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sexta-feira, 14 de março de 2014

SAÚDE


ALERTA DO BLOCO DE ESQUERDA

Divulgamos um comunicado da autoria do BE


Doentes com esclerose múltipla privados de medicação essencial à sua sobrevivência



O Bloco de Esquerda apurou que os doentes de esclerose múltipla não têm disponível, na farmácia do Hospital Central do Funchal, a medicação que lhes é prescrita.
Segundo conseguimos apurar, uma dessas doentes esteve sem medicação mais de quinze dias e, até dia 6 deste mês, não conseguia obter qualquer informação do Hospital sobre a data previsível de regularização da situação, não obstante, todos os dias telefonar para o Hospital, obtendo como única resposta que “ainda não se sabe nada.”
Esta situação mereceu já uma carta da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla ao Presidente do Conselho de Administração do SESARAM, Miguel Ferreira, da qual foi dado conhecimento a todos os Grupos Parlamentares na Assembleia da República.
Na carta dirigida ao responsável pela saúde na região, a Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla sublinhava que “a falta de medicação é da maior gravidade para os doentes que, assim, podem conhecer uma evolução evitável da doença, com as inerentes perdas de autonomia e grande sofrimento”.
No caso concreto de uma doente que se queixou desta situação, a mesma já havia deixado de poder ir trabalhar pois começava a sentir as consequências da falta de medicação.
Na missiva enviada ao responsável do SESARAM é afirmado que “a eminência de surto, as dores e incómodos físicos, o sofrimento psicológico e o absentismo laboral correspondem a situações evitáveis, bastando, para as afastar, que os doentes tomeme a medicação adequada.
Esta situação é inaceitável.
Segundo conseguimos apurar, a falta deste medicamento parece prender-se com razões meramente economicistas: os medicamentos são caros e são poucos os doentes que deles necessitam!
O Bloco de Esquerda não pode deixar de repudiar esta “razão”: ainda que seja apenas um doente, o SESARAM não pode permitir que a ruptura de stock medicamentoso se verifique, seja por que razão for!
Causar este tipo de sofrimento doloroso a doentes que precisam de medicação, que apenas é disponibilizada pela Farmácia Hospitalar, colocando em risco a sua própria vida, é desumano e próprio de ditaduras que torturam os seus  cidadãos atentando-lhes contra a própria vida.
Exigimos uma explicação pública dos responsáveis da saúde sobre esta situação, que é mais um triste episódio do caos instalado no SESARAM.
É preciso que se saiba se o problema destes doentes está resolvido, e em que outras áreas da saúde se passam situações semelhantes.
Não é a primeira vez que nos chegam relatos semelhantes de doentes crónicos com outras patalogias.
É preciso acabar com a incúria, a incompetência e com irresponsabilidades que roçam a fronteira do crime.
Se não conseguem garantir os cuidados de saúde à população que deles necessitam, demitam-se e vão embora.
Não nos matem com a vossa incompetência!


1 comentário:

Anónimo disse...

só estes casos ? e os doentes que entam para intervenções de rotina e acabam por morrer devido a infeções hospitalares.
o problema é que ninguem investiga estes crimes.