ENGENHO DA CALHETA FECHOU LABORAÇÃO ÀS 8 HORAS DE SEGUNDA-FEIRA
Depois de um mês a laborar noite e dia, aquietou-se a maquinaria da Sociedade dos Engenhos da Calheta. Os motores desligaram-se às 8 horas de segunda-feira, depois de uma última noite de frenética laboração.
Foi mais uma safra de cana-de-açúcar recebida pelo engenho calhetense por forma a conciliar os interesses do fabricante com os dos proprietários dos canaviais. Mas, dados os custos fiscais, torna-se cada vez mais difícil manter uma das mais antigas indústrias da Madeira, como é aquela que mexe com a zona oeste da ilha nesta altura do ano.
As operações de apanha cessaram nas terras, a pesagem no engenho também, as espectaculosas máquinas de triturar cana calaram-se, os tapetes de transporte do bagaço imobilizaram-se, os camiões procuram agora outros serviços e os homens empregados na fábrica mudam de hábitos.
"Este mês de laboração correu bem, mas acabou-se, agora só para o ano" - dizia-nos terça-feira um dos trabalhadores da casa, durante as últimas operações de limpeza e já com um embargo de nostalgia na voz.
Daqui endereçamos votos aos trabalhadores e aos responsáveis pela Sociedade dos Engenhos da Calheta, em especial ao nosso Amigo Sr. Sérgio, para que no próximo ano se possa ver de novo a castiça fábrica em laboração próspera.
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