MADEIRA AO VIVO

TURISMO: PORTO SANTO vs MADEIRA

A Madeira fazendo promoção à custa da mais pequena ilha? Vá lá tirar a coisa a limpo!

Debateu-se esta noite de quarta-feira, na RTP-Madeira, o crítico turismo no Porto Santo - iniciativa televisiva oportuna, senhores directores Miguel Cunha, Martim Santos e Gil Rosa, já agora.

Ao fim da tarde, muito antes do programa, 'Fénix' recebeu a informação de que haveria críticas aos madeirenses da parte dos participantes no espaço TV. Estava já tudo gravado (num estúdio improvisado no 'Vila Baleira'). Críticas aos madeirenses? Que madeirenses?

Lá fomos seguir no '2' o que os porto-santenses tinham a dizer a respeito da temática. E, realmente, percebemos o desejo local de separar águas em termos de promoção turística. Porque - ouvimos na pantalha - a Madeira (ilha) faz promoção à custa do Porto Santo (ilha).

Nada percebemos da matéria em causa, de visitas, ocupação de camas, etc. Mas, por via empírica, somos capazes de arriscar o seguinte: por que não faz chi-chi cada um com a sua? Se o Porto Santo se sente lesado, não dizemos que os seus habitantes partam para a independência, porque asneiras dessas já temos 'Meio Chefe' a expelir da boca para fora na guerra dele com Lisboa. Mas que os porto-santenses façam a sua promoção. Se assim acontecer, os espertalhões da Av. Arriaga, no Funchal, deixarão de meter a praia dourada nos prospectos de propaganda da Madeira. E a Vila - ou Cidade - Baleira livrar-se-á da obrigação de escrever 'Visite o Porto Santo - Madeira'.

Cada um a fazer coiso com a sua!

A mensagem que recebemos de um amigo porto-santense, à tarde, prenunciava: alguns entrevistados não reconhecerão que, sem os veraneantes madeirenses, o comércio da pequena ilha desaparece nos 9 km de areia. 

Bom, mas isso é lá com quem exerce o comércio local. Cada um sabe de si.

Moral da história: chicharros para um lado, bogas para outro, cavalheiros! Cada qual, sua promoção!

E, já agora, não seria mal pensado rendibilizar do ponto de vista turístico as datchas oficiais na ilha, desde que não façam concorrência desleal aos empresários do sector.

Já chegam aqueles pacotes navio-carro-hotel dos Sousas (voltámos à carga, Caro Luís Miguel) que deixam residenciais (como a do nosso Amigo Rosado, segundo ouvimos no programa) com zero hóspedes numas férias da Páscoa!

Chiça!