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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Madeira ao Vivo




ALBUQUERQUE SOLIDÁRIO COM HENRIQUE COSTA NEVES


 

O presidente da Câmara do Funchal assumirá nesta quinta-feira uma posição de defesa do vereador eleito na sua equipa Henrique Costa Neves, ontem ameaçado de processo judicial pela viva voz do chefe das Angústias.
Segundo conseguimos apurar nos círculos municipal funchalense e de candidatura de Albuquerque à liderança do PPD, a reacção pública destina-se a desvalorizar o 'velho truque do velho Jardim' de tentar intimidar quem lhe faz frente, brandindo o fantasma do tribunal.
Angustiado chefe Jardim usou e abusou desse expediente nestes 30 anos para desencorajar jornalistas e adversários. Mas de tal modo banalizou a trampolinice que a tornou motivo de riso e zombaria em cada novo episódio.
"Estive numa guerra, não tenho medo de nada nem de ninguém", sorriu Costa Neves ontem diante da câmara da RTP-Madeira, em resposta às ameças do chefe da tabanca.
 
Costa Neves produzira publicamente verdades irrebatíveis acerca da loucura executiva com que sua excelência sentenciou a entrada do porto do Funchal com obras, em fozes e aterros, de bradar aos céus. Falou dos perigos daí advenientes e realçou esta particularidade: quem foi posto à frente destes alucinados projectos produziu já qualquer coisa como a caríssima e fracassada marina do Lugar de Baixo.
Chefe das Angústias nada contrapôs à eloquente argumentação de Costa Neves, porque nada tem a contrapor. Fez o habitual: regougou qualquer coisa sobre o vereador e noticiou que as denúncias deste serão tratadas em tribunal.
Enquanto Guilherme Silva esfregava as mãos por mais uma fortuna que lhe cairá em cofre para tratar da risível acusação, Costa Neves previa: "Não vou perder um minuto de sono por causa disso."
Conhecemos Costa Neves, um cavalheiro com espinha dorsal e, efectivamente, "sem medo de nada nem de ninguém".
E achamos má ideia do chefe Jardim continuar a experimentar pôr pata em terrenos de que não conhece a real consistência...
 
 
Chefe da tabanca continua sem um apoiante que lhe manifeste solidariedade
 
Segundo a informação que nos chega, Miguel Albuquerque não deixará cair a posição do vereador, o que contrasta com o que se passa na área governamental: chefe Jardim tem apanhado vaias e copos de cerveja sem que nenhum apoiante seu, do vilão ao barão, apareça em público em defesa da honra do número um da tabanca.
Ao mesmo tempo, a reacção municipal mostrará o ridículo que é temer as 'bojardas' emitidas da Quinta das Angústias para a rua - ridicularias para ameaçar militantes laranja que se fartaram do ditador e aventar a "desgraça para o mundo e arredores" que seria o patrão perder as eleições internas.
 
Que o chefe da tabanca seja eterno, pois - uma vez que, se um dia sair daquela cadeira ou descer aos infernos convocado pelo demónio, todos teremos de arrumar os trapinhos, fechar a Madeira e embarcar para novas terras.
Sem ele, esta gaita fecha!
 
Aliás, continuaremos a estudar até à exaustão como foi possível a Madeira e os madeirenses existirem durante cinco séculos sem aquele espécime a desgovernar a senzala!
 
Um sujeito que mendiga votos para poder continuar sentado num trono de junta de freguesia, com dois vencimentos, casa de férias e viagens à Lapónia e a Bruxelas - e atreve-se a intimidar quem pretende libertar estas desgraçadas ilhas da clique instalada vai para um século!
Nem a craca se agarra tão fanaticamente à rocha!
 
Nas eleições de 1988, ele andou a choramingar "ajudei, ajude-me".
Em 1996, chorava em cima do palco dos comícios a cantar em francês à "Marie" e a pedir ao povo um último e irrepetível mandato! 
Em 2000 andou pelas comunidades a "despedir-se" mas provocando a 'vaga de fundo' para continuar alapado. Não houve a tal vaga de fundo, mas houve recandidatura.
Sem um traço de vergonha na cara, o sujeito.
Em 2007, agarrou-se à oportunidade Sócrates para interromper um mandato e ganhar outro completo de 4 anos.
Hoje, ei-lo a chorar pelas sedes partidárias, de freguesia em freguesia, a despejar lágrimas de crocodilo porque o malandro do Miguel Albuquerque o quer correr depois de ele ter conseguido 45 vitórias para o PPD - denunciando-se dessa forma nas suas reais intenções. Por essa ordem de ideias, ele não pode ser "corrido" até transferir-se das Angústias do Infante para as Angústias finais.
 
Acabará "corrido" como merece: na urna.
A dos votos.

3 comentários:

Donato Macedo disse...

Vamos aguardar para ver, se o "candidato-natural do PSD à CMF" às próximas eleições autárquicas, (que na realidade foi a segunda escolha do "angustiado líder), e que é também o actual Vice-Presidente da autarquia - vai mostrar inequivocamente o apoio ao Vereador Costa Neves...

Anónimo disse...

Estou em crer que só a urna, que não a dos votos, resolverá esta tragédia.

Anónimo disse...

"candidato natural" para não dizer "candidato que o Albuquerque apoiava"... Conclusão: O Rei das Angústias passou a perna ao Albuquerque porque sabe que o Bruno lambe o dito cujo do mais gordo. LOL Albuquerque: Nunca confies em gordos, pa!