HISTÓRICA ADM VAI DESTA PARA MELHOR
A Associação de Desportos agoniza em vésperas do último suspiro. O que não é mais do que seguir a moda regional: não há dinheiro, falência com ela. E os credores é que pagam a crise.
A proposta é do administrador da insolvência: uma vez que as investigações para o apuramento dos bens da ADM encontraram resultado zero, ou seja, um património que não chega para 'a cova de um dente', o caminho é o do encerramento do processo por "insuficiência de massa insolvente".
O inventário já efectuado fala de bens cujo valor não ultrapassa, como nota o administrador da insolvência, o definido por lei (n.º 7 do artigo 232.º do CIRE).
Para não perder tempo, há já uma ideia para o futuro do arquivo da Associação de Desportos: doá-lo à Biblioteca Pública Regional.
Os credores, que provavelmente ficarão de mãos a abanar, são um magote deles, entre os quais a Auto Zarco, a Bravatour, Banif, EEM, Policópia e vários institutos públicos regionais.
A realidade é crua: a principal fonte de rendimento da ADM estava nos subsídios do governo regional. Como a crise corrente impõe uma redução drástica nas despesas públicas, "facilmente se constata que a Associação de Desportos da Madeira não tem qualquer viabilidade".
Serão lançados ao esquecimento, pois, tempos áureos vividos pela ADM, desde a sua fundação informal em Julho de 1958 e estruturação oficializada em Maio de 1960.
O objectivo da Associação ora falida, com sede social à Rua dos Netos, visava "agrupar os clubes da Madeira que se dedicavam à prática do desporto federado e que não possuíam associação própria da modalidade".
NOTA - 'Fénix' dispõe do Relatório do Administrador de Insolvência, que pode ceder aos Leitores interessados. É só contactar por e-mail.
1 comentário:
Assim, uma a uma, as velas da Festança da D. Constança apagam-se.Quem as soprou?
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