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sábado, 20 de abril de 2013

Delírios da Madeira Nova



RÁDIO SEM PERFUME DE CRAVOS


Na Levada do Cavalo, há mais papismo do que no papado



Vem aí o 25 do 4. 
Pois a RTP-M dependura-se na emissão de Lisboa (que é para justificar a existência de um centro regional...) e deixa em mãos cubanas o odioso das tenebrosas comemorações abrilistas. Quanto à RDP-M, pior: não há nada no 25 de Abril e ponto final.
Os trabalhadores radialistas da área editorial evidentemente estão revoltados. 
Ora, o nosso ex-companheiro de DN Miguel Cunha, chefão das programações (a sério) meteu-se em mais uma das suas relaxantes hibernações no 106 do Praia Dourada. Porém, antes de cruzar a Travessa, fez m...: não existe Abril, portanto é errado comemorar-se o que quer que seja, deu a entender. E decidiu decidir o que decidiu.
Bom: Miguel é homem de acção, com grande capacidade laboral, mas falta-lhe aquele clique da sensibilidade que resolve num ápice questões as mais complexas. Neste caso, a sua ideia compagina-se com os princípios trogloditas de 'Meio Chefe' sobre as revoluções: são todas boas se os cravos não cheirarem a vermelho.
Mas, no caso, parece-nos que na RDP-Madeira há mais papismo do que no próprio papado.
Um dia, os crânios regionais recompensarão devidamente Miguel Cunha. Espera por isso, Caro Amigo.
E não te esqueças, Miguel: o povo, esse corpo volúvel e interesseiro, passou a outra fase. A tua decisão dá-se quando a plebe canta novamente o Grândola por todo o lado.

3 comentários:

jorge figueira disse...

As comemorações estão já relegadas para o bolor da história qual 1º de Dezembro de 1640. Aliás isso justifica-se, pois como sabemos, foi por causa da Constituição da Liberdade, surgida em Abril, que hoje temos fome, desemprego e insolvências. Os demagogos nada têm a ver com isso.

Anónimo disse...

Só falta dar o passo em frente e rebentar com não sei com quantos anos de radio e televisão na madeira.Há gente que se julga qualquer coisa mas devia era render-se á sua evidência porque só estão nos cargos pelo príncipio de peter ou por amizades golfescas.

Luís Calisto disse...

Por isso é que o homem não larga a revisão da mão!