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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Politicando



 
DEPRIMENTE SERÃO TELEVISIVO NAS ANGÚSTIAS


(Foto JM)
 


Não daria prazer a ninguém ver, nem que fosse o pior inimigo, fazer a figura que sua excelência fez esta noite de quarta-feira na RTP.
Felizmente que a essa hora se disputavam diversos jogos europeus também transmitidos pela TV...
 
Assistir, mesmo por obrigação, à entrevista de chefe Jardim resultou num pesadelo.
Aquele receio de não deixar o jornalista falar, para o bloquear nas perguntas difíceis.
O atropelar a conversa para eclipsar uma questão como de que disputar a liderança no PPD-Madeira consiste numa "palhaçada"!
 
Momentos deprimentes.
 
A lengalenga de 30 anos.
 
"O meu partido é a Madeira!", disse. Quando sabemos que, no fundo... "O meu partido sou eu, e desde que eu estaja na cadeira!"
 
A partidocracia... A plutocracia... A mudança do "regime esclesorado"...
O apontar de escândalos nacionais que aqui na Região são ainda mais descarados.
As críticas de beneficiar o infractor. Olha quem!
O erro de permitir a continuidade de um regime que provocou tanta desgraça! Lá? E cá?
Os que pedincham dinheiro para ganhar eleições...
Que descaramento!
E mais plutocracia, mais plutocracia. Mais partidocracia.
 
Mais uma vez, a 'vaca sagrada' do sá-carneirismo, única vaga de coligações eficazes em Portugal. Segundo o banha-de-cobra, claro.
Sá Carneiro - que nem o próprio partido conseguia manter unido, daí ter arrumado as malas várias vezes!
 
O hipócrita elogio das manifes.
O bom trato de Victor Gaspar.
...Para logo depois dizer que o PAEF encalhou por causa do ministro das Finanças!
"Eu assinei o acordo, mas ele é que o fez!"
Merece isto o mais breve comentário?
 
A ira contra os chineses. E agora a China como banco aonde recorrer para fazer ralar a Europa.
 
A recusa de discutir o PPD-Madeira em público.
Para logo chamar palhaçada ao desafio eleitoral interno.
O homem - diz o próprio - deu 45 vitórias ao PPD! Então querem correr com ele agora?
Não devia ser assim. Deu vitórias, ganhou direito à eternidade.
Quem achar que num partido deve ser possível surgirem candidaturas à liderança, como acontece no mundo inteiro, labora numa "garotice maçónica".
 
Triste obsessão pelo poder numa terra de 250 mil habitantes, os de um concelho no Continente.
- Agora que eu ia embora de vez...
- Mas o senhor já disse isso quantas vezes?
- Mas agora era.
- E em 2007 também era...
- Mas aí o Sócrates...
- E em 2011?
- Aí o momento era difícil...
 
Lastimável papel daquela craca teimosamente agarrada à baixa.
"Abominável!" - aproveitamos o epíteto aplicado pelo sujeito, a propósito sabemos lá de quê!
 
O homem espalhou-se, com estrondo.
O pior, para ele, é que provavelmente não deu por isso.

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