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sábado, 11 de julho de 2015

Incêndio de Verão carboniza PS



SÓ SAEM DUQUES
A CARLOS PEREIRA



Esta fotografia já foi arrancada ao álbum de família.

O novo líder do PS-Madeira precisa de ir à bruxa. Mas agora mesmo, enquanto há partido. A situação complicou-se ao extremo com o último golpe de António Costa, ao decretar Bernardo Trindade para cabeça-de-lista às nacionais pela Madeira - sem querer saber lá da estratégia dos socialistas regionais. Parecido a isto, só o gravíssimo conflito entre Sócrates e Jacinto Serrão em 2011. Também por causa de Bernardo Trindade. 



* É legítimo deduzir que um líder partidário tão centralista como António Costa não pode governar um país de Autonomias

* O nó que ata os socialistas é tão cego que, rebente a corda por onde rebentar, ninguém os livra do abismo 

* Contamos por aí abaixo histórias de bastidores na formação de listas para Lisboa


As guerras para meter Bernardo Trindade na lista pela Madeira já vêm dos tempos de Sócrates.


Carlos Pereira teimou e absteve-se de agir no recente congresso regional: em lugar de atirar o nome do cabeça de lista para Outubro, de preferência o dele próprio, adiou e adiou. Desprezou os perigos associados aos adiamentos, em política. Adiou. António Costa tomou-lhe a dianteira e ontem mesmo anunciou o nome de Bernardo Trindade para número um pelo Funchal. Carlos Pereira não agiu na altura certa. Agora reage. 
A notícia divulgada ontem à noite, disparada da reunião da comissão política nacional, causou espanto nas hostes socialistas madeirenses. Onde era consabido que o líder regional não só queria deixar a escolha para os órgãos a eleger dentro de uma semana, como já prevenira Costa nesse sentido. Com veemência, aliás.
Já antes do congresso, Carlos Pereira viajou até Lisboa para uma reunião com o líder nacional, sendo recebido por António Costa... e por Bernardo Trindade. No final dessa conversa, subiu à mesa a questão da lista regional, puxada pelo antigo secretário de Estado. Costa dizendo que gostaria de ver Bernardo em número um. Carlos Pereira a explicar a sua ideia: deixar que fossem os futuros órgãos regionais a decidir. Costa e Bernardo não ficaram radiantes com esse chega p'ra lá. 
Veio o congresso regional. António Costa, depois de anunciada a sua presença, faltou. Segundo se ouve, por causa da doença de Maria Barroso. Costa que nem é médico. Carlos Pereira, que assumia a liderança do partido na região, poderia ter-se anunciado aos congressistas como candidato às nacionais. Os órgãos é que dariam o veredicto final, sim, porém ele avançava em pleno congresso com a sua proposta, e depois a nova comissão política que decidisse. Era condicionar os futuros dirigentes da Rua da Alfândega. Mas também era o travar da movimentação do grupo edenista junto das cúpulas lisboetas - influências enraizadas há que anos.


Tiros de Carlos Pereira no Congresso com efeito de boomerang


A primeira partida em falso do
novo PS visava Cafôfo.

Carlos Pereira entendeu que chegava disparar dois tiros para mostrar que a sua liderança não seria influenciável. Primeiro, atingiu Cafôfo, dizendo que o PS-M não queria mais coligações autárquicas. Depois, ajeitou Bernardo ao ponto de mira, avisando que o seu partido não seria "barriga de aluguer" para projectos pessoais.
Por artes do diabo, ambos os 'balázios' fizeram ricochete e voltaram ao atirador num fulminante efeito de boomerang.    
Não foram tiros nos pés, foram tiros à volta do coração.
A partir daí, nada parece acertar naquela nova liderança. 'Só me saem duques', como diziam os académicos nas noitadas de póquer em Lisboa.
Com o congresso ainda quente, Carlos Pereira teve de emitir um comunicado a negar o que dissera claramente na sua primeira intervenção enquanto líder do partido, para anular a justa indignação de Paulo Cafôfo relativamente às próximas eleições autárquicas.
Dias depois, ouve-se falar com destaque nos media da visita às Selvagens de uma comitiva 'encabeçada' por Carlos Pereira e de que fariam parte a eurodeputada Liliana Rodrigues, o investigador João Baptista e o presidente do Funchal Paulo Cafôfo, por exemplo. Aventura fadada para uma série de fait-divers rocambolescos a sugerir uma urgente visita à bruxa por parte do novo chefe socialista.


