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quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Transportes


Para publicação, recebemos de Paulo Melich Farinha o texto seguinte



Um desafio ao candidato a líder do PSD-Madeira que aposta nos meios aéreos

Carga aérea perecível transportada para a Madeira acabou.
Este serviço teve início em 2007, com um avião de carga a jacto, que tinha capacidade de transportar até 18 toneladas de carga, com o apoio tácito do Governo Regional da Madeira.
No Verão de 2008 a Madeira exportou atum através do Boeing 737-300 da companhia espanhola de carga FlyAnt.
Recentemente o avião turbo-hélice cargueiro ATPs LX-WAE da West Air Europe (tem na fuselagem, umas pinturas que parecem marcas das patas de um cão), efectuava o transporte de carga para a Madeira representando um grande corte na capacidade de carga em relação aos habituais Boeing 737 e motivo de algumas piadas e dúvidas relativamente à operação por parte de um aparelho deste tipo para a Madeira.
O avião LX-WAE da West Air Europe, que depois passou a ser West Air Sweden e agora, aparentemente, passou a outra coisa qualquer, efectuando o último voo de carga para a Madeira no dia 12 de Novembro.
A maioria da carga que transportava era perecível com destino aos supermercados das cadeias nacionais de distribuição que estão implantadas na região.
Se o candidato Cunha e Silva resolver este grave problema de transporte de carga perecível até a véspera do dia 19 de Dezembro de 2014, ascenderá nas intenções de voto dos militantes do PSD Madeira.
Será muito difícil? Aposte num ferry rápido e seguro.
Por outro lado o candidato Sérgio Marques a líder do PSD Madeira que o Diário de Notícias da Madeira remeteu para último lugar do grupo de candidatos a líder do PSD Madeira, aposta num rápido e seguro navio ferry para o transporte de passageiros e carga rodada em especial perecível com prazos de curta validade.
No dia 3 de Dezembro Sérgio Marques entregará em mão à Presidente da Assembleia da República, 4500 assinaturas dos signatários da petição “Transporte marítimo por "ferryboat" entre a Ilha da Madeira e o Continente”. E porque? agora, que temos o subsídio de mobilidade marítimo para passageiros, falta o navio ferry! Além disso o processo autonómico da região foi incapaz de colocar uma alternativa ao serviço ferry prestado pela Naviera Armas. Com a entrega da petição à Assembleia da República, pretende-se que o Estado Português apoie a linha marítima regular para passageiros e carga rodada em especial perecível entre o Continente e a Madeira com cariz de utilidade pública, convergindo para a Continuidade Territorial da Madeira e escoando produtos regionais para a Europa (Continente), tais como fruta, flores, atum, pescado criado em cativeiro, em explorações regionais de maricultura, etc..
A referida linha marítima será uma verdadeira “auto-estrada marítima” de ligação Madeira-Europa.

A propósito de carga perecível, publico um E-mail que recebi do empresário António Nóbrega no dia 27 de Janeiro de 2012.
Bom dia,
Acuso a recepção do email de Vexa. que mereceu a minha melhor atenção.
Mantenho inalterável todas as minhas afirmações quanto ao transporte de cargas em "Traillers rodados".
Julgo ser a minha empresa a única na Região que há mais de 15 anos transporta mercadorias (carnes) em ferry, tais como Cork e Dublin (na Irlanda) - Brest (França) e França - Inglaterra (a partir de Calais).
A maioria dos "traillers" fazem a viagem do ferry sendo depois atrelados no embarque ou desembarque (aos tractores do fornecedor ou recebedor).
Outros casos têm os "ferrys" um ou dois tractores com hidráulico instalado para mais rápido e facilmente atrelar e desatrelar ao "trailler" sendo estes que fazem a carga e descarga.
A exigência feita ao "Armas" para os tratores acompanharem os "traillers" a bordo reduz cerca de 25% a capacidade de carga do navio – “Somos um País e uma Região rica"...
Acresce ainda informar que os porta contentores, se carregarem por exemplo para a Madeira "aves refrigeradas", estas embarcam à Sexta-feira (abate de Quinta-feira) chegando ao Funchal às Segundas-feiras para venda a partir de 3ª feira.
Os matadouros dão a validade de 5 dias após o abate só podendo ser vendido às Terças (pois na Quarta-feira estáo em incumprimento podendo e devendo ser apreendido pela DRAE).
Se vier no Armas são abatidos aos Sábados embarcando no Domingo, chegando à Segunda, podendo ser vendido (dentro da lei) até às Quintas-feiras.
Melhores cumprimentos.
A. Nóbrega
Paulo Farinha

