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sexta-feira, 20 de julho de 2012

Incêndios




FERNANDO CURTO ZURZE JARDIM E APLAUDE CÂMARA DE ALBUQUERQUE



Presidente do Funchal não apenas escapa às críticas do líder nacional dos bombeiros como recebe elogios pela coordenação do combate aos fogos na capital.



O presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais criticou sem contemplações o posicionamento do governo regional e particularmente do chefe Jardim na condução dos combates à vaga de incêndios na Madeira.
Fernando Curto, desde há muito 'persona non grata' aos olhos do aparelho oficial insular, tornou a condenar a aversão de Jardim aos meios aéreos como forma de combate em épocas de fogos na ilha.
Curto não só defende o recurso a helicópteros e aviões nos planos para debelar as chamas como responsabiliza o presidente do governo pelas graves consequências da tragédia por que está a passar a Madeira.


Fernando Curto contundente,
como sempre.
Para Fernando Curto, apenas o Funchal escapa à descoordenação geral das operações no terreno. Elogiou mesmo, falando à TVI 24, a forma organizada como actuam os serviços de protecção civil da Câmara presidida por Miguel Albuquerque - edil que esteve com os bombeiros nas Carreiras, quinta-feira pela tarde, criando um corta-fogo para conter o sinistro que progredia perigosamente em direcção ao Funchal. Operação bem sucedida.


2 comentários:

Fernando Vouga disse...

Caro Luís Calisto

O problema do emprego de meios aéreos no combate aos incêndios na Madeira não me parece muito pacífico.
Sobre o assunto, já conversei várias vezes com camaradas da Força Aérea que, como se sabe, não é uma organização para fins lucrativos. A meu ver, é uma entidade isenta nessa polémica.
De um modo geral, esses camaradas são muito reticentes quanto ao seu uso.
Sem poder entrar em pormenores muito técnicos, parece-me que as dificuldades se dividem em três vertentes: o voo em zonas muito montanhosas é complicado e perigoso devido ao comportamento imprevisível dos ventos; em termos de "pontaria", o acidentado do terreno agrava os desvios, sendo muito maior o risco de se lançar a carga onde não faz falta; por fim, na Madeira as lagoas onde se poderia fazer o abastecimento de água com a rapidez conveniente são poucas, pequenas e de difícil acesso.
Estou a vender o peixe ao preço por que o comprei...

Luís Calisto disse...

Reconheço a minha incompetência para entrar na discussão à volta deste assunto.
Mas estou a tentar perceber melhor os prós e os contras do combate aéreo aos incêndios na Madeira.
Com as técnicas actuais, no ar e em terra...