Uns pequenos azares que cheiram a mau agouro


Foto obtida na malfadada viagem
do 'Shcultz Xavier' 
às Selvagens.

Para começar, aqueles convidados nem chegaram a entrar a bordo do 'Schultz Xavier', da Marinha Portuguesa. O que valeu uns cochichos irónicos entre a desfalcada trupe de viajantes.
Mais: a primeira medida de um líder eleito para ir de encontro aos problemas que atingem o povo é meter-se num navio-balizador a desbravar oceano rumo a umas ilhotas de cujos problemas há já tanta gente a tratar?!
Bem.
Atlântico abaixo, levanta-se uma borrasca inesperada que açoita impiedosamente a 'casca de noz', dilatando o tempo de viagem para umas impensáveis 30 horas. Carlos Pereira, ao ver a carranca do mar, avisou a autoridade do navio que não podia ficar muito tempo naquelas paragens porque precisava de viajar para Lisboa. Tinha o compromisso de lançar na capital o seu livro 'A Herança'. A exigência do líder socialista agastou a tripulação do navio. Operações naquelas condições marítimas, quando era preciso, entre outros passos, fazer a rendição dos vigilantes das Selvagens, estão sempre sujeitas a demoras. Aconteceu. Depois das aventuras à roda da Selvagem Pequena, o facto é que, dada a pressa de Carlos Pereira, o navio não pôde esperar pela manhã de quarta-feira, altura em que, acalmando as ondas, seria possível render os vigilantes da Selvagem Grande. Ou seja, voltou tudo para trás sem o cumprimento da missão traçada, num ambiente de mal-estar entre os responsáveis da Marinha que participaram na viagem frustrada.
Já em Lisboa, Carlos Pereira vai para o lançamento do seu livro, numa sala da Câmara Municipal. António Costa não pôs lá os pés. Se lhe perguntassem porquê, talvez invocasse o período de nojo pela morte que se chorava em Portugal, por esses dias. Nenhum outro socialista 'conhecido' lá esteve para 'conferir estatuto' à cerimónia. Nem Bernardo Trindade apareceu. 


Desprezo indecente pela autonomia do PS-M


O pior estava para rebentar ontem à noite: uma comissão política de onde o líder do PS António Costa, ignorando pura e simplesmente as ideias expressas por Carlos Pereira, difunde os nomes dos cabeças-de-lista distritais e das Regiões Autónomas. Com o nome de Trindade, pouco depois, a passar em rodapé durante horas nos canais de televisão. 
Carlos Pereira fora desautorizado. Pelo que se viu, apanhado de surpresa. Mas devia estar preparado para isso. António Costa já se revelou um golpista de qualidade. É ver o que fez com António José Seguro: depois de duas vitórias eleitorais, o anterior secretário-geral socialista não resistiu às tramas palacianas de Costa e é dos poucos líderes nacionais a não conseguir disputar uma eleição para o governo. Carlos Pereira foi apoiante de António Costa, na corrida interna. De certa forma, Costa soprou a favor da substituição de Victor Freitas pelo mesmo Carlos Pereira. Conhecendo a peça de perto, Carlos Pereira não podia distrair-se em serviço.
Enfim, sentindo-se metido numa 'camisa de 11 varas', explodiu com um comunicado no qual, em relação à divulgação do nome de Bernardo, se pode ler, designadamente:


