QUANTO MAIS ALTA É A TORRE...
Ronaldo, estoirado de tanto correr e depois de ter marcado 2 golos, foi chamado por Mourinho à responsabilidade do primeiro penálti na hora de desempatar. Mourinho falhou nessa escolha e na de Kaká e na de Sérgio Ramos. Não, não se trata de falar depois de conhecidos os resultados
Francamente, Mourinho. O raciocínio falhou na hora em que o Real precisava do comandante!
Mas... Pois, agora ninguém vai acreditar no que dizíamos ao princípio da noite de terça-feira, ao começar o Barcelona-Chelsea: que a final da Champions estava reservada ao Bayern e ao Chelsea, nem mais. O nosso cérebro a pressagiar precisamente o inverso daquilo que o coração desejava. Mas era o que prevíamos. Fora os amigos presentes, ninguém vai acreditar, repetimos.
E para quem viu o jogo desta quarta, em Madrid: repararam vossas excelências como o nosso Ronaldo acabou o prolongamento? Sem conseguir armar o contra-ataque, por falta de pernas? A cair sozinho, várias vezes? É verdade ou não é que aquilo que o rapaz de Santo António, simpática freguesia aqui do Funchal, correu nas tentativas de ataque e nos apoios preciosos à defesa se reflectiu na ponta final dos 90 minutos e em todo o prolongamento? Então, o rapaz estava em condições físicas e mentais para se chegar à marca do penálti como inaugurador da série do Real? Que podia ele fazer naqueles momentos que decidem uma final decisiva para tantos negócios e tantas carreiras?
Depois... Kaká?! O homem está fora de hipóteses nesta fase, embora continuemos à espera de o ver regressar ao lugar entre os melhores do mundo que perdeu devido a grave lesão. Actualmente, não. Psicologicamente diminuído, fisicamente muito trôpego. Então... encarregue de um penálti, na hora de decidir quem iria disputar a final?!
Finalmente: Sérgio Ramos marcador de penáltis?! Um defesa espalha-brasas - sem ofensa - chamado na hora cerebral?
Alguém alimentou a esperança de um falhanço do valente mas cerebral Schweinsteiger? Claro que não. |
Que Mourinho nos desculpe, mas o futebol, como ele sabe melhor do que nós, não se joga com os pés. Muito menos quando os pés, devido ao cansaço, respondem com atraso e deficientemente às ordens da cabeça.
Moral da história: o monumento Barcelona caiu aos pés do Chelsea, terça-feira. E nesta quarta foi o Real a tombar diante dos alemães do Bayern. Depois do 2-1 nos 120 minutos, com bis de Ronaldo, desastre nas penalidades.
Barcelona e Madrid sofreram em 24 horas dois terramotos grau 7 na escala de Richter. O mundo continua a girar, é verdade, com ou sem ópio do povo. Mas a girar aos solavancos, para quem gosta do futebol ibérico.
Legenda desnecessária. |
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