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segunda-feira, 2 de julho de 2012

Desporto






Grisaleña é nome conhecido de uma, duas gerações atrás, como o guarda-redes da equipa que devolveu ao Marítimo a hegemonia do futebol insular, então na posse do CF União. Um canariano com a Madeira no coração a quem o presidente Carlos Pereira promoveu um almoço de homenagem esta segunda-feira, no Estreito.












MARÍTIMO HOMENAGEIA ANTIGO GUARDA-REDES





  




A festa decorreu na deslumbrante Quinta do Estreito de Câmara de Lobos e contou com a presença da Direcção do Marítimo e dos antigos futebolistas que constituíram equipa com o fantástico guarda-redes 'Grisa'.
O futebolista mudou-se em 1965 da sua ilha - Grã Canária - para a Madeira, impondo-se rapidamente como titular indiscutível de um grupo que havia de dar que falar com a camisola verde-rubra.
'Grisa', António João, Lomelino, Emanuel, Eugénio, Andrade, Nunes, Vasco, Isaque, Ângelo, Petita, Noémio, Hernâni, Agrela e outros mais conseguiram então apear o União da condição de crónico campeão da Madeira, situação que se verificara havia sete épocas consecutivas.


Carlos Pereira relevou o mito canário que persiste entre os adeptos do Marítimo.



O Marítimo, pela voz do presidente da Direcção, agradeceu ao brilhante e correcto futebolista de outrora a missão cabalmente cumprida com as cores do Almirante Reis, oferecendo-lhe várias prendas esta segunda-feira no requintado almoço de cortesia, entre elas um 'pergaminho' com o longo currículo de 'Grisa' ao serviço do clube.
Carlos Pereira falou da carreira do jogador e das qualidades do homem, realçando ainda a disponibilidade mostrada ao longo destes anos por Grisaleña, sempre que chamado a colaborar com o seu antigo clube.


"Sofro com as derrotas, festejo as vitórias" - contou Grisa sobre o que tem feito desde que deixou o seu Marítimo.


O antigo futebolista agradeceu, pôs em evidência o maritimismo que nunca esmoreceu no seu coração e prontificou-se a continuar disponível para tudo o que o clube dele precisar.

Sebastian Grisaleña, que deixou o Marítimo há cerca de 40 anos para regressar à Grã Canária, foi um dos condecorados pelo governo regional no Dia da Região, enquanto dirigente da associação de empresários da sua ilha e das relações que tem promovido entre Las Palmas e o Funchal.


O antigo guarda-redes posou com os actuais dirigentes do Glorioso.

Grisaleña disse que sem os colegas que com ele trabalharam em péssimas condições de treinamento, mas com empenho inenarrável, não teria alcançado os êxitos  que alcançou para o Marítimo.

Carlos Pereira e Grisa entre os jogadores que devolveram ao Marítimo a hegemonia do futebol madeirense (Vasco, António João 'Besugo', José Manuel Lomelino, Isaque, Emanuel e Ângelo, por exemplo).



2 comentários:

Anónimo disse...

Canário, não canariano

Luís Calisto disse...

Tem razão.
Costumo cair no espanhol. 'Nuestros hermanos dizem': el pueblo canario, el artista canario.
Mas, em português, costumamos dizer canariano.
Fui a três dicionários e não vi nenhum desses gentílicos: nem canário, nem canariano.
Na net, encontrei os gentílicos de Espanha, no link

http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_gent%C3%ADlicos_de_Espanha

onde indicam 'canários'.
Talvez versão brasileira.
Vamos adoptar o canariano.