16 comentários:

Anónimo disse...

Calisto e a sondagem não existiu?

Anónimo disse...

Caro Paulo o Sérgio tem visão sobre a sociedade..

Anónimo disse...

Considero esta proposta fundamental para o futuro da economia da Madeira. Parabéns pela iniciativa.

Anónimo disse...

Falta referir que muitos transportadores fizeram um esforço financeiro para a aquisição de tractores para cumprirem com a exigência da APRAM de tractor + trailler na operação do ARMAS e viram-se em sérias dificuldades para cumprir os compromissos com a banca e instituições de crédito quando essa operação cessou. Alguns fecharam as portas e assistiu-se a tractores semi-novos a serem despachados por preços muito abaixo do valor de mercado

Anónimo disse...

Queriam o Armas. Miguel de Sousa foi a canárias garantir o Armas. Foto demonstrou o encontro. Agora já não suficiente.!!!Se fosse o Sérgio tinha sido um fenómeno. Foi o Miguel de Sousa já não falam. Deixem-se de hipocrisias. O Armas tá garantido com Miguel de Sousa mesmo com a insatisfação do dono dos portos . Deixem-se de folclore. Enquanto andam com pedidos a Lisboa , que não nos dá nada, Miguel de Sousa foi com o armador e garante o seu regresso.

Paulo Farinha disse...

Resposta ao anónimo!
Qual folclore qual carapuça?
Miguel de Sousa foi a Canárias porque o colega de partido e candidato a líder do PSD Madeira Sérgio Marques teve a iniciativa da petição, portanto Sérgio Marques foi o percursor da iniciativa de Miguel de Sousa, que até valorizo.
Miguel de Sousa disse-me que a petição é anti autonomia. Como assim? O Governo Regional da Madeira foi incapaz de promover a Continuidade Territorial da Madeira através de uma linha marítima regular para passageiros, e mais ainda, Miguel de Sousa disse-me que se a Naviera Armas regressar não isentaria as operações de ferry de taxas portuárias. Portanto não acredito que a Naviera Armas regresse pela iniciativa de Miguem de Sousa.
Um serviço de ferry entre a Madeira e a Europa terá que ser isento de taxas portuárias. É indubitavelmente de interesse público e regional. Por favor leia outra vez o meu artigo.

Anónimo disse...

Devia averiguar o conselho regional extraordinário que a JSD fará de forma secreta e só alguns conselheiros é que foram contactos para eleger os 75 delegados que eles querem! UMA VERGONHA!

Anónimo disse...

È claro que a Naviera Armas nem ninguém deverá ter Portos de borla. Tem de pagar taxas semelhantes aos outros portos. Não há borlas . Sérgio quer oferecer o Porto? Já basta o regabofe de isenções que existe. Armas virá com igualdade de circunstâncias aos restantes. O Estado não criará nenhuma linha para Lisboa e vice versa. Tem de ser o empresário. Neste caso o Armas que o Senhor queria, está disponível desde que em condições semelhantes ao Lobo Marinho. Perfeitamente normal...
Façam a petição , entreguem e sentem-se à espera ou nadem ...enquanto não desesperam...
Lisboa é colonialista e não dá nada à Madeira. Tratam-nos como estrangeiros.

