O HOMEM PERDEU A CABEÇA
Normalmente, chefe usa inaugurações e demais actos públicos para fazer campanha eleitoral. Só que actualmente o homem aplica o 'vale tudo' até na corrida interna do PPD!
Deixamos a legenda a cargo do ilustre Leitor. A cena passa-se na inauguração do centro de simulação clínica, no Hospital Dr. Nélio Mendonça. (Foto site Presidência) |
A Madeira está entregue a um profissional da política provinciana que não se encontra no melhor das suas faculdades. De facto, chefe Jardim já não consegue discernir as situações que lhe surgem no dia-a-dia e confunde umas funções com outras.
Desde os primórdios desta famigerada Madeira Nova, diga-se em abono da verdade, ele sempre misturou impunemente missão governamental com actividade partidária, sobretudo em tempo de campanha eleitoral. Cada inauguração, cada comício a desancar nos adversários.
Mas agora chegou-se a um extremo que custa entender. Domingo passado, utilizou a Festa da Uva no Porto da Cruz para, em pleno discurso oficial, interpretar uns minutos de campanha eleitoral face às eleições internas do PPD em Outubro - altura em que considerou o seu rival Miguel Albuquerque um "sem carácter".
Quisemos pensar que tal mistela de funções se ficava a dever à desorientação provocada pelo célebre banho de cerveja apanhado minutos antes, agravado pelo calor na moleirinha e pela provecta idade que o homem tem.
Mas eis que hoje mesmo, numa visita ao hospital sem motivos para tensão alguma, rei das Angústias, sem qualquer enquadramento lógico, sem a-propósito minimamente razoável, mete no meio de comentários à inovação na unidade hospitalar uma embrulhada envolvendo mais uma vez o adversário municipal que lhe anda a 'comer o juízo'.
Sem mais nem menos, o homem resolveu fazer uma associação de ideias própria de quem não anda no seu perfeito juízo.
Isto que estamos a ver é uma inovação? - pensou ele, alto - Pois então saiba-se que inovação não se faz com "caras novas" nem com "desempregados da política".
Que tem o rabo a ver com as calças, senhores?! Que diacho têm os "desempregados da política", ou seja, o autarca do Funchal Miguel Albuquerque, a ver com um centro de simulação clínica?!
E depois isso de que a inovação não se faz com "caras novas"...
Será que se faz com um monarca do século XIX que nem sabe ligar o computador?
Comportamentos destes nem numa tabanca de trogloditas na mais recôndita África.
6 comentários:
A inovacao nao se faz de desempregados politicos, estou de acordo, e sera que se faz de reformados politicos ? Ja nem sabe o que diz!
A trupe de assessores com que se faz acompanhar, às custas do nosso tributo, deveria incluir um "tratamento comunicacional" mais adequado e menos insano. É que o homem tem toda a legitimidade (e mérito) em "não se enxergar". O que é dispensável, é ir passando esta imagem de marca de se ir "arrastando" nestes cortejos cítricos dos "últimos dias".
Caro Luís Calisto
Salazar, que também nos levou à ruína,tinha pelo manos a qualidade de ser discreto e educado. É de crer que os seua mais próximos, que eram poucos, o aturavam sem grandes dificuldades. Ou mesmo com prazer, já que o ditador era de fino trato, a despeito das suas origens humildses.
Jardim, que na política é de uma boçalidade cósmica, criou fatammente enormes pedras nos sapatos dos seus lambe-botas mais chegados. Gentalha que ele não respeita e utiliza como meros títeres ao serviço das suas fantasias delirantes. E isso paga-se caro.
Meus Senhores
O dramático é que certa gentalha está consciente do papel que o soba lhe distribuiu e apesar disso continua debaixo dos pés dele.
Mais incrível ainda, algumas dessas criaturas não precisam disso para nada, a não ser para se pavonearem de fato e gravata por aí.
Belo manequim, contemplam os eleitos e os nomeados para nos tratarem da saúde. Terá o manequim, apresentado como novo craque para uma equipa de futebol,explicação para nos dar sobre uma morte por paludismo em 2012 na RAM? A questão põe-se por uma razão muito simples. Aos impunes e imunes, simultâneamente também, eleitos e nomeados nunca se ouviu nada sobre o tema, daí a pergunta ao "boneco" fazer sentido. Dá alarme social sabermo-nos internados num serviço que não cura paludismo. Os doentes internados preferem os verbos curar e tratar em detrimento do inaugurar.
O problema, doutor, é que nós é que ficamos a falar para o boneco. Para eles, morrermos da cura com paludismo ou escaparmos, dá exactamente no mesmo.
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