HERANÇA DE ALEXANDRE RODRIGUES DÁ ORIGEM A DIVERGÊNCIAS FAMILIARES
O tema tornou-se comum nas conversas pelas esquinas e nos cafés da capital: corre muito mal o processo de partilha dos bens deixados por Alexandre Rodrigues, empresário falecido há relativamente pouco tempo e conhecido de várias gerações madeirenses pela sua história de vida ligada ao CS Marítimo.
As divergências registam-se desde há muito entre dois núcleos, hoje rivais, de netos da popular figura de comerciante e desportista. As tentativas de conciliação falharam e o caso passou para os tribunais.
'Alexandre, o Grande' do Marítimo, sentado em primeiro plano, quando José 'Carvalhinho' (na foto entre Virgílio Teixeira e 'Bolecas') festejou o seu 50.º aniversário, já vão uns bons anos. |
Em causa, segundo as histórias correntes, estão os bens imobiliários de Alexandre Rodrigues, que constam de vários prédios sobretudo na Zona Velha do Funchal, e os depósitos bancários que se calculavam elevadíssimos mas que se 'evaporaram'.
Há nomes de peso na advocacia continental a defender as partes: de um lado, Proença de Carvalho; de outro, Pedro Quintas.
Dia 11 de Maio há sessão em tribunal porque a juíza pretende ouvir testemunhas no processo de inventário em curso.
Lamenta-se que os resultados materiais da vida muito activa de Alexandre Rodrigues tenham acabado numa insolúvel guerra familiar e resta esperar um desfecho do caso sem prejudicados.
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