"O sucedido viola os mais elementares valores da democracia e da autonomia pelos quais o PS-M se pauta;
Com o referido procedimento o Partido Socialista de António Costa mais não faz do que afirmar o centralismo do Largo do Rato, agora como noutras ocasiões, com o agrément dos “escolhidos” em detrimento de uma estratégia que valorize e afirme o PS-M no plano regional e nacional, vá-se lá saber porquê;
O Secretário-geral, terá de informar os militantes, os simpatizantes e o eleitorado madeirense dos motivos pelos quais colocou o respeito institucional e a autonomia do PS-M na gaveta quando conhecia todos os contornos da sua estratégia para as próximas eleições, a qual lhe foi atempadamente comunicada; A seu tempo o PS-M apresentará ao Secretário-geral do Partido Socialista, Dr. António Costa, a lista completa dos candidatos de acordo com o que vier a ser determinado nos seus órgãos próprios."




Revelação surpreendente de Duarte Caldeira 

Poucos acreditaram na versão
secreta de Duarte Caldeira.

Não fica mal perguntar aqui: por que raio não foi Carlos Pereira à comissão política rebater a posição centralista de Costa? Não sabia que iria acontecer? Mais uma distracção em serviço. Se por acaso foi lá e ficou calado, então desistimos.
Neste momento, há um cabeça-de-lista pelo Funchal apresentado pelo PS nacional que Carlos Pereira não indicou. Uma posição centralista que julgávamos ser a segunda em 41 anos, mas que afinal é a primeira.
No último congresso, Duarte Caldeira surpreendeu os socialistas madeirenses mais antigos ao revelar que Jorge Campinos não foi imposto por Mário Soares como candidato pelo PS-M às eleições nacionais de 1976 - primeiras legislativas pós-25 de Abril -, sendo antes convidado pelo próprio Duarte Caldeira, que se deslocou propositadamente a Lisboa para o efeito.
Não houve muita gente a ficar-se com essa versão. Ir a Lisboa convidar Jorge Campinos? Por que cargas de água? 


Emanuel Jardim Fernandes e Sérgio Abreu vetaram Mota Torres




Levantando a poeira do passado, não há memória de decisões unilaterais a partir do Largo do Rato. Houve picardias em algumas fases da História do PS, entre a estrutura de lá e a de cá, consoante subiam às lideranças os rebeldes do Sótão de Guterres, do ex-Secretariado, os soaristas, os sampaístas, os guterristas. Em regra, Lisboa ganhava sempre. Quando o PS ascendia ao poder em Portugal, era precisamente quando o Laranjal da Madeira vivia mais folgadamente, em prejuízo do peso eleitoral dos socialistas de cá. Os quais viam e calavam. Mas, em matéria de candidatos a São Bento, os nomes foram sempre determinados pelo Funchal, aliás no cumprimento dos Estatutos. Nos seguintes moldes: o PS-M apresenta lista e a comissão política nacional ratifica-a. Nunca houve rejeição de nomes.
No tempo de Emanuel Jardim Fernandes, desencadeou-se uma pequena tempestade à volta do nome de Mota Torres, que de Lisboa para cá tentavam fazer incluir na lista às nacionais de 1991, com Jorge Sampaio a liderar o partido. Mota Torres tinha sido chefe de gabinete do líder anterior, Vítor Constâncio (1986-89). Falava-se em pressões nesse sentido. Mas Emanuel, com apoio de Sérgio Abreu, então líder da JS-M, contiveram as 'forças' nacionais fazendo vingar na comissão regional a sua lista de candidatos contra a de Mota Torres.
Sérgio Abreu, com ou sem motivo real, denunciaria ter sofridoà conta desse episódio, retaliações quando Mota Torres chegou à liderança do partido.
Emanuel Jardim Fernandesno seu longo consulado, não foi obrigado a 'engolir' candidatos impostos de Lisboa para cá. Mas obviamente que do sopro de nomes nunca ninguém esteve completamente livre.


