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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Cavaco de La Palice


Depois de armar as desgraças
o homem vem recomendar prudência...





Ao início da tarde, as televisões meteram na emissão uma peça inopinada, anunciada como "importante". Quando disseram que se tratava de uma declaração do Presidente da República, quase ligámos à terra. Porque dali nunca sai nada de interessante, a não ser posições pseudo-arrogantes que já não causam impressão a ninguém.
Mas sempre ouvimos, não fosse o homem vir dizer que no início do ano evitará comer bolo-rei ou que está a pensar mandar o governo esquerdóide abaixo antes de partir para Boliqueime.
Tínhamos razão. Não era nada. O homem veio muito solene... dizer que "é preciso medir bem as palavras quando se fala do sistema bancário".
Ou seja, nada que os miúdos do 2.º ano de escolaridade não saibam. Que o funcionamento do sistema bancário é "decisivo para o funcionamento da economia e para o crescimento do emprego e da produção". Grande pensamento filosófico!
Novidade era se o antigo profe de Economia do ISCEF aprendesse essa elementaridade comezinha mais cedo, a tempo de ele próprio ter 'medido bem as palavras' quando falou em público nos seus tempos de primeiro-ministro sobre as maravilhas da Bolsa e nos mais recentes tempos de PR em que jurou pela segurança do BES. Aí é que devia ter metido a desafinada viola no saco, poupando muitos portugueses da bancarrota a que ele os conduziu com a sua conversa irresponsável.
Nunca mais vêm as presidenciais!

3 comentários:

Jorge Figueira disse...

Era bom que, agora, em tempo de acerto de contas, nos informasse quanto nos custou o ressurgimento da Fénix - não da sua mas da extinta Caixa Económica feita BANIF, com o seu célebre slogan: é preciso acreditar - passados tantos anos sem nunca partilharem connosco esse segredo de estado.
O momento da condecoração do dia 21, pelo que se lê abaixo, seria o momento exacto para sermos informados pelos dois protagonistas

Luís Calisto disse...

Esperemos que sim.
Quanto à 'força de acreditar', quando é preciso apelar à fé é porque ela não existe mesmo.

Anónimo disse...

Comovse diz em bom madeirense FIA-TE MA VIRGEM E NÃO CORRAS...hahahaha