'PRAÇA DO ENTERRO'
INAUGURADA NO ATERRO
Depois de 5 anos a gramar aquela fossada no estaleiro deste regime ligado à máquina, o povo sentiu-se gozado ao abrirem mais uma 'obra obrada' como se estivessem a dar-lhe uma esmola. E foi mais uma vez inchado de vaidade que o orador orou com as reais patas em cima de restos de vida e de bens levados pelo 20 de Fevereiro. Mas pronto, está resolvida a porcaria do "Aterro do Enterro".
A 1.ª página do jornal das Angústias, depois da inauguração, mostrava de alto a baixo os figurões do regime. Com duas ausências de vulto: a obra inaugurada; os esbirros do regime ligado à máquina que até há pouco apareciam em tudo.
Isto na edição de ontem.
Na edição de hoje, sai "reportagem" no local, certamente feita por um falso jornalista, ou então por um jornalista verdadeiro que teve o bom senso de não assinar o sermão de encomenda. Uma "reportagem" inventada e com entrevistados inventados - tudo para dizer que a 'praça do enterro' é a melhor da Madeira e Selvagens e que, se este circo não estivesse de abalada, devia aplicar mais uns milhões para prolongar a mesma 'praça do enterro' até pelo menos às Desertas, para o povo fazer ciclismo.
O sua excelência, no discurso à beira da urna, dedicou o 'aterro do enterro' àqueles que votaram nele em para aí umas 50 eleições, permitindo-lhe fazer loucuras como por exemplo rebentar com o visual da baía funchalense, que era única no mundo e hoje se confunde com Portimão, Las Palmas e o Pico Ruivo.
Nem se dignou o papagaio pedir desculpas em pelo menos duas vertentes: aos funchalenses que gramaram quase 5 anos de imundície num Funchal-estaleiro idealizado por ele mesmo, o Rei da Tabanca; aos madeirenses que perderem bens e aos que morreram devido à incúria ambiental dos loucos que tomaram conta do RAM-RAM há 40 anos. Restos de vidas e de bens estavam debaixo das reais patas do tal indivíduo quando ele escarnecia da viloada, indiferente ao mal que fez a esta bodega de terra. À sua volta, já estavam poucos daqueles jagunços paridos pelo regime sátrapa já em decomposição e a cheirar tão mal que uma pessoa não aguenta.
"Deixem-me 'governar' mais uns diazinhos...'
O JM trazia, ainda ontem, mais um curioso artigo produzido na gaiola das araras, aliás sem assinatura, lembrando que os estatutos do PPD é que mandam e que o regulamento eleitoral interno feito pelo Jaime não risca nada. Ou seja, as listas não têm de ser entregues até dia 14, mas até 29 deste mês.
E é verdade. O curioso que há nisto é o sua excelência, que escrevinhou ou perdigotou o referido artigalho, esteve no conselho regional, tal como os seus delfins de mão, quando esse famigerado regulamento foi aprovado. E votou a favor da ilegalidade.
Ao fazer questão de lembrar agora que o prazo é mais alargado do que alguns pensavam, será que Meio Chefe (em vésperas de passar a Zero Chefe) quer dar a ideia de que prepara listas para também concorrer?
É que ele aproveita todas as abertas para ficar mais uns diazinhos na Tabanca. Tanto mendiga prolongamento do seu governo ao outrora Sr. Silva como suplica uns mesinhos ao delfim que ganhar.
Quem nos dera ver o criador do 'Aterro do Enterro', vulgo 'Praça do Enterro', arranjar meia dúzia daqueles jagunços de meia tigela e comparecer a jogo em 19 de Dezembro. Dessa forma, não sairia de rastos como está a sair, sairia espalmado dentro de um envelope debaixo da porta.
4 comentários:
Disseram-me que Jaime Ramos não tem nomes para acompanhá-lo e precisa de tempo para descobrir quem queira sofrer essa vergonha. Daí o prazo ter sido alargado...
nem uma palavra as vitimas daquele dia fatidico que fica na mémoria dos madeirenses,... quanto a mim devia ser colocada lá uma placa em memoria a essas vitimas com os respetivos nomes das quarenta e tal pessoas que perderam a vida
Caro Calisto, em relação à Praça do Povo, talvez uma pancadinha nas costas ajudasse a "desengasgar".
MAC e JCS vão fazer coligação e salvar AJJ mais um ano...está decidido....
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