Muito foi zurzido João Carlos Gouveia por candidatar Bernardo Trindade



No tempo de João Carlos Gouveia, que sucedeu a Jacinto Serrão depois do 'desastre' eleitoral na Região em 2007, foi preciso constituir lista para as eleições nacionais de 2009. E foi o próprio Gouveia a atrair sobre a sua cabeça uma chuva de críticas internas no PS-M por ter metido Bernardo Trindade à cabeça dos candidatos. O então líder regional explicou-se na Rua do Surdo: uma vez que havia um madeirense no governo de Lisboa - Bernardo era secretário de Estado do Turismo -, não podia deixar de o candidatar a São Bento. Na verdade, tendo em vista poupar um lugar para outro socialista madeirense, João Carlos Gouveia perguntara a Bernardo se entraria nas listas nacionais por intermédio das quotas do secretário-geral, José Sócrates. Que não. Então, cabia ao PS-M candidatá-lo. Como aconteceu. 



Jacinto Serrão bateu o pé a Sócrates por causa de Bernardo




De maneira diametralmente oposta se comportou Jacinto Serrão, depois de ter voltado ao poder na Rua do Surdo, em 2010, em substituição de João Carlos Gouveia.
Jacinto andava desagradado pelo passado recente em matéria de relações com o Largo do Rato. A postura de Sócrates e de Teixeira dos Santos, no plano governamental, em termos do tratamento financeiro dado à Madeira - o tempo do célebre garrote e do aperto à Lei de Finanças Regionais - ditara a maior vitória de sempre do PSD jardinista (2007). O que equivalia  a uma das piores derrotas do PS, liderado por Serrão. Em 2011, o chefe socialista regional desafiou a força imensa do temível José Sócrates, primeiro-ministro de Portugal, recusando meter à cabeça de lista do PS-M para as eleições nacionais a pessoa indicada pelo mesmo Sócrates: Bernardo Trindade. 
Ao tempo, Vieira da Silva, encarregado de preencher as listas, pressionou insistentemente Serrão, em nome do líder nacional, ouvindo sempre uma recusa intransigente. Até que no dia fatal - encontro de socialistas no 'Altis' para anúncio final dos candidatos -, Sócrates e Serrão tiveram de se encontrar pessoalmente. A sós. Frente a frente. Dois teimosos irredutíveis para despachar uma renhida teima em minutos.
A discussão foi dura. Pouco depois, as listas eram anunciadas publicamente. À cabeça da lista representativa da Madeira, Jacinto Serrão.


O edenismo, parte importante do jardinismo, continua de boa saúde


Bernardo sempre esteve bem relacionado em
Lisboa 
com o mundo dos negócios.
Carlos Pereira, na sua maré de azares, defronta-se hoje com uma situação inédita, desfavorável para ele, e defronta-se também com o líder nacional mais centralista da História do Partido Socialista. Inclui as listas nacionais o nome de um candidato que não foi proposto pela Madeira. Velhos socialistas comentam: o edenismo, que foi parte integrante do jardinismo, sobreviveu às mudanças na Região. O 'jardinismo pobre' desapareceu com Jardim, mas o 'jardinismo rico', do Éden Mar e dos demais tubarões do desenvolvimentismo, andam por aí. Sempre atentos.
Sabe-se da influência do lobby político-económico edenista em Lisboa. Mas a situação criada por António Costa e Bernardo Trindade ainda assim não deixa de se apresentar muito estranha. Um dos critérios anunciados ontem para escolha dos candidatos diz: "Não ter nas listas dos distritos pessoas que não tenham vínculos com esses distritos." No caso da Região, Costa escolhe unilateralmente um elemento que na penúltima reunião da comissão política do PS-M, ainda no tempo de Victor Freitas, avisou, em palavras perto destas: Tenho toda a minha vida e a minha família em Lisboa, não falem no meu nome para assuntos cá da Madeira.


Votar no centralista Costa? No troglodita Passos? O Syriza não pode concorrer?


