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domingo, 15 de abril de 2012

Politicando

MANUEL ANTÓNIO INICIA 'TREINOS' DE ORADOR POLÍTICO-PARTIDÁRIO NOS AÇORES

João Cunha e Silva marginalizado acompanhou o 'marginalizador' Jardim em Machico; Sérgio Marques agora é nome para a decorativa assembleia municipal... "talvez, talvez"  





O anunciado sucessor de Jardim
prometeu
apoio a Passos Coelho.



















O novo delfim do chefe Jardim, anunciado para candidato à sucessão, estreou-se nessa qualidade com uma prova de fogo nos Açores: intervenção de fundo no congresso laranja que reconduziu Berta Cabral no PSD anfitrião, num coliseu abarrotando de gente e com a presença do líder nacional Pedro Passos Coelho.
O secretário do Ambiente representou seu patrão das Angústias e ofereceu a Passos Coelho os pretextos de um incondicional apoio ao seu "trabalho patriótico", dizendo-se esperançado em melhores tempos para Portugal, incluindo Madeira e Açores.
Manuel António acusou, no início do discurso, a responsabilidade que lhe caiu em rifa. Vimo-lo pela TV. Nada que não possa ser corrigido. Lá foi serenando lentamente, com o decorrer do improviso e os correspondentes aplausos da plateia. Pelo caminho, desafiou Berta Cabral para uma união com o PSD-Madeira em matérias como as finanças.
Missão cumprida, Manuel António Correia volta à Madeira certamente convicto de que terá de aprimorar um pouco o estilo comunicacional quando em público e com as intimidatórias câmaras de TV a fazer pressão - já que, no contacto directo com os eleitores, parece muito mais à vontade.

Cunha e Silva e Sérgio: já se duvida de que tenham percebido as desconsiderações...

Enquanto Manuel António Correia fazia pela vida nos Açores, Cunha e Silva era visto a fazer número com outros dirigentes do PSD-Madeira nas famigeradas sessões dos adros, neste domingo em Machico. Como é hábito, a plateia que fica a ouvir o chefe das Angústias é composta por gente do aparelho partidário laranja, com outros detentores de cargos institucionais ou parecidos a mostrar a sua gratidão com as suas palmas ao grande líder. É que o povo anónimo já não está para números de circo feitos por artistas sem metade da graça dos antigos e endiabrados 'Manuelito e Caldeirito'.
No caso de Cunha e Silva, estranhou-se a sua presença nas acções deste domingo, quando é pública a desconsideração que sofreu às garras do chefe, que sem aviso mandou Manuel António ultrapassá-lo definitivamente na corrida à sucessão.
Já Sérgio Marques só esteve 'presente' nas declarações proferidas do chefe, que sem rebuço atribuiu a Bruno Pereira o lugar de candidato natural do PSD à Câmara do Funchal - invocando depois o antigo eurodeputado Sérgio para anunciar que ele 'talvez, talvez' seja convidado para candidato à presidência da Assembleia Municipal do Funchal. Ou seja, Jardim não se cansa de mandar Sérgio para baixo na carreira, já que o presidente de uma assembleia municipal não é executivo, funciona mais como um 'mestre de cerimónias', para usarmos uma velha expressão de Jaime Ramos a propósito do presidente da Assembleia Legislativa.
Estranho é Sérgio Marques, desta forma tratado, não se haver ainda demarcado dos 'convites' do chefe, cada um deles mais depreciativo do que o anterior.

1 comentário:

Extremo direito disse...

Nem mais.
Quem fala assim sabe falar.