REPAROS AO 'GESTOR JOÃO SANTOS'
Instalações balneares do CNF. (Imagem Google) |
O texto que publicámos com dados curriculares do director da Juventude e Desportos, João Santos, não merece acordo total entre os conhecedores do recém-nomeado.
Nessa peça, com base em fontes bem informadas e nos nossos próprios conhecimentos, enaltecemos as qualidades de João Santos que o levaram, entre outros êxitos, a "meter na ordem a gestão financeira do Clube Naval do Funchal".
Há quem discorde.
Uma personalidade de prestígio no nosso meio e que também muito prezamos contactou-nos para explicar alguns pontos importantes que a nossa notícia pode prejudicar - diz ele.
O Leitor que protesta sugere a divulgação de alguns elementos capazes de evitar ideias erradas sobre o novo director.
Assim: João Santos entrou no Clube Naval através de um pedido visando abrir-lhe lugar como destacado, pago pelo governo. Foi no tempo de Jorge Dias presidente e Rui São Marcos comodoro. Pedido aceite na condição de não haver custos para o Naval.
Pouco depois, o professor exigia ser remunerado pela colectividade, à semelhança de outro caso.
Já com novos dirigentes empossados, passou a haver realmente ordenado também pago pelo clube. Entretanto, João Santos ocupava o lugar de comodoro. Um período em que a vida financeira do Naval tremia - afiança esta fonte.
Recentemente, subiu Mafalda Freitas à presidência. As contas foram reordenadas. E quando o governo deixou de subsidiar o clube, João Santos abandonou as sua funções, porque ia deixar de receber.
O nosso interlocutor pretende, assim, evitar que João Santos pareça um 'benfeitor' do CNF. Tanto não foi - salienta bem - que quando deixou de haver dinheiro resolveu abandonar, porque "ele não saiu agora que foi chamado para director dos Desportos, saiu antes".
Mas o que o nosso contacto quer sobretudo deixar claro é que não foi o prof. João Santos a "meter a gestão financeira do Naval na ordem". Quem conseguiu esse objectivo foi a actual presidente, Mafalda Freitas, que declinou agora o convite que o secretário Jaime Freitas lhe dirigiu... para o lugar que João Santos aceitaria.
"Do mal o menos, clarificou-se muita coisa no Naval, agora que João Santos já lá não está e que também o vice-presidente Frederico Resende foi demitido por excesso de faltas às reuniões estatutárias", conclui o nosso Leitor, evidentemente conhecedor da matéria. "Alívio para todos lá no Clube."
Logicamente, não tomamos partido na disputa. Os dados estão lançados com igualdade de oportunidades às partes e cada Leitor retirará as impressões que entender.
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