ALI HÁ OBRA
Fomos hoje mirar o postal da Praça do Município com a sua Câmara. As tendas, ou que diabo é aquilo, continuam lá. Saíram as do acampamento sarraceno que conferia à Manuel Arriaga um carnavalesco ambiente de feira durante grande parte dos 12 meses. Bem varrido. Agora vemos aquelas duas tendas mesmo diante do Salão Nobre dos Paços do Concelho. Lá a ver o que sairá dali.
Para já, tem servido para os turistas meterem o panorama nas suas digitais, entre o ângulo da Câmara e o da Igreja do Colégio.
Quanto ao tal anúncio da construtora RIM em plena torre do edifício municipal, acertámos: afinal, há obras em curso no edifício. Depois da derrocada que obrigou Paulo Cafôfo a recauchutar a vereação 'Mudança', nada como prevenir ante o periclitante estado que se lê sem lupa no poder autárquico.
Portanto, aquele anúncio que se repete nas várias fachadas e que à noite parece luminoso foi uma questão de sorte para a RIM.
Uma ideia: que o departamento de obras mande um fiscal lá acima ver se aquilo corre consoante o projecto e se os licenciamentos foram devidamente passados.
Sabe-se como é: em casa de ferreiro...
5 comentários:
O autarca facilitador, na sua ânsia de agradar, quer criar ali um palco para o povo ir ver os jogos do Mundial de Futebol. Mas à hora a que são transmitidos os jogos, provavelmente nem os clientes da Sopa do Cardoso vão visitar a tenda da Praça do Município.
Vejamos se o contrato de empreitada entre a RIM e a CMF, contempla a tal publicidade:
http://www.base.gov.pt/base2/rest/documentos/40756
Ridículo os comentários deste outrora jornalista... Só quem não queria ver ou quem queria ver coisas que não existem é que não reparou que ali há uma obra a decorrer. Acho normal e julgo que até deve ser obrigatório afixar o nome da construtora, seja em obras públicas, seja em obras privadas...
Mas enfim, Calisto já parece o da Quinta das Angústias, que vê coisas que não existem!
Caro leitor de "12 de Junho de 2014 às 09:00", este blogue é como um catavento.
Não vamos dizer quão ridículo é ostentar perspicácia na observação quando se cai na ridicularia de nem sequer perceber que a origem das notícias em apreço não é do 'outrora jornalista' (que, para desgosto de alguns, além de um jornalista de outrora vai continuar a ser um jornalista de hoje e do futuro - carteira profissional n.º 532).
Deixemos isso, que não há pachorra. Mas deixamos um desafio àquela cabeça do comentador perspicaz: as obras na torre da Câmara não serão aproveitadas para fazer um andar recuado?
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