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quinta-feira, 2 de maio de 2013



 A propósito de Ratzinger... regressar hoje ao Vaticano


O ancião Ratzinger é um emérito. Em linguagem corrente poder-se-ia dizer que tem uma reforma dourada. Uma espécie de Filipe Pinhal exceptuando a "indignação" pelo confisco e o apego à materialidade terrena . Ora, Ratzinger já não é o pastor do rebanho, mas ainda conservará a santidade como qualidade rara.

A maioria dos anciãos não se "oculta do mundo". O que acontece à maioria deles é que o Estado "oculta-os", na má-providência que lhes assiste depois duma vida de trabalho, mas que no final, não sendo mais competitivos, apenas se lembra deles em períodos pré-eleitorais para uns miminhos. É certo que ninguém dá boleia de helicóptero em dias de eleições, mas há outras ajudas logísticas... Outros porém permanecem tão "ocultos", que só se descobrem anos após a sua morte solitária, em casas "invisíveis" transformadas em mortalhas de esquecimento e desprezo.
Ratzinger, por sua vez, terá um pequeno "núcleo assistencial" em seu redor e à sua disposição em chão pretensamente sagrado...
Com tanto Céu no Vaticano terreno, porque anda a cristandade cada vez mais espoliada, de mãos apontadas ao alto?...
Donato Macedo

2 comentários:

Fernando Vouga disse...

Caro Luís Calisto

Enfim, dois Papas sempre é melhor do que um só.
Faz-me lembrar o tempo em que havia duas Alemanhas. E éramos muito mais felizes...

Luís Calisto disse...

Eles lá com dois Papas, em tempos com duas Alemanhas... E nós aqui, Caro Coronel Fernando Vouga, reduzidos a um 'Meio Chefe'!