CMF contrata novo financiamento de 7,5 M €
por desperdício de 5 M €
A Câmara Municipal do Funchal (CMF) desperdiçou um financiamento de 5 milhões de euros para investir na habitação social e vai agora à banca pedir novo empréstimo de 7,5 milhões de euros para colmatar a “sua incapacidade de gestão e de concretização em tempo útil”.
Em 2016 a Autarquia contraiu um financiamento de 10 milhões de euros que tinha se ser utilizado num prazo máximo de dois anos, até julho de 2018. A Autarquia utilizou apenas 5 milhões de euros, não investido a outra metade do valor total do financiamento e deixou, por exemplo, 30 famílias à espera que as suas casas fossem reabilitadas. Teve, por isso, de contratar um novo financiamento para concluir as obras previstas, explicou Jorge Vale Fernandes após a Reunião de Câmara.
Este novo financiamento é “uma pouca vergonha”, evidenciando uma “incapacidade de gestão”, uma “falta de concretização” e um executivo que “falta com a verdade”, sublinhou o vereador do PSD.
“A 19 de abril deste ano perguntamos se havia risco de não utilização destas verbas e o senhor presidente Paulo Cafôfo e o vereador Miguel Gouveia responderam-nos, olhos nos olhos, cara a cara, que não havia risco nenhum, que as obras decorreriam e que a verba seria utilizada. Menos de seis meses depois a verba não foi utilizada e foi preciso contratar um novo financiamento para poder terminar as obras previstas. Isto é ridículo”, disse Jorge Vale Fernandes.
Perante a situação a CMF quis confundir a opinião pública anunciando em simultâneo dois financiamentos em órgãos de comunicação social diferentes, na tentativa de levar as pessoas a acreditar que se tratavam da mesma operação.
“São dois assuntos muito diferentes”. Um refere-se a 19 milhões de euros, que consiste na contratação de um novo financiamento a taxas mais baixas e que substitui o empréstimo de 2012. Uma operação “normal” que só peca por tardia, mas que vai permitir uma poupança de 500 mil euros. Daí o voto favorável do PSD, pois “tudo o que for positivo para o Município tem a nossa aprovação”, referiu.
Já a outra operação é “uma pouca vergonha”, e mereceu a abstenção dos social-democratas. “Havia verba disponível que não foi utilizada evidenciando a inoperância e a incapacidade de concretizar soluções, houve desperdício financeiro” para além da “falta à verdade”, criticou Jorge Vale Fernandes.
O vereador salientou que o PSD é a favor do financiamento desde que este último seja legal, sustentável e que sirva para resolver os problemas reais da população, tal como acontecia nas vereações anteriores lideradas pelos social-democratas. “Em 2013 a Autarquia cumpria inequivocamente com as regras e limites de endividamentos”, tinha credibilidade junto à banca, tinha estabilidade financeira, o passivo controlado, o que permitiu o grande volume de investimento.”
O PSD apela à recuperação dos níveis de investimento anteriores à Coligação “que é o que mais falta faz no Concelho” apontou, exemplificando com áreas como a habitação, o apoio social, o asfaltamento de estradas, e reparação das redes de água e de saneamento básico, a limpeza ou a manutenção dos espaços verdes.
PSD
11 comentários:
Jorge Vale Dois cuidado que muitos dos vossos ex-clientes estão já cá na Madeira e querem saber das suas poupanças. Veja lá se o Governo vai um financiamento para resolver este grave problema muitas vezes criado diretamente por si. Pessoa calada não deita lavaredas e não entra moscas.
O mentiroso compulsivo perdeu esse financiamento de 5 milhões por nabice ou até para agarrar-se de uma só vez 7,5 milhões.
Se tivesse aproveitado os 5 milhões e agora candidatar-se a 2,5 milhões dava nas vistas
O Povo anda de olho aberto e atento às suas manobras de esbanjamento
Já nada passará em claro como no primeiro mandato
Com a Etar é igual. A incúria e desleixo da Câmara é transversal. Arriscamos multas de milhões da UE. Pois, já está atrasada, os prazos foram todos ultrapassados, e a conclusão ainda não se sabe para quando...(?)
Jorge Jorge tu és a pessoa menos indicada para falar em finanças e em juros. Era bom para certas pessoas procederem a um período de atravessamento do deserto, porque a COISA ainda está muito no auge.
A náo utilizaçao dos 5 milhoes do emprestimo não terá a ver com a alta competencia do Boy que foi posto na SocioHabitaFuncal.?
E por arrasto da Camara que a tutela?
Anonimo das23h18
Bem visto.
Ainda vou ver Cafofo engolir o que disse na RTP/M quando foi adjudicada a empreitadas. Disse Cafofo que vai mandar para a ETAR de Camara de Lobos parte das aguas residuais? E a Autarquia de Camara de lobos já disse que sim? Nunca ouvi.
Bem mas isso já não será para Cafofo resolver. Pode dizer o que quisser agora.
A dívida oculta da Madeira, o resgate, os 6 mil milhões de dívida para o povo pagar, não saem tão cedo da cabeça do povo.Ó Senhor Jorge veja o que diz.
Não se preocupem, no final do ano o mago das contas por artes mágicas há-de fazê-las desaparecer do balanço, tal como não constam os quase 20.000.000 de euros de dívida à ARM para continuar a apregoar que reduziram a dívida em metade.
Quando lá chegar alguém de novo muitas surpresas vai ter e não vão ser boas. Que tal uma auditora credível às contas da Câmara do Funchal?
Este pateta juntamente com a miss baton ainda não perceberam que morreram para a política.
Pergunto se ninguém ainda lhes disse que cada vez que vêm aos holofotes berrar e dizer tontearias é votos que voam.
Basta andar pelos antros das fofoquices que ouvimos isso.
Ó Miss Rubina eu se fosse você ponderaria as suas amizades, porque se as amiguinhas do social não lhe aconselham a retirada, mais vale contar com os inimigos.
E este então, ainda não teve um ex colega que lhe dissese para manter-se fora da ribalta, não vá um emigrante fazer-lhe a folha.
Este tipo a falar de rigor financeiro é surreal. Deve ser da experiência nos produtos financeiros que comercializava aos emigrantes.
Onde é que passaste o verão?
Experimenta outro dialogo e vai passar o inverno.
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