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sexta-feira, 10 de julho de 2015


“Tolerância Zero” para a poluição no Mar
A secretária regional adverte que
agirá com prontidão, aplicando as
medidas punitivas de lei. Sem reservas. 

SUSANA PRADA LANÇA ESTRATÉGIA DE COMBATE 
À POLUIÇÃO MARÍTIMA 

O Governo Regional está atento aos focos de poluição provenientes de descargas ilegais em áreas balneares, e partilha, com toda a população, da inquietação suscitada por esta problemática, particularmente numa época em que a maioria quer usufruir do Mar.
A Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais delineou já uma estratégia, designada de “MaRaM – Estratégia de combate à poluição do Mar da Região Autónoma da Madeira”, e para a sua concretização conta com o envolvimento de todos os madeirenses e porto-santenses. Essa Estratégia (MaRaM), que será implementada a partir de agora, passa pelas seguintes medidas de atuação:
1. Apresentação pública com sessão de esclarecimento aberta ao público;
2. Criação da Comissão Técnica de Acompanhamento, constituída por vários representantes de entidades e autoridades regionais;
3. Identificação, caraterização e diagnóstico de fontes de poluição sistemáticas em meio recetor natural;
4. Adequação do quadro legal, atendendo às especificidades da RAM;
5. Cooperação com instituições para desenvolvimento de investigação científica;
6. Criação da Linha Ambiente e do Email Ambiente, para que exista um envolvimento de toda a população no reporte de focos de poluição;
7. Integração em redes sociais para apresentar a evolução da Estratégia;
8. Realização de ações de sensibilização e educação ambiental para apelar ao envolvimento da população e sua responsabilização individual e coletiva;
9. Realização de ações de formação técnica a profissionais e alunos, relacionadas particularmente com boas práticas de conceção e execução de sistemas de drenagem de águas residuais;
10. Realização de ações de sensibilização direcionadas a atividades de risco, com o intuito de minimizar eventuais focos de poluição decorrentes da sua atividade;
11. Realização de uma campanha anual – Um dia para a recolha de lixo do mar;
12. Realização de uma conferência regional anual, com tema definido anualmente e oradores convidados.
O Governo Regional promete agir com prontidão dentro das suas competências e aplicará, sem reservas, as medidas punitivas previstas na Lei.

Texto SRARN

10 comentários:

Vicentinho disse...

Apoiado a 100%. Se for para fazer-se cumprir igualmente a todos os prevaricadores. Numa terra de turismo deitar lixo de que qualidade for e onde for que não seja o sítio certo deveria de ser severamente punido

Alto Comissariado para a Implementação e Independência da República da Madeia disse...

O ACIIRM aplaude esta iniciativa e espera muito sinceramente que a Dra. Prada a ponha efetivamente em prática.

Com os nossos melhores cumprimentos,
.:.ACIIRM.:.

Anónimo disse...

Esperemos que não haja aterros nem nas Ribeiras nem na costa...Porque vai tudo parar ao mar matando tudo. Força, aplique -se com mão pesada.

Anónimo disse...

Tolerância ZERO? Sem as ETAR's do Engenharinho Correia a funcionarem?

Anónimo disse...

Esta secretária regional, apesar da inexperiência, parece-me bem intencionada e esforçada. Um verdadeiro oásis num governo de manhosos mentirosos

Anónimo disse...

Agora são criadas comissões para tudo e mais alguma coisa.

Anónimo disse...

Já não havia a linha do ambiente criada pelo anterior secretário?

Alto Comissariado para a Implementação e Independência da República da Madeira disse...

Voltamos a afirmar que a iniciativa é do louvar. Mas alertamos também para o quão reactiva é esta Secretária sempre que surgem burburinhos da net madeirense sobre as suas capacidades políticas. Pelo que lançamos a questão: esta senhora só funciona depois de ler os burburinhos na net?

Com os nossos melhores cumprimentos,

.:.ACIIRM.:.

Eu, o Santo disse...

Lembro me de Manuel António dizer que a culpa do incumprimento da lei da qualidade da agua junto à Reserva Natural era devido à lei ser demasiado restritiva. Ao que parece a ETAR do Funchal só retira os sólidos suspensos dos esgotos, e depois descarrega as águas poluídas junto a citada Reserva Natural.

Ao que parece ao contrário do que acontecia no tempo de Santos Costa, quando as obras nas ribeiras da DRIE foram executadas nenhum cuidado foi feito para diminuir os efeitos no meio ambiente: não foram feitas bacias de decantação.

A verdade é está: o maior culpado pela má qualidade das aguas é o GR por via das ETARs que funcionam mal e das obras que permitem e executam nas ribeiras, pelo que duvido da eficácia das medidas propostas.

Anónimo disse...

Esta senhora pode começar a mostrar trabalho pelo ribeiro que desagua no Beco da Vitória junto à Cimentos Madeira.