ALGUÉM TEM DE PARAR A ESCALADA DE VIOLÊNCIA NESTA TERRA
Voltam perigosamente à civilização os hábitos violentos que marcaram as eras anteriores à nossa, encharcando a História de sangue. Até nesta pequena, pacífica e hospitaleira Madeira, reinstalou-se a prática quotidiana da selvajaria, da revindicta. Agressões primárias, destruição de património, aniquilamento de personalidades. Esta terra torna-se perigosa. Todos sabemos a quem se deve a transformação anacrónica, esta evolução para o passado bárbaro. Conhecemos-lhe a origem. Mas alguém tem de parar com isto. O povo deve rejeitar ouvidos aos loucos barricados no poder. E manter a paz a todo o custo. Em nome das gerações futuras e do bem-estar nesta terra turística.
Com todo o gosto divulgamos, a este propósito, uma mensagem profunda do Dr. Raimundo Quintal, arrancada às suas preocupações emergentes da fase social explosiva que vivemos.
FLORES CONTRA A VIOLÊNCIA
"A violência das palavras e dos atos está a corroer perigosamente a sociedade madeirense.
Discursos belicistas e incentivadores da justiça por mãos próprias, agressões selváticas pela calada da noite e assaltos a turistas estão a gerar uma mistura explosiva de medo e vingança na Madeira.
Neste momento particularmente difícil para milhares de madeirenses, os cidadãos responsáveis não podem gastar energias em ataques pessoais. Devem empenhar-se no debate de ideias em busca dum novo paradigma que incorpore o que de melhor tem este povo e a natureza que o acolheu há quase seis séculos.
Porque não quero que a violência destrua a Pérola do Atlântico e porque encontro nas flores uma enorme fonte de esperança e de energia para ultrapassar os maus momentos, decidi partilhar convosco o exemplo duma planta endémica, conhecida internacionalmente como “Pride of Madeira”, que floresce nas condições mais adversas.
Saudações ecológicas,
Raimundo Quintal"
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