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domingo, 17 de dezembro de 2017

Bagunça rumo a 2019





QUATRO



Durante a campanha das autárquicas, a estratégia da Confiança foi desviar as atenções da pobreza franciscana do cafofismo para a plataforma do desgoverno. Alguém falava no exagero da propaganda espatifada pela LPM, eles falavam do ambulatório. Alguém criticava as misérias da mobilidade no Funchal, eles diziam que havia uma casa de banho avariada nos Marmeleiros e que por causa disso estavam a morrer doentes. Por mais que se dissesse que falassem de autárquicas e deixassem o desgoverno para a oportunidade futura, pois o paleio deles não saía da falta de pensos na Saúde do Albuquerque e das listas da morte na Saúde do Albuquerque.

Depois do 1.º de Outubro, percebeu-se que a estratégia era para manter. O desgoverno está a deixar morrer gente, porque a Saúde assim e a Saúde assado. Uma campanha de desgaste da imagem de Albuquerque e companhia para durar até às eleições de 2019. 
Que é que alguma rata velha passou aos renovadinhos? 
Isto: se os carecas querem Saúde, é dar-lhes Saúde. Matá-los com uma overdose de receitas e remédios.
Pronto. Aquilo agora é Albuquerque nos media a desbobinar Saúde, Calado a dar milhões e mais milhões do Orçamento para a Saúde, Pedro Ramos a mostrar os planos para os Hospitais actuais e do futuro, cão e gato laranja com projectos para a Saúde.
Pega-se num jornal e sai dali um pivete a água oxigenada. Vê-se um TJ e é um desfile de ambulâncias e prateleiras de farmácia.
Conclusão: criticar agora a Saúde, aos olhos do povo é coisa de ressabiado, já que está tudo a ser tratado e o hospital até já está garantido. Falar mal da Saúde até 2019 é, aos olhos dos eleitores, coisa de bota-abaixo.
Os cafofistas mataram a Saúde dos ovos de ouro. A estratégia devia ir para o terreno a 4 ou 5 meses das eleições legislativas, para apanhar os crânios do Laranjal nas couves. Agora a LPM vai ter de inventar outra estratégia. 
Mas também fica registado um alerta aos senhores do desgoverno: tudo o que é consumido em excesso é prejudicial à Saúde. Mesmo a Saúde.

6 comentários:

Anónimo disse...

Sr. Calisto, mas sabe quem ganha com estas lutas entre o Albuquerque e o Cafofo? Sabe? O Diário de Noticias do Funchal, Zé Câmara e Blandy.

Anónimo disse...

E para resolver o problema da habitação no Funchal, foi nomeado o Rebelo, um daqueles que se diz doutor.
Mais um raríssimo.

Anónimo disse...

Grande Desordem este texto...

Anónimo disse...

Do ponto de vista tático, fazia sentido continuar a insistir na questão da Sáude, porque apanhava por tabela a atual direcção do PS-Madeira, que gabou-se de ter garantido o financiamento do hospital.

Depois de Janeiro, e já com a lebre deles na direcção do PS-M, o Cafofo prometia “aproveitar a boa relação com António Costa” para resolver o “pesadelo” da Saúde, e transformava 2019 numa espécie de referendo para saber se os madeirenses queriam um hospital novo.

Anónimo disse...

Isso cá é verdade. O Canelas cada vez está mais gordo. É só mamar com o Inglês a encher a mula. O pasquim da Fernão Ornelas nunca ganhou tanto dinheiro como agora!

Anónimo disse...

E os jornalistas nunca foram tao controlados pelo poder economico. Pior que a asfixia jardinista. Nessa altura ainda havia um Diario livre..
Agora os poderes economicos controlam os politicos e prendem os jornalistas pelo ordenado.