'PROGRAMA DE AJUSTAMENTO' É SENTENÇA DE MORTE
O Bloco de Esquerda diz que rasgar o documento é o único meio de tirar a Madeira do buraco onde o governo de Jardim a meteu
Falência de empresas, desemprego, pobreza e incumprimento no crédito à habitação: eis os resultados de meio ano de prática do programa de ajustamento financeiro imposto pela Troika e que provocou a implosão da economia madeirense.
Esta é uma acusação pública feita pelo BE perante uma situação em que as empresas fecham a um ritmo assustador, o número de desempregados disparou, as famílias empobrecem e recorrem ao auxílio para se alimentarem e crescem as casas entregues aos bancos por falta de pagamento das prestações.
Os dirigentes do Bloco estão perplexos com o comportamento dos governo central e madeirense: limitam-se a "assobiar para o lado" enquanto os seus operacionais mandam aumentar impostos e cortar salários e pensões.
"Basta!", grita o Bloco de Esquerda, receoso perante o risco de a situação "matar à fome" os filhos desta geração e hipotecar o futuro da Madeira.
O BE entende que os problemas não serão ultrapassados enquanto não aparecer um governo regional que rasgue o programa de ajustamento e diga tanto a Lisboa como à Troika um 'não' a esta "sentença de morte".
"Este é o caminho para nos fazer sair do buraco onde o GR de Alberto João Jardim nos meteu", afirma o Secretariado Executivo do BE/Madeira.
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