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domingo, 23 de setembro de 2018

Konselhos de K-Konsigliere




Penetras















Esta gente chega a 2019 com uma cirrose de todo o tamanho e sem fígados.

Os actuais políticos de carreira, mais os 'candidatos a', muitos deles antigos críticos daquele a quem, escandalizados, chamavam 'João das Festas', agora não querem outra coisa. Uns por convite sugerido, outros feitos Penetras descarados, eles não perdem nenhum item do programa de arraiais da ilhota nem a mais acanhada festarola de beco para se impingirem, estragando o ambiente, como aquele conhecido emplastro da TV. 
O caminho mais curto para a eleição é a bebedeira - capacitaram-se os ocupantes do palco político regional, escalão equivalente à III divisão distrital de Bragança - sem ofensa aos bragantinos. Então, é ver-se Miguel Albuquerque de copo na mão na festa das vindimas, na festa da uva, na festa do limão/poncha, nos arraiais de lés-a-lés que a RTP-Espetada reproduz à fartazana, nos cokctails que preenchem a agenda diária da Real Tabanca. E não se iludam: mesmo na inofensiva Festa da Flor, no desfile de Carnaval e no próprio Te Deum do fim-de-ano, eles arranjam maneira de não ficar em branco. A palavra de ordem é 'copo a mim, copo a ti'. 

O nosso Blue Milionário manda os copos abaixo e leva consigo para a desgraça convidados e visitantes, o último dos quais o pobre Alberto do Mónaco. O homem foi metido no Instituto do Vinho e saiu de lá sem saber para que lado ficava o trono. Má propaganda turística para a Madeira.
Depois, temos os Penetras da Câmara Retroescavadora do Funchal, que depois de um dia a escavacarem a cidade e a paciência de Zé Pagante procuram à noite a festinha mais propícia às selfies que alimentam o facebook e as pirosas páginas dos seus jornais. O Cafofo então não perde uma, mesmo as romarias mais recentes como na Ajuda. Ainda que as rodadas de vinho e cerveja corram a dez metros do santuários dos 13 mortos e 50 feridos que a bandalheira do mesmo folião Cafofo provocou no Monte há dois Verões. Para os malucos do consulado lisboeta barricados à Praça do Município, não faltam programas para a 'piela' onde beber e caçar votos, mesmo sem ser convidados.
Estes antigos queques que se converteram à boémia por um punhado de votos ameaçam intensificar o calendário da copofonia. 
Uns e outros. 
Albuquerque já acena com um grande cartaz para Julho. O que será se não um grande arraial para mostrar banho de multidão a três meses das eleições?! E parece que o nosso Blue não ficou satisfeito com o número de tasquinhas no Chão da Lagoa, pelo que vai mandar o Rui Abreu dinamizar o certame. 
Cafôfo promete mais 'fica na cidade' e mais ruas fechadas ao trânsito para que a imperial corra à vontade nas esplanadas. Como nesses 'sucessos' não arranja multidão para o banho, continuará feito Penetra onde houver uma 'cantadeira' fazendo ruído.

Da minha parte, gosto de tomar o meu copo, quando apetece. Mas não tenho as responsabilidades daqueles cavalheiros nem exagero nas garrafas abatidas ao efectivo, como eles fazem. Têm um azar a copos cheios. Por este andar, temo que os novos 'Joões das Festas' apanhem uma cirrose antes das eleições de 2019. É que quando o bebedor imbecil dá por si, caiu num irreversível delirium tremens. Deixo o meu apelo: a bebida não vai acabar, sejam um pouco regrados. 

PSoas - Não procuro lugar de assessor dos nossos regedores na área dos bebes. Apenas tento evitar que os tipos vão bater lá acima ao 300. Não propriamente por eles, mas porque aquelas desintoxicações no Trapiche saem caro ao contribuinte que bebe água (moderadamente) e quando muito um licorzinho na festa.

Há sempre um pretexto para pegar no raio do copo. E depois é com cada figura!...









Aqui é água para iludir Susana Prada.




K-Konsigliere

2 comentários:

Anónimo disse...

Verdade, verdadinha
Que pena o K, não escrever mais assiduamente
Pôr o dedo na ferida é uma qualidade que nem todos têm
E porque não têm?
Porque todos têm medo do poder e dos que o rodeiam, mesmo sendo oposição.
Pois esta garotada, embora imbecil e penduras do erário público, lá de vez em quando dão a mão para fazerem os seus arranjinhos e usam a vingança como sua arma.
Só não enterram um gajo vivo se não poderem.
Fazem uma triste figura até a se encharcarem à frente do Povo e a nossa vilhoada até se arreganham de gozo ou de subserviência.
Vale tudo.
Aproveitam-se do vinho comprado pelo Povo, nos ditos excessos de produção, mamam, deliram e fazem cenas tristes para agradar gregos e troianos.
Chamam alguns putanheiros da Europa e lá vão arriando copo, após copo.
Lá vão os outros castrados do CDS atrás destes, como macacos de imitação, agarram no pisão de espremer os pêros (como não tivessem visto e feito isso nas suas aldeolas do norte) e lá se fazendo ignorantes na matéria, põe os pobres produtores a lhe explicar o que se passa no coxo ou gamelão e vai de seguida um brinde.
O Vilão na sua santa ignorância ao ouvir o barrete e o rodrigues puxaram pela veia sul do coxis até o tratam por doutores e ficam felizes por arrear-lhes o garrafão.
Há tempo para tudo
Ainda falavam do Tio João das Festas.
Todos correm para o mesmo
Maldita cede de poder.
Quem vai pagar tanta promessa?


Anónimo disse...

Bem visto o das 17:45
Arria-lhe peso que ele anda folgado