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segunda-feira, 29 de abril de 2013

FUTEBOL




LEÃO NÃO
VAI PERMITIR
LARGOS VOOS
À ÁGUIA 






CALDEIRÃO A FERVER





Que sejam bem-vindos os adeptos benfiquistas nesta sua visita à Madeira.
Já os vimos em passeio pelas ruas da baixa.
Inclusive, com sensibilidade cultural, na passagem pela feira do livro.
Que desfrutem do que puderem no ambiente turístico tradicional... porque no capítulo desportivo as coisas não se afiguram de feição.

O Benfica precisa de pontos para chegar a campeão.
Os jogadores do Marítimo perseguem um lugar europeu e, além do mais, têm obrigação de se esforçar até à exaustão sempre que vestem a camisola verde-rubra, seja contra que adversário for e em que circunstâncias for.

Não negamos a nossa costela vermelha benfiquista. Mas em segundo plano. O maritimismo do nascer até ao morrer não permite gracinhas.
Ou seja: o Benfica perde esta noite no Caldeirão e depois vence os restantes jogos, fazendo a festa do título em pleno Dragão.
E ficamos todos satisfeitos.
Até logo. E que vença o melhor, ou seja, o Marítimo (neste jogo, pois).

7 comentários:

Rocha disse...

Caro Calisto,

julgo que hoje a sua segunda equipa vencerá com facilidade.

Falando de coisas sérias, a que propósito o tradicional almoço de direcções realizou-se no RG3?

Anónimo disse...

Falta o relatório do derby...esquecimento???

Luís Calisto disse...

Caro Rocha
O Amigo falhou: o meu segundo clube ganhou... mas não com facilidade.
Quanto à questão futebol-almoço-tropa, também gostaria de saber a que propósito.

Caro anónimo
Qual derby? Não me recordo. Não se esqueça que vou numa certa idade...
Bom, ok, parabéns ao Nacional. Ganhar ao Marítimo é obra.

João Silva disse...

Srº Luís Calisto,
Escrevo este texto, não por ter perdido hoje, mas, porque fere-me a alma ver madeirenses que humilham o orgulho e o símbolo desta região! Nunca percebi ou quis perceber o bi ou tri-clubismo, não querendo de forma alguma criticar a rubrica que escreveu a fazer o lançamento do jogo, pois sei, tal como consta no texto que por sua vontade a vitória seria nossa.
Durante estas mais de duas décadas que sigo o Marítimo, foram muitos os momentos bons, como também alguns maus que tornaram cada dia que passa um apaixonado por este clube. Nestes últimos anos que tenho estado a residir fora da Madeira, apesar de serem menores as vezes que acompanho o Marítimo ao estádio, passei ainda assim por vários episódios de verdadeiro fervor Maritimista dos quais jamais esquecerei. Ainda assim, sempre que acompanho os jogos pela televisão, noto que a minha luta e crença que este clube volte a ser o clube do povo, o clube que passou por todas as dificuldades e pioneiro em tudo que diga respeito ao futebol e desporto regional acabe como outros, com meia-dúzia de adeptos desgostosos apenas com memórias passadas para as suas recordações.
Esforço-me, sim, para que o Clube Sport Marítimo seja cada vez maior, mas isso será impossível vendo ano após ano o “Caldeirão” mais vazio e pintado de outras cores que não o verde-rubro. Por esta razão peço-lhe que ponha a “costela” de lado e com as suas palavras muitas vezes sábias e com a sua arte para a escrita, possa através de vivências e momentos passados por si e por aqueles que tiveram a sorte de estar presentes e ligados ao clube, transmitir, sobretudo aos mais jovens e aqueles que não sentiram o que é ser o orgulho e a força de uma Região.
Saudações verde-rubras,
João Silva

Luís Calisto disse...

Caríssimo João Silva
Estou cem por cento de acordo consigo.
Custou-me, ainda ontem, sentir nos Barreiros que o Marítimo - coisa impensável outrora - quase não joga em casa, mais parece campo neutro dado o equilíbrio entre a nossa massa associativa e a dos adversários forasteiros.
Custou-me, sobretudo, sentir a ausência de muitos maritimistas que foram em tempos a alma do Clube e, pior ainda, ver a meu lado maritimistas de sempre festejarem os golos do Benfica... porqueo Benfica precisava do jogo para ser campeão.
Ora, a minha costela benfiquista acompanha o maritimismo do corpo todo quando o Marítimo joga... mesmo com o Benfica. Precise o Benfica do que precisar.
Essa costela deriva de uma situação antiga: todos os desportivos eram adeptos assumidos de um clube da Madeira e de outro continental. Os que dizem ter sido sempre do Marítimo, mentem, na tentativa absurda de se mostrarem mais maritimistas do que os outros.
E por que houve debandada da vida maritimista e fuga para o festejar dos adversários mesmo quando contra o Marítimo?
Pergunte o Amigo João Silva a quem mudou a idiossincracia do futebol madeirense a favor de objectivos que nada têm a ver com o desporto.

Nota- Vou publicar na página principal do 'Fénix' o seu pertinente comentário, em nome do regresso da velha unidade clubística.
E atenção que o sonho europeu esta temporada não morreu.

Rocha disse...

Caro Calisto,

facilidade sim senhor, nem precisaram de marcar o golo da vitória. :)

O que o Sr. João Silva escreve é muito pertinente, mas penso que não é um exclusivo madeirense, nem português. Olhe que até já conheço miudos madeirenses que o clube da preferencia deles é estrangeiro.

E também não penso que seja um problema actual, pois desde que me lembro ( de 1980 para cá) nos jogos com os grandes, principalmente com o adversário de ontem, e mais recentemente com o do norte, os adeptos da equipa visitante sempre foram em maior numero. E muitas vezes a coisa disfarça pelos anti, que querem que o CS Maritimo vença para beneficiar o seu clube.

O que eu penso que está a desaparecer é o conceito dos dois clubes, o regional e o do continente, para beneficio dos grandes.


E no estado actual, penso que muito dificilmente a coisa vai mudar, pelo contrário, tende a acentuar-se cada vez mais.

Luís Calisto disse...

Quanto à facilidade que nem foi preciso marcar o golo da vitória... Apanhou-me!