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sexta-feira, 22 de março de 2013

MADEIRA AO VIVO



Construção civil no parlamento



Sobre o tema da reunião entre Jaime Ramos e o engenheiro da Tecnovia, na manhã desta sexta-feira no escritório de trabalho do líder parlamentar do PPD, em plena ALM, confessámos na peça respectiva não conseguir associar o trabalho legislativo à construção. Logo, não podíamos agitar alvitres.
Mas um Leitor versado na matéria enviou-nos uns elementos para ajudar a desvendar o mistério. Segundo esses dados, os parceiros do consórcio que trata do aterro precisam de inertes para o betão, asfalto, etc. 
Ora, se repararmos bem - diz o Leitor -, o AFA já está a carregar na foz da Ribeira Brava... a fim de se abastecer para encher os 'caixotes' (pré-fabricados para assentar nos fundos e depois encher com material pétreo) a empregar na obra de São João.

Esclarecemos já que tudo isto é chinês, aqui para os quadros da 'Fénix'. Ou papel de música. Mas o Leitor continua:

A Zagope, por sua vez, está a carregar na Ribeira da Tabua a toda a força para o Caniçal-britadeira.
Faltava, pois, a Tecnovia, que - diz o Leitor - deve recorrer à Ribeira do Porto Novo para obter a matéria-prima de que tanto precisa.

Continuamos a leste destas deambulações empreiteiras, mesmo quando a nossa fonte explica o seguinte:
Quando da Hidráulica anunciam limpezas ou desassoreamentos grátis, o que se deve interpretar é que nada é grátis - estão é a ceder matéria-prima necessária ao fabrico... para posterior venda ao próprio dono da obra.
E não é qualquer um que consegue beneficiar destes processos. Os pequenos empresários não conseguem lá chegar.
Porquê?
Porque, explica o nosso Leitor, o famoso trio da construção entende-se às mil maravilhas e asfixia o mercado exterior à sua acção.

Complicado? Para nós, sim. Mas há quem navegue perfeitamente à vontade nestas perigosas águas. 
Não admira. Depois de 36 anos de tarimba...


5 comentários:

Anónimo disse...

pergunta de um leigo: E deve-se deixar as ribeiras assessoreadas? é melhor pagar para irem lá tirar a pedra? Ou ainda melhor: pedir que paguem ao governo para tirarem as pedras que entopem a ribeira? Essas cabecinhas pensadoras que respondam.

Anónimo disse...

Caro Luís Calisto já reparou que sempre que aborda algum tema relacionado com a Vice-Presidencia tem sempre um comentario de um 'cão de guarda' daquela casa? Tão fiéis que eles são ao patrão...

Luís Calisto disse...

Efectivamente, há núcleos do aparelho mandante que, vá lá saber-se a que título, se consideram intocáveis...

Anónimo disse...

Os avantajados salários têm de ser justificados!

Anónimo disse...

se este negocios de partir pedra e fazer paredes é tão bom porque os Ingleses não se meteram nele e deixaram para estes novatos amigos do AJJ?