Perante a bicuda situação criada, Carlos Pereira diz que, apesar de tudo, apresentará oportunamente ao líder nacional a lista de candidatos a determinar pelos órgãos regionais. Que poderá suceder depois? 
Obviamente que os órgãos regionais não podem escolher Bernardo Trindade dizendo que haviam individualmente pensado nessa hipótese. Ninguém acreditaria. Seria baixar as orelhas perante a desautorização de Costa.
Então, António Costa recua e aceita mudar. Ora, se a esta hora a opinião pública nacional se ri com a trapalhada que anda no ar, quanto mais com nova trapalhada para remediar o irremediável!
Se Carlos Pereira for às eleições em ruptura com Lisboa, só tem a ganhar. Ou tem menos a perder. Mas então aceita que terá de lidar futuramente com inimigos a mandar no PS nacional e quiçá no governo.
Em tão pouco tempo de liderança, é muito azar junto para Carlos Pereira. Só 'duques'. Vamos acreditar, com esforço, naquela máxima: maus princípios, bons acabamentos.  
O PS nacional também sai disto esfrangalhado. Para nos cingirmos ao meio regional: haverá quem queira um primeiro-ministro que padeça de um centralismo cego como o que afecta António Costa?
A alternativa Passos-Portas é pior? Talvez. Por isso...
Aquele diacho de Syriza...


18 comentários:

Anónimo disse...

A melhor análise política deste ecosistema regional. Quanto aos factos, nada de novo. A vida de seda não é para todos, mas se Carlos Pereira for igual a si próprio, livrar-se da influênvus do Max, reunir as pessoas sérias, pode mesmo surpreender... Em termos de competência dá 10-0 ao BT e tem a vantagem de nunca ter trabalhado para o BES.

Anónimo disse...

Boa analise, mas o Pereira teve tomates.

Eu, o Santo disse...

Pereira esteve bem.
Uma eventual e provável derrota não será dele.
Agora pede se à restante oposição para apresentar um candidato credível, corajoso, competente, duro e jovem.
Dizem que 70% das vitórias eleitorais são previsíveis pelo aspecto dos candidatos ( o que justifica o resultado de Victor Freitas)

Anónimo disse...

Pereira muito mal! falta a comissão politica e dispara na comunicação social!sem duvida que tem respeito pelo partido!

Anónimo disse...

Bem feito, agora vai apreender e sentir na pele o que andou a fazer aos outros. Respeito pelo PS-M? Que respeito teve ele estes últimos anos?

qual é o problema dele? será que os amigos independente ja não chegam a deputados da republica? ou o menino ja não vai para Lisboa fazer negócios?

ele que saia do PS ( como saiu do PSD enquanto não ficou como director da loja do cidadão) e volte para o seu partido.

Anónimo disse...

A lista é para LISBOA e da responsabilidade do líder do partido . Ou o Pereirinha queria ser número 1 e depois não ir para Lisboa? Albuquerque continua a passear com esta oposição

Anónimo disse...

Carlos Pereira, um crânio à frente do partido dos empregados de escritório. LOL

Anónimo disse...

Excelente trabalho de investigação Calisto, jornalismo de primeira qualidade que envergonha os órgãos de comunicação locais que não publicam notícias destas!!!

Anónimo disse...