Anónimo disse...

onde lê-se percursor....leia-se precursor....foi um lapus linguae do insigne Paulo Farinha.

amigo do Calisto disse...

Quem é este Farinha?
Mais um expert de bancada na matéria. LOL LOL LOL

Paulo Farinha disse...

Resposta ao amigo do Calisto! "Quem é este Farinha?" este apresenta-se com foto, sem rabos de palha e com conhecimentos de causa. O anónimo, amigo do Calisto, não faço a mínima ideia de quem se trata. Emitiu um comentário gratuito a coberto do anonimato. Apareça, identifique-se, que logo se vê!

Anónimo disse...

Blá, blá, blá. Os espanhóis do Armas só virão para a Madeira se forem subsidiados. A linha dá prejuízo de milhões valores que são escondidos. O Armas está cheio de problemas financeiros em Espanha. Esta demagogia tonta é própria de ingénuos. Mudem de disco por favor que já mete nojo. Resolvam os transportes aéreos e deixem-se de tontices.

Mascarilha disse...

Participação cívica responsável e "desempoeirada" é sempre bem-vinda. Gostei do texto, parabéns.

Anónimo disse...

O que foi dito é que o subsídio é ao passageiro e à carga...Armadores recebem preço normal.

Paulo Farinha disse...

Oh anónimo do bla bla bla, que se aplica a você na perfeição.
Mete nojo, sim, pessoas que ignoram a dívida monstruosa que o Governo Regional deixa às próxima gerações, e que todos nós estamos pagando inclusive deu origem ao malfadado PAEF que condiciona a nossa autonomia e economia.
São pessoas absolutamente ingénuas, ainda acreditam que a Madeira é a propalada Singapura do Atlântico só com a mobilidade de transporte aéreo.
O ARMAS nas operações de ferry de 2008 a 2011, teve um défice de 6 milhões de Euros, não invente mais nada.
A Continuidade Territorial da Madeira vale muito mais do que 6 milhões de Euros.
Vocé escreveu, “O ARMAS está cheio de problemas financeiros em Espanha”, acha que sim? Onde desencantou tal informação? Prove-nos, apresente aqui o(s) link(s) dessa(s) informação(s). Não invente!
Eu defendo a linha marítima para passageiros via ferry entre a Madeira e o Continente, não necessariamente operada pela Naviera Armas. Vocé é que esta obcecado pelo referido armador. Apresentei o testemunho do empresário António Nóbrega, mais nada.
Vocé pelos vistos, concorda com a seguinte e real anedota. No Continente-Portimão a saída da Naviera Armas foi sentida com desalento pelos políticos e pela população. Portimão deseja o regresso do ferry . Na Madeira , sendo uma ilha ultraperiférica a saída da Naviera Armas até foi motivo de satisfação para alguns madeirenses, estes não convergem para o desenvolvimento sócio económico da Madeira.
Os madeirenses necessitam de mais mobilidade de transportes, não podem continuar reféns do meio de transporte aéreo. Vocé com o seu gratuito comentário anónimo é egoísta e anti participação cívica de outrem.

Paulo Farinha disse...


Caro Luís Calisto
Lamentavelmente a maioria dos comentários são anónimos neste Blogue “Fénix do Atlântico”, eu também tenho um Blogue e deixei de colocar publicações, apenas o utilizo como base de dados.
Como deve saber sou autor do grupo “Cruise ferry para a Madeira” no Facebook, onde os membros colocam publicações comentários, gostos e partilham conteúdos e imagens. Felizmente um grupo numeroso e bastante participativo.
Eu sinceramente estou a perder tempo e energia a responder a comentários anónimos gratuitos e fúteis ao meu artigo que o amigo amavelmente publicou neste Blogue, o que lhe agradeço.
Um especial agradecimento ao comentarista “Mascarilha”.
Bom fim de semana a todos.