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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Delícias da Madeira Nova

DENÚNCIA CALUNIOSA MERECE PRÉMIO


O dirigente do Sporting CP Paulo Pereira Cristóvão está livre de qualquer punição federativa ainda que seja condenado por 'denúncia caluniosa qualificada' no recente caso de suposto suborno ao fiscal-de-linha, aliás assistente, José Cardinal, em vésperas de um jogo da Taça entre os de Alvalade e o Marítimo.
O cavalheiro em causa foi constituído arguído pelo MP, mas, da parte dos crânios da bola, não há mal que lhe possa advir. Quem fez os regulamentos disciplinares da Federação ou não se lembrou de que pudessem acontecer situações dessas, alguém inventar crimes para meter os outros ao barulho, ou então achou que isso até tem piada.
Cá para nós, o homem devia ser premiado pelos seus dotes inventivos, não só quando da atribuição dos prémios leoninos Stromp, mas numa gala da FPF. Pois se cá, na ilhota desgovernada pelo 'rei das Angústias', essa é uma prática frequente há mais de 30 anos e a imunidade política anula qualquer ideia que alguém por acaso tenha de se queixar!
O próprio monarca é o mais assíduo intérprete desse hábito, injuriando e disparando falsas calúnias que enxovalham na praça, diariamente, cidadãos que lhe pagam dois vencimentos. E o seu mal é batatas, como diz o povo. Por arrastamento, os jagunços da praça, uns cobardolas que actuam protegidos pela vasta maioria que se criou mercenariamente na tribo, mas que fugirão do Titanic à frente das ratazanas, afinam ainda pelo mesmo diapasão, agindo com total à-vontade no achincalhanço a todos os adversários do regime de crápula que se recusam a colaborar nos jogos ilícitos da Madeira Nova.
Agem assim até um dia, é claro.



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