O Dr. Carlos Pereira queria ser o cabeça de lista qual não foi a surpresa quando soube pela comunicação social que em vez de ser ele o escolhido foi preterido e em seu lugar vai o Dr. Bernardo Trindade....duas vezes desautorizado se o líder do PS-Madeira fosse um homem com CARÁCTER pedia demissão da liderança do PS-Madeira....mas há pessoas que se não for a política não sabem fazer outras coisas na vida....O PS central sempre foi intrusivo ...primeiro foi o Dr. Jaime Leandro a desautorizar o líder do PS-M......dias depois Dr. Carlos Pereira novamente desautorizado pelo camarada António Costa, o "Buda" do Chiado......tantos atropelos e nem um corolário....nem uma simples ilação.....este PS-Madeira está tão DESACREDITADO......quem pode confiar num homem Carlos Pereira para um dia ser presidente do Governo.......no máximo pode a liderança do insigne economista Dr. Carlos Pereira durar dois anos...o outro líder diziam que não prestava, este tem estudos a mais e as cúpulas do aparelho partidário aqui e em Lisboa continuam a se intrometer na liderança------.........Nossa....qunta turbulência vai na caravela do PS-Madeira....várias famílias ilustres do PS-Madeira digladiam-se entre si.......obrigado Dr. Carlos Pereira....o PSD-Madeira agradece a vossa forma de fazer política tão amadora nem parece que têm assessores de qualidade.....devem ser os mesmos da antiga liderança......triste o político que não sabe tomar as devias diligências para que a sua voz não seja constantemente desautorizada,,,,se nem manda na sua casa, leia-se PS-Madeira como quer ter a pretensão de um dia ser presidente de todos os madeirenses e portosantenses....neste momento o PS-Madeira estão tão ingovernável ninguém quer pegar no PS-M....havia mais dois candidatos mas acham-se importantes não querem se sujar na politica e têm vida para além da política contrariamente a algumas sumidades parlamentares, escrevedores de livros......gostava de saber quantos exemplares do livro a Herança já foram vendidos em todo o país....quem compra aquilo? Nem oferecido eu queria (...) este PS-Madeira está cada vez mais de rastos,,,,pensei que este líder fosse "juntar os cacos" e reerguer o PS-Madeira mas as cúpulas do partido na Madeira e em Lisboa vão fazer a "folha negra" a este líder não querido até pelos seus ilustres camaradas. Não estou a ver este líder cair de pára-quedas noutro partido.

Anónimo disse...

Nesta terreola ninguém competente triunfa. Quantas vezes vale Carlos Pereira quando comparado com o vaidoso do Bernardo Trindade? Esse presunçoso não tem votos, não tem carisma, não tem popularidade, não tem nada que o habilite à política, nada mesmo é uma falácia em forma de candidato. Mais um tiro de canhão nos pés por parte de António Costa que ainda por cima desrespeita as mais elementares regras de democracia e autonomia da estrutura do PS Madeira. Miguel Albuquerque deve estar a se rir a bandeiras despregadas.

Anónimo disse...

Se é isto que é alternativa, vou ali e já venho. Com tanta interferência, lá se foi a autonomia e colocam-se aqueles que não tiveram coragem de se submeter a sufrágio... Ainda por cima amigo da família Bes, do lado mau!

Anónimo disse...

É mesmo no Bloco de ESQUERDA que votarei porque cansei deste arco corrupto!!!

Anónimo disse...

Parabéns Calisto
Um dos capítulos de "tudo bons rapazes".

Anónimo disse...

O Pereirinha, em vez de nos últimos dias, andar a passear pelas Selvagens e por Lisboa,deveria ter logo composto o secretariado e a comissão politico. Não esperou para depois do prazo do anúncio das listas.Se calhar, porque até é pessoa para isso, fez de proposito. Mais uma vez, a Madeira ficou mal vista pela desorganização dos nativos...

Anónimo disse...

Com o Bernardo, em cabeça-de-lista, e futuro ministro ( o 1º madeirense em tal cargo) ia fazer um esforço ao votar no PS. Agora nem pensar. Não quero os fascistas da coligação no próximo governo como também quero que o PS, com a liderança do Carlos Pereira, tenha o pior resultado de sempre e para sempre. Por isso vou votar JPP !!!

Anónimo disse...

Que credibilidade pode ter este PS-M perante os eleitores.
Ninguém se entende. Vêm para aqui fazer comentários uns contra os outros.
O PS nacional não tem confiança nenhuma neste PS-M. Descredibilidade total.
Uma vergonha até para a Madeira.

Fernando Vouga disse...

Caro Luís Calisto

Brilhante análise. Para quem, como eu, não tem filiação política, a leitura desta peça foi um manjar dos deuses!

Anónimo disse...

O Pereira, tal como o Sporting, não chega ao Natal !!!