Manuel António insiste e mete Gomes em director
A primeira escolha foi Rafaela Fernandes, mas Jardim não aceitou abrir vaga no parlamento a Élvio Encarnação, de Machico
Chega-nos a informação de que o secretário da Educação Jaime Freitas confirma dentro de pouco tempo Francisco Gomes como director da Juventude e Desporto. Um nome ventilado desde o programa na RTP de quarta-feira da passada semana, quando, em plena crise dos subsídios ao desporto, o responsável do CAB reiterou a sua entrega total aos ditames do regime vigente.
Na manhã desta terça, disseram-nos haver dúvidas sobre a equivalência do curso académico de Gomes, nos Estados Unidos, às exigências de Portugal e da Madeira. Director regional é cargo que exige licenciatura.
Pelos vistos, está tudo em conformidade, até porque Francisco Gomes já exercia funções com a mesma exigência - dizem-nos outros.
O que não sabíamos é que, mesmo quando se falava em Francisco Gomes, Rafaela Fernandes, deputada do PSD e dirigente no Andebol, se constituía como a escolha de fundo.
Por que não avançou? Ao que nos garantem, porque Jardim, obviamente metido no caso, fez as suas contas e reparou que, saindo Rafaela da sua bancada parlamentar, entraria Élvio de Encarnação, de Machico. O que o chefe não quer, de maneira nenhuma.
Surgiram então outros nomes para o Desporto - um dos quais, pelo menos, rejeitou. Até que Jardim sumariou a questão e, pressionado por Manuel António, sentenciou: "Fica esse!"
Esse era Francisco Gomes.
Lá vai então o secretário anunciar o nome.
Vai mesmo? O caso das habilitações é ficção?
É melhor esperar para ver.
2 comentários:
Dasssss!
É público e notório que Jaime Freitas é politicamente inábil.
Todos sabemos isso! Avançar com um nome de Francisco Gomes, convidá-lo, e anunciar publicamente a escolha através dos órgãos de comunicação social (Jornal da Madeira incluído) para depois se descobrir que o indigitado Diretor não o poderá ser por uma questão ligada às legais condições gerais de acesso ao cargo de Diretor Regional – coisa que é do conhecimento generalizado de qualquer mero assistente administrativo da área dos Recursos Humanos - constitui uma inabilidade política do tamanho do mundo.
Que Jaime Freitas seja politicamente inábil, é um facto comummente aceite. Que a mesma inabilidade seja cometida por Manuel António Correia (MAC) é que, à primeira vista, pode ser surpreendente. Com efeito, Francisco Gomes foi o nome imposto a Jardim pelo seu delfim preferido, MAC!
Grande tiro no pé! Então não é que MAC se esqueceu do clausulado do diploma relativo aos dirigentes máximos dos serviços públicos? Alberto João Jardim deve estar a subir paredes gritando impropérios a MAC.
MAC que se cuide! O Chefe não costuma perdoar erros desses! Será este o sinal para que Cunha e Silva, após lhe ter passado o ataque de riso que MAC inesperadamente lhe proporciona, se ponha em bicos dos pés e relembre ao Chefe que deverá ser ele o delfim preferido?
Dasssss!
Isto é realmente tão surreal que não sabemos que dizer!
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