A OBESIDADE DAS CARNES!
EMANUEL BENTO
Hoje a prolongar a demência e, sejamos honestos, a arregalar os olhos à nossa miséria, ficamos a saber, no matutino público mais caro do mundo, por aquele senhor perturbado, que alimenta a arara da Quinta Vigia, a tal que fugia (esta parte foi-me dita pelo companheiro de pensamento – na verdade, ele bebia cerveja diante de mim), que havia mesmo o “Shangri-la” e, em vários lugares ao mesmo - ou seja, diz o meu incógnito amigo, uma papuda ubiquidade, «para o melhor o caracterizar», enquanto me pede, «encarecidamente, com medo de represálias», não digas quem sou - só nos faltando optar pelas gajas de Leste (o Leste da Europa), que muito, facilmente, podemos encontrar nos bordéis, ou, num misto de sinédoque/metonímia, que nunca se sabe muito bem quando começa uma e a outra acaba, a Ásia, numa outra versão, mas já continental, dos mais de 6.000 ME, que custaram a “Singapura do Atlântico, querendo tudo isto, preto no branco, dizer que também podia ser Bora-Bora, aonde esse senhor e uma excursão de temporários e, ainda hoje rechochundos, fieis, expuseram a obesidade das carnes, sem que, contudo depois deste realismo mais do que sujo onde todos vivemos, ninguém expulse este ser da Presidência do Governo Regional, mais que não seja por evidente dissonância cognitiva, a papagueada negação da realidade, sendo, e é isso que realmente deveria preocupar quem se preocupa com o presente e futuro das nossas ilhas, temerário, pensar no forçado, mas também covarde, silêncio dos tais enriquecidos apaniguados, agora que tudo isto deu à costa!
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