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sexta-feira, 22 de março de 2013

POLÍTICA


DEPUTADOS DO PPD ASSEDIADOS PARA NÃO TESTEMUNHAREM














O caso que opõe Miguel de Sousa a Jaime Ramos, resultante das ofensas do líder parlamentar ao deputado e vice da ALM, diante dos colegas do grupo, apresenta alguns desenvolvimentos.
O processo que Jaime interpôs contra Miguel, para equilibrar com outro processo em sentido contrário, mergulhou no impasse: o conselho jurisdicional do PPD ordenou a Jaime Ramos que especificasse os prejuízos ao grupo parlamentar social-democrata que a queixa apontava a Miguel de Sousa. E, até há bem pouco, Jaime não respondeu com o solicitado.

O outro processo, desencadeado por Miguel de Sousa contra Jaime, corre os trâmites normalmente. Mas deverá confrontar-se em breve com uma situação singular: há deputados arrolados como testemunhas que recusarão depor alegando que os assuntos internos do grupo parlamentar são para ficar dentro das paredes das reuniões.
Pedro Coelho e Rafaela Fernandes têm incitado colegas deputados a tomar tal atitude, para o efeito mostrando um papel onde em curtas linhas se sustenta a decisão de não testemunhar, com a argumentação do sigilo de grupo parlamentar.
Trata-se de uma campanha favorável a Jaime Ramos, já que compete a Miguel de Sousa provar as aludidas ofensas que o líder parlamentar lhe dirigiu. O que não será fácil sem o depoimento das testemunhas.
Recorde-se que todos os deputados laranja foram arrolados, à excepção de Coito Pita, José Prada, Miguel Mendonça (ausentes da reunião em causa), Jaime Filipe e Mafalda Costa (por proximidade familiar com Jaime).
Sabemos que alguns deputados já tomaram partido pelo não depoimento, mas haverá quem queira agir de forma diferente. Aliás, essa posição de recusa poderá não resultar no tribunal judicial, a que Miguel de Sousa também recorreu com um processo contra o líder parlamentar. 

1 comentário:

Anónimo disse...

É o "Sistema", como dizia o Dias da Cunha!