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segunda-feira, 15 de abril de 2013

DELÍRIOS DA MADEIRA NOVA



MANUEL ANTÓNIO QUIMERA




Se Bem se 'serrava' no café tarde fora, melhor se ouvia no telejornal da noite: o secretário do Ambiente anuncia, promete, aventa hipóteses, alvitra, prevê... mas nunca diz "conseguimos", "está feito", "chegou dinheiro".
No meio desgovernamental, Manuel António Correia é referenciado como "secretário do milhãozinho", por dizer "pode ser que venha um milhão para os produtores de inhame", "estamos em diligências para nos mandarem dinheiro para os regantes das Desertas", "estamos esperançados em que...", "vamos estudar uma linha de crédito para o faroleiro das Selvagens..."
E pronto, estão feitas as notícias para manter o governante nas agendas diárias. 
Nunca mais ninguém se lembra dessas promessas e ficam os milhões no ar... para nunca chegarem à parvónia.
Já não é a primeira vez que fazemos a observação. Mas esta tarde o tema surgiu na mesa do Café Funchal: o nosso Amigo, aliás  maritimista como nós, tem a melhor vontade do mundo para resolver problemas, porém seria mais rendível se apresentasse ideias para as áreas que tutela - recuperar a agricultura, dinamizar as pescas, enfim, contribuir para mingar as caríssimas importações e ajudar o combate ao desemprego. Era melhor do que se ficar pela quimera, pela esperança não concretizada, pela crença vã nas esmolas que a Europa não manda mais para esta desgraçada Madeira.
Pois, falava-se no café... e à noite era ouvir na televisão Manuel António a declarar, com ar sério, que, ao abrigo do Poseima, a Madeira "pode" - sempre o "pode" - receber em 2014 700 mil euros!
Porra, caro Manel António! Quando o ouviremos anunciar: chegaram mesmo 700 mil euros para plantar e regar a semilha?!
Ou, de preferência: tenho um projecto para tornar o sector agrícola atraente para os jovens. 

Assim, será difícil chegar como delfim a 2019, altura em que o seu 'Meio Chefe' talvez o deixe governar durante uns meses no papel de presidente.
Ou ainda julga que será em 2015?!
Repare quantos milhões o sr. secretário não vai dizer, até lá, que poderão vir para os artolas dos madeirenses empatarem em couves e nabos!
Nota - Continuamos, caro secretário, sem perceber a sua ausência - e a do seu patrão - no encerramento da festa da cana, ao alto dos seus Canhas. É que perder uma ocasião de aparecer em público não é normal num e noutro. Era festa do açúcar ou dos ovos podres? 

3 comentários:

Anónimo disse...

Eheheheh, este artigo foi forte..., mas verdadeiro !

jorge figueira disse...

Conviria, se não vierem os milhõezinhos, que mandem uns icebergs para o regadio. A razão é simples, meu caro Calisto, lá para as bandas no Caniço, há poucos dias, já se queixavam, na RTP/M, que a rega do "cebolinho" era feita de mangueira. Luxo caro para burro. Alguém se esqueceu da água de rega,e o verão ainda está longe.

Luís Calisto disse...

Mas, Caro Dr. Figueira, quando faltar a água no Verão, será obra da maçonaria!