DE FESTAROLA EM FESTAROLA
Tantos meses de propaganda depois, o jantar do 'João faz anos' já foi comido, bebido e digerido.
Um 'flop' do tamanho do laranjal. Mais um.
O chefe traça os objectivos dentro da sua estratégia e vai ocupando a opinião pública, uns meses a falar de revisão constitucional quando não há mesmo mais nada, uns meses a ver no que vai dar o jantar do 'João', mais umas semanas à espera do foguetório e das bojardas do Chão da Lagoa, mais uns tempos agora a falar no referendo à autonomia...
E assim vai a vida na tabanca, muito animada com a tal acção psicológica de dar fancarias coloridas e brilhantes aos nativos ou segurá-los pela intimidação quando não há verba para vinho.
Este fim-de-semana, fala-se de jantares: dos organizados para mostrar onda de apoio a Miguel Albuquerque, já ameaçados de processos nas pessoas do apoiado e dos militantes que lá andam matreiros a perturbar a estabilidade social; e do jantar organizado pelo Drumond da Flama no 'Lagar', bem participado pelos barões do tacho que não serão alvo de processo apesar de a jornada servir evidentemente para agitar.
Que dia da Região, este de domingo!
A começar com o pé esquerdo.
Fogo nutrido às 8 da manhã, o cidadão a despertar sobressaltado julgando que o ataque do 'João' afinal era verdade, só que guardado para ser desencadeado às 8 da madrugada.
O mau acordar depois de uma noite aos saltos por causa do terror inspirado a partir do 'Lagar', o fogo a troar incessantemente, a cachorrada nos quintais a latir histericamente, o pessoal em casa que se cruza nos corredores, 'que diabo é isto?'...
Enfim, os outros devem estar a partir para a récita nos Juncos de S. Vicente, é hora do passeio no aterro.
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