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domingo, 23 de fevereiro de 2014

DESABAFOS



Recebemos um texto alusivo aos serviços de fruticultura das Quebradas de Baixo, Santa Rita. Apesar de termos nascido no campo, entre pereiros, castanheiros e couves, não somos dos mais habilitados em matéria agrícola, a não ser na hora da mesa e da sobremesa. Assim, dado que o texto mostra um quadro de 'fruta com bicho', quem souber que lhe responda convenientemente, porque para os conhecimentos do 'Fénix', como diz o outro, 'é muita fruta'.




Um infernal “Centro de Fruticultura”



Certamente, já ouviram falar deste Centro. Talvez até passaram por lá para comprar árvores de fruto. Se isso não aconteceu, a partir de hoje a vossa curiosidade será despertada…
Como diz o ditado, “quem te viu e quem te vê”, ouvi dizer que, há uns anos atrás, quando havia “Chefes” humanizados e competentes, havia muitas árvores de fruto à venda, e as árvores eram bem cuidadas e tratadas. 
Atualmente, tudo secou. Secou o sistema de rega roído pelos mamíferos lá abundantes e consequentemente secou a produção. Não é confrangedor se tivermos em conta que esses frutos normalmente eram roubados, oferecidos aos “paparazzis” do sistema ou apodreciam no gabinete do “capataz” do chefe. 
As árvores de fruto que faziam as “delícias” dos visitantes, denotam um aspeto desleixado, desolador à vista, um verdadeiro abandono, enquanto que as árvores de fruto para fornecimento aos agricultores, só estão à venda para certos “amigos” dos “capangas” lá existentes. E por incrível que pareça, para visitar esta “Quinta das Ervas” é preciso pagar!
Os “capangas bufos do chefe” só existem para perseguir, injuriar, e chatear os trabalhadores, com ameaças de castigos e processos. Controlam tudo. Imagine-se que até controlam o tempo em que o trabalhador vai dejetar, ou o tempo que demora a beber água. O que custa engolir é o fato de serem eles os mais beneficiados em tudo.
Dizem eles que o “chefe” só é chefe por ser compadre de um certo diretor conhecido como o “fininho” e como ele só percebe de bananas, não manda nada, são os “capangas” que mandam e até se gabam disso nos cafés da zona.
Outra coisa que o diretor regional não sabe ou não se importa é que um dos “capangas” não tem quaisquer habilitações profissionais ou técnicas, não sabe escrever ou falar, é do tipo “brutamontes”, sendo auto nomeado “capataz do chefe”, pago para fazer queixinhas com intrigas, e a quem o “chefe” dá cobertura a 
tudo o que esse “leirão” lhe diz…
O outro “capanga” vem e vai todos os dias para os lados da ponta oeste, com direito a ajudas de custo, viatura atestada que fica inoperacional durante o dia, para estar disponível à hora da saída de “sua excelência”. Porém, estes serviços reclamam falta de viatura e no entanto assegura uma a um fulano que se desloca do campo para o Funchal para fazer exatamente o quê? Perseguir, criar ansiedades e depressões coletivas a quem apenas pretende desempenhar as suas tarefas com respeito. Será mesmo necessário a presença deste ilustre? Não existe outro “bufo” mais próximo e que custe menos? 
Foram vistos funcionários deslocarem-se em viaturas particulares, resta saber o que vão fazer? 
Em conclusão, o “chefe” tem um braço direito e um esquerdo, dois “furões” pagos para caçarem coelhos fora das “tocas” e tudo o que fazem ou dizem, está autorizado pelo “chefe” ou por eles próprios.
Outro erro grave, mais um dos muitos existentes, prende-se com o atendimento ao público. Um “lapso germinante”, daqueles que não se sabe ser macho ou fêmea, e que é de uma falta de educação sem precedentes, trata os 
agricultores por “vizinhes” exatamente como os feirantes do “Bairro da Lata”. No entanto está sempre disponível para receber “luvas”, quando aconselha a aquisição das tais árvores guardadas para os tais “amigos” recomendados.
Para aumentar o “grosso” dos incompetentes deste sector, caiu de “paraquedas” uma senhora engenheira, a quem foi atribuída a tarefa árdua e exaustiva de chefe da cantina. Coitada da cozinheira que precisa de autorização para tudo o que deita na panela. Com tanta supervisão, era de prever uma melhoria mas não foi esse o caso. 
Nestes serviços, toda a gente dá ordens. “Chefes” não faltam! 
Neste contexto estão quatro, até parece aquelas obras da Câmara na via pública onde estão cinco engenheiros a supervisionarem o trabalho de dois. 
Como o “chefe” não fala diretamente com os “bárbaros”, digo, trabalhadores, é natural que necessite de mais “bufos”. 
É por isso que há quem pense que, mais dia menos dia, vão ser “lançados” lá do pedestal da direção mais uns quantos “bufos” para justificação à tal lei da mobilidade da função pública.
Um observador atento

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