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domingo, 1 de julho de 2012

Politicando




NOVAS AMEAÇAS DE BOMBA FAZEM GRANDE CHEFE ABANDONAR MAIS CEDO A FESTA DO 'JOÃO'




Não é por medo, mas o chefe 'corta-se' em certos momentos, seja num aniversário seja quando vai apanhar um avião.
(Foto do 'nosso' JM)



Barões do laranjal dizem-se indignados com a sabotagem do 'jantar do João' tentada por alguns 'anti-autonomistas'.
Segundo nos afirmou um desses barões, já nesta manhã de domingo, os adversários do PPD e da Madeira não se contentaram com o clima de medo que trataram de instalar antes da festa-comício no 'Lagar', sábado à noite - o que levou as autoridades policiais a procederem a minuciosa rusga dentro e fora do restaurante em busca de engenhos explosivos anunciados por mensagens anónimas.

[E viva o luxo!, chefe das Angústias, polícia paga por nós ao serviço privativo das patuscadas avinhadas de sua excelência! Os agentes a vasculhar o restaurante uma hora antes da récita, debaixo das mesas, dentro dos canteiros, só faltou dentro do forno - e os homens da bófia pedindo aos jornalistas que não mostrassem a sua cara na TV.]

Com efeito, social-democratas dos mais ferrenhos dizem-se convencidos de que se o patrono do PPD e da F(l)ama, Alberto João Jardim, acabou mais cedo a noite autonomista, foi porque avisos de bomba chegaram lá mesmo durante o jantar.
"Não posso confirmar ainda esta versão, porém, pelo que percebi, foi isso que aconteceu", diz-nos um dos mais carismáticos deputado da bancada laranja.


Ameaças encaradas a brincar, mas...

Perguntámos se os cuidados eram apenas com o chefe, já que continuaram as 4 centenas de convivas no restaurante, a comer e a beber, portanto à mercê de um 'atentado terrorista'. Ao que o mesmo deputado se desforrou: "Bem, já se sabe que essas ameaças são para levar a brincar. Quer-se dizer... As rusgas da polícia e a saída do dr. Jardim só podem ser encaradas como a conveniência de jogar pelo seguro."
Pois alguns dos operacionais de hoje do PPD não funcionaram tão pacificamente quando do aniversário do 'João', no PREC dos anos 70: eles fartaram-se de ovacionar o estrondo nas instalações da Emissora Nacional, à Rua dos Netos, nquela noite em que tropa e polícia, apesar de terem montado a 'Operação Parabéns', não foram tão bem sucedidas como agora em Câmara de Lobos.


Ala dura varrida da JSD não faltou

Certas presenças aguardadas confirmaram-se. Por exemplo, a do ex-líder da JSD-M, que se passeou no 'Lagar' rodeado pela troupe do costume. Alguém ouviu o rapaz despejar, para que constasse: 'Sei de elementos da JSD que foram ao jantar do Albuquerque, e garanto que se eu estivesse lá na Jota ainda, iam todos para a rua!"
Ainda não se escarmentou, o moço.

Lá estiveram bem representados também os concelhos da Madeira e do Porto Santo, através dos velhos social-democratas que têm sido peças basilares do regime caciquista implementado em tempos por sua excelência. O Porto Santo apareceu em Roberto Silva, mais ex-deputados e 'delegado' do governo lá na ilha.
Ninguém iria voltar as costas a quem abriu portas a tantas carreiras profissionais.
Como se sabe, assim como a profissão de sua excelência é 'técnico de ditadura', os duques da Madeira nova enveredaram pela carreira de autarca, deputado, governante ou bufo - alguns em acumulação. Trabalhariam em quê, se isto virasse?!

Presença 'provocadora'

Outro deputado social-democrata, com funções de topo na Rua dos Netos, insurge-se contra a presença de António Franco Fernandes, advogado, que começou na política pela JSD e depois tergiversou  para o PP, contando já várias polémicas com o antigo partido. "É preciso ter descaramento", diz o parlamentar laranja, da linha intransigente chefiada por Jaime Ramos. "Ele esteve lá de acordo com a ideia de que o jantar era de autonomistas e não apenas social-democratas, mas não tenho dúvidas de que só quis provocar. O homem de S. Vicente (capitão Machado) foi ao jantar com lógica, porque pertence ao quadro de dirigentes da Fama. O 'Tó' Franco, não."

Mesmo os barões reconhecem: dos convidados, muitos compareceram devido à obrigação que sentiram, enquanto militantes do PPD "reconhecidos ao trabalho do dr. Alberto João", mas muitos também foram ao restaurante da festa "por brincadeira - vá lá, por curiosidade -, para verem o resultado daquilo".

Pedimos ainda a outro barão laranja, da área jurídica, a sua opinião sobre a fundação de um partido federalista para onde se transferissem os social-democratas madeirenses, ideia avançada por Gabriel Drumond evidentemente sob inspiração do chefe das Angústias.
"Isso era o que o Albuquerque gostaria de ver", ri-se o advogado. "Ficava ele a tomar conta do PSD, concorria às eleições, os velhotes e as beatas do campo viam a seta para cima no boletim e... qual partido federalista!"

Fala quem sabe.


JM em peso na festa separatista

No 'on line' deste domingo, o JM ameaça publicar na edição em papel de segunda-feira "uma reportagem alargada sobre o jantar do Fama".
Material não faltará ao jornal do governo-diocese, já que estiveram no 'Lagar' desde administradores ao director e a três jornalistas da casa, incluindo fotografia.
O problema será de espaço. Os 'jornalistas' das Angústias ocupam ultimamente aquilo tudo, com artigos e cadernos apócrifos de louvor ao governo!...

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