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segunda-feira, 13 de julho de 2015

Renda ou imposto?


CDS vai pedir revogação da medida
INSTITUTO DE HABITAÇÃO PRETENDE COBRAR
RENDAS COMO SE FOSSEM UM IMPOSTO



O CDS/PP vai propor a revogação da norma inscrita no Orçamento Retificativo de 2015 que permite à Investimentos Habitacionais da Madeira (IHM) cobrar de forma coerciva as rendas em atraso.
O deputado do CDS/PP Madeira Ricardo Vieira considerou a alteração “uma inovação violenta e inusitada”, porque prejudica os direitos dos inquilinos da IHM e trata a renda como se fosse um imposto.   
Reunido para analisar a proposta governamental que o Parlamento discute a partir de amanhã, o Grupo Parlamentar do CDS/PP, concluiu: “É um Orçamento que desilude em relação às intenções anunciadas” pelo PSD e pelo Governo Regional, avaliou Ricardo Vieira, porta-voz dos parlamentares democratas-cristãos.
O deputado enunciou algumas mediadas que, na opinião do CSDS/PP, deveriam estar consagradas no documento: a devolução da receita de IRS aos municípios e, nesse sentido, o Orçamento deveria assumir esse compromisso por parte do executivo madeirense. Uma segunda questão, que não está na proposta mas que o maior partido da oposição irá propor durante a discussão: a consignação de uma verba para proceder à actualização do projeto de construção do novo hospital.
Ricardo Vieira voltou à “inovação” plasmada no Retificativo para manifestar a sua preocupação pela maneira como uma empresa do setor público empresarial pretende recuperar rendas de forma coerciva: “Digamos que as rendas passam a ser cobradas como se fossem impostos”, esclareceu o deputado. “É um abuso de posição dominante, uma prerrogativa que só deve estar destinada à cobrança de impostos, a contribuições de carácter coercivo e nunca em receitas resultantes de contratos. Fazê-lo poderá resolver problemas financeiros da IHM, mas é uma violência inusitada e atentatória dos direitos contratuais que têm os inquilinos da Região. O CDS irá propor a revogação desta alteração.”

Texto PP

6 comentários:

Anónimo disse...

Deviam era tirar o Rodrigues de presidente...

Anónimo disse...

Devia era ser descontado diretamente na entidade patronal ou na entidade subsidiante...

Anónimo disse...

Só dá Zé enquanto restar pilé. Quando o pilé acabar, aí sim ele vai arrencar

Unknown disse...

Esses gajos do CDS fazem ofertas do que não é deles. Querem é mamar votos de caloteiros. Raios os partam. Esfolam à fartazana no Governo Nacional e armam-me em virgens da caridade enquanto Oposição Regional.

Anónimo disse...

Estes so sabem acumular ordenado com reforma!

Anónimo disse...

Quinta do Arco com dívidas

José Manuel Coelho, por seu lado, criticou o facto de o Governo Regional querer ser pressuroso na cobrança coerciva de rendas aos utentes do Instituto de Habitação da Madeira, mas já não o ser em relação a outros casos. Deu como exemplo a Quinta do Arco, propriedade do presidente do Governo, Miguel Albuquerque, que, afirmou, deve 45 mil à Empresa de Electricidade, 117 mil à Segurança Social, e 215 mil euros ao Fundo de Turismo.