotado. o de Machico e estreito de C.Lobos para lá caminham. E que nos últimos meses foram inaugurados mais de 30 pavilhões, em Santana, porto Moniz, calheta e ribeira brava.
Anda mesmo mal informado Sr. Calisto. ou então acredita muito nas suas suspeitas fontes.
Não recebi esse post. Vai este agora.
E não sei o que tem a ver não ter recebido e publicado um post com o andar bem ou mal informado a respeito das SD. Mas, sobre o caso em concreto, eu julgo estar bem informado, embora andasse convencido de que haviam sido inaugurados 31 pavilhões e a ocupação estava nos 49,7%.
Francamente, Sr. Ricardo Menezes!
andou a fazer uma pesquisa rápida sr. calisto. Muito bem. Entao no post que deixou acima, os 50% deixavam-lhe dúvidas. Agora já nao?
francamente..
Mandem as contas das sociedades de endividamento para (a)os Sr(a)s Ricardo Meneses e Sandra Mendonça. Pagam todas elas a avaliar pela acutilância demonstrada em não querer ver a realidade. Resta-lhes pagarem sozinhos para verem quanto custa.
Os parques podem agora estar com boa utilização mas isso pode bem ser poeira para os olhos , se a renda agora cobrada for de metade daquela que foi prevista isto só significa que em vez do prejuízo ser total o mesmo será de ''apenas'' 50% , mal menor concerteza mas que não fará das mesmas os casos de sucesso que se paregoa por aí .
Os arautos da desgraça.
Se estão vazios, é porque estão vazios. Se têm boa utilização, é porque deve haver tramóia pelo meio.
Já ouviram falar em política de incentivos?
Então o Centro Cívico de Santana foi obra de quem? Não foi da SD? Realmente há gente que teima em não ver o óbvio!
Deve estar a confundir com o Edificio de Serviços Públicos, que reúne serviços de notariado, finanças e Administração Pública.
Não tem nada a ver com Centro Cívico.
Se não sabe, é melhor não inventar.
http://www.youtube.com/watch?v=SsfkWB9Fn-8
O video da inauguração do Edificio de Serviços Públicos.
Centro Cívico só na cabeça de alguns más línguas.
Amigo Luis Calisto:
Na beira mar não é só a marina do Lugar de Baixo que tem sido um sorvedor de dinheiros públicos. Há outros exemplos como promenade e os restaurantes da Praia da Madalena do Mar. O enrocamenro da praia da Calheta que ainda hoje está em obras porque todos os anos o mar inflige-lhe danos. As recargas de areia amarela de que tem sido alvo...porque a malta a leva nos calçôes e nas chinelas para casa....
e no jardim da serra tambem não á um centro civico? devo ter sonhado.
Caros Senhores
Quadros profissionais receberam no fim-de-semana passado a missão de desmentir o indesmentível, aliás prática corrente nesta terra. Que se pode fazer?
A praia da Calheta não é uma obra das Sociedades de Desenvolvimento.
Ou andam equivocados ou então mal intencionados.
A praia da calheta é uma obra da ex- Secretaria do Equipamento Social.
Custa muito se informarem, antes de acusarem pessoas e instituições?
tem razão sr. Calisto. Desmentir as mentiras aqui referidas. Por muito que repitam uma mentira ela nunca será verdade.
fique bem.
O que tem a ver os restaurantes da Madalena com o mar? Francamente...
Quadros profissionais? essa é de se mijar a rir.
a Praia da Calheta é uma obra da ex-Secretaria do Equipamento Social.
Nada tem a ver com as Sociedades de Desenvolvimento.
Será que custa muito se informarem antes de acusarem pessoas e instituições?
Pelo facto da Praia da Calheta ter sido obra da ex-secretaria do Equipamento Social o dinheiro deixa ser do erário público, passa a ser do Joselito do Caminho do Terço que vendia 3 pentes por 15 tostões na Fernão de Ornelas.
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