Madeira ao Vivo

MAIS UMA PARA FAZER RALAR O POVO

A fase que atravessamos preocupa bastante as mentes sensatas. E apesar disso inventam-se mais situações para deprimir quem se interessa pelo futuro das populações e da sua terra.

 

Já lá vão duas ou três edições sem entrevista ao Dr. Guilherme! Que se passa?

 

 

Temos, pois, sarna suficiente no corpo, salvo seja.

- Continuamos à espera da listagem dos terroristas incendiários que pegaram lume no território insular por ordem da maçonaria e de potências estrangeiras interessadas em acabar com o off-shore do Grupo Pestana.

- Persiste o clima de desconfiança denunciado por sua excelência: que estará escondendo a governação alfacinha que a faz prejudicar o dito off-shore?

- Vivemos sufocados pela insensível Lisboa que retarda indefinidamente o processo de revisão constitucional proposto pelo chefe das Angústias.

- Tal como o país inteiro, a Madeira parou assim que saiu a público a tristeza de Cristiano Ronaldo e cá estamos nós sem vontade para trabalhar, comer, rezar e, os céus nos perdoem, sem ganas até de ir à Herdade Chão da Lagoa, enquanto não soubermos que reflexos terá o melancólico estado de espírito do rapaz na dupla jornada de apuramento para o mundial, a começar pelo Luxemburgo-Portugal desta sexta-feira (19h45).

- Continuamos no filme de suspense 'minuto a minuto sem respirar' enquanto não sair o projecto definitivo para o ansiado cais a criar em cima do aterro funchalense.

 

Pois é neste quadro deprimente que hoje pegamos no JM e, pelo menos à primeira passagem de olhos, concluímos estarmos perante a terceira edição consecutiva em que não aparece uma entrevista com Guilherme Silva, nem sequer para lembrar ao povo madeirense que domingo próximo é dia de subir ao santuário da falida Fundação Social, nas Carreiras!

Dá que meditar.

 

Do mesmo modo, abrem-se as páginas de opinião do matutino laranja e não vemos um único artigo dos escribas habituais a chamar nomes aos que estão com ideias de mandar passear o chefe da tabanca e o Quim Barreiros!

 

Dá, sim, dá que pensar.

Cheira a facada nas costas.

 

Perante os dramas que nos afligem todos os dias, de sol a sol, dispensamos que nos inventem mais situações embaraçosas.