NOTÍCIA 'FÉNIX' ESTRAGOU
NOITADA NO AREAL
Não somