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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Fio a arder ameaçou residências e vidas


TESTE DE INCÊNDIOS PODERIA
TER APROVEITADO CENA REAL

Depois de apagado o fogo pelos bombeiros, os homens da EEM tiveram tarefa árdua para controlar a 'engrenagem' de electricidade. Mas ficou tudo provisório até segunda-feira. 

Os operacionais da paróquia andam hoje a testar o Plano Municipal de Emergência e Protecção Civil. O presidente da CMF está envolvido nas manobras, em vários cenários criados para o efeito, assim como presidentes, directores e comandantes de polícias, bombeiros, institutos, departamentos e o diabo a quatro.
Com um pouco de sorte, tinham combinado um desses exercícios aí para as 11 da manhã, ao alto da Rua do Pina, porque teriam matéria para treinar, e muito.
De facto, parecia a pirotécnica noite de São Silvestre aquele fogachal de lume, raios, coriscos e 'petardos' disparados de um dos muitos postes carregados de fios mil, que nem se percebe como é que eles, os postes, se aguentam de pé com tanto emaranhado.
O primeiro 'disparo' foi do alto do poste para o chão, caindo a um metro de um vizinho que tratava das flores no jardim de sua casa - e que só teve tempo de fugir para o outro lado do quintal, perseguido por mais faíscas eléctricas e rebentamentos como na girândola da apoteose final do fogo em 31 de Dezembro, para não invocarmos um daqueles malucos combates que vemos pela TV no Médio Oriente.
Ao mesmo tempo, os mais idosos que se encontravam nas casas vizinhas apanhavam um susto que dá para o resto da vida.
Num ápice, os bombeiros chegaram ao local e dominaram as chamas que de um fio ameaçavam pegar a outros fios a caminho das casas de outros quarteirões. Olha lá se andavam todos a treinar com o Cafôfo e demais manda-chuva das seguranças e protecções!
Acabado esse trabalho, os homens da EEM chamaram a si a resolução do caso, e acabaram por isolar os cabos incendiários ao mesmo tempo que devolviam a electricidade à zona. Mas foi tudo remontado provisoriamente. Segunda-feira, os técnicos da Electricidade voltam ao local para dar segurança definitiva às maroscas que se enrolam embaraçadas à volta de postes e cabos. E também têm entre mãos por resolver, em algumas casas, avarias provocadas pelo 'exercício'.
Olho nisso, Rui Rebelo, que não queremos um fim-de-ano mais cedo por estes lados.

7 comentários:

Jorge Figueira disse...

Retirem-se os cabos pois já não há general

Luís Calisto disse...

Caro Doutor, aqui estou em desacordo. Os cabos podem ficar. A culpa é do general que mandou fazer e o sargento baralhou.

Jorge Figueira disse...

Tenho de dar-lhe razão Calisto. Resumindo: o Max é o culpado de tudo

Luís Calisto disse...

Pois, o Max e aquele seu '31', que está a fazer escola cá na terreola...

Jorge Figueira disse...

O chamado "31" de broncas que são mais que muitas e ninguém, além das vítimas, lhes passa cartão

Luís Calisto disse...

Eheh

Anónimo disse...

••• não é de se admirar se para justificação do "fogachal de lume" se afirmar que tal teve origem num curto-circuito dum carregador de telemóvel dum morador da zona