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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

OPINIÃO


O poder dos “interesses” 
na partidocracia 
PS/PSD/CDS / “bloco”comunista / partido comunista



Perante a esclerose do sistema político-constitucional português que nos arrastou e definha na cauda da União Europeia (UE), transformados num Protectorado Internacional, porque é que a Nação não reagiu?
Primeiro, porque o poder financeiro, interno e sobretudo estrangeiro, estribado no crescimento da força das “sociedades secretas” e similares, tomou controlo dos Partidos políticos e da comunicação social, assim dominando a sociedade portuguesa e condicionando-lhe qualquer importante manifestação da vontade. Em vez da poliarquia, Portugal está dominado pela oligarquia.
Em segundo lugar, o controlo das vontades assim estabelecido pela força sobre a Opinião Pública de uma comunicação social dominada, permitiu progredir no apagamento doloso dos Valores característicos da identidade pátria portuguesa, desaparecendo com as Referências imprescindíveis ao Desenvolvimento Integral da Pessoa Humana. O Relativismo e o individualismo manipulador lhe inerente, serviram para, à mercê dos “interesses” dominantes, tudo tornar impreciso, subjectivo, meramente voluntarioso, dispensando a Moral, a Ética e a Sociologia, desta forma destruindo as lógicas ideológicas, mediocrizando a Política e retirando a dignidade prioritária à Pessoa Humana.
Como consequência, o egoísmo traduzido, até culturalmente, em emburguesamento subordinado ao “politicamente correcto” - forma de instalação de um “pensamento único” - que traz o danoso conformismo dos Cidadãos e das próprias grandes Instituições Fundadoras pátrias, a Igreja, as Forças Armadas e a Universidade.
Em terceiro lugar, as estruturas que hoje dominam Portugal e lesam os Portugueses, obviamente que também visaram e conseguiram o controlo dos Partidos, porque perceberam que Portugal não é uma Democracia, mas sim uma Partidocracia.
Repare-se que, para além de a Constituição de 1976 - hoje pretexto de festanças onerosas - não ter sido referendada pelos Portugueses, está anti-democraticamente impedida de qualquer das suas normas ser alterada por essa via referendária que é a expressão mais pura e directa da soberania do Povo.
Mas, por outro lado, para a sua alteração na Assembleia da República, por dois terços dos Deputados, basta os directórios dos dois maiores Partidos portugueses, somados uns cinquenta cidadãos, em tal acordar.
Isto é: o que a milhões de Portugueses está antidemocraticamente impedido, cinquenta tipos podem decidir sobre a Lei Fundamental do País!…
Estamos em Democracia?!…
Mais. Os Partidos - também antidemocraticamente os Partidos Regionais estão proibidos - só os Partidos podem apresentar candidatos ao Poder Legislativo, Assembleia da República e Assembleias Legislativas Regionais, estando qualquer indivíduo impedido de se candidatar fora das estruturas partidárias. E que ninguém se deixe enganar no tocante à eleição presidencial e às eleições autárquicas, pois sem dinheiros partidários e máquinas partidárias, ninguém consegue ser eleito, para além de não dispôr de iguais oportunidades democráticas na indispensável comunicação social.
Por exemplo, na Madeira, não viram PS e CDS - e não só!… - a pagar falsos “independentes” em São Vicente e Santa Cruz?
Esta Partidocracia substituiu a Democracia em Portugal. Vem conduzindo à eleição desresponzabilizante de medíocres “aparatchiks” das máquinas partidárias, afastando o Povo e consumando o descrédito do actual sistema político-constitucional, como noutros países perigando a Democracia.
O Leitor percebe que, perante esta apropriação monopolista do País pelos aparelhos dos cinco partidos da Situação - PS, PSD, CDS, “bloco” comunista e partido comunista - obviamente eles e quem os domina financeiramente não queiram que se mexa no sistema político-constitucional que, em uníssimo, andam a “celebrar” ridiculamente.
Enquanto esta Partidocracia vai afastando os Portugueses dos horizontes que temos capacidade para ganhar.
Volto a Guerra Junqueiro:
“Papagaio real, quem passa?”
“El-rei que vai à caça”
Até que alguém cace o caçador, como na referida poesia panfletária…

Funchal, 7 de Dezembro de 2016

Alberto João Cardoso Gonçalves Jardim


6 comentários:

Anónimo disse...

Para quando uma dissertação do Presidente Jardim sobre a forma como adulturou os propósitos da autonomia, bem como sobre as políticas que fizeram a RAM perder parte da sua autonomia para Lisboa. Fico a aguardar serenamente.

Anónimo disse...

Ganda Alberto. Hoje a noite tams contigo nesta que sera a noite do inicio do reviralho ao blue...

Jorge Figueira disse...

FALAS TU EM CONTROLO DAS VONTADES HOUVE CASO MAIS GRITANTE NESSE CAMPO QUE O ex-JM? ANDAS A PERDER A MEMÓRIA ALBERTO? VÊ LÁ, CUIDA-TE.

Anónimo disse...

Sr . Jorge Figueira, controle-se, "fale" mais baixo, já é noite.

Anónimo disse...

Pois agora e o JM e o DN e tudo o que mexe em comunicação c excepção deste blogue agora sim e qye há controlo absoluto dos media e perseguição interna no governo e verdadeira ditadura mascarada nunca isto andou tanto pela rua da amargura é que não há nada só show off negociatas viagens volta AJJ para por um fim a isto que isto assim não vai lá

Anónimo disse...

Oh e ninguém o convida para debates nas
TV'S.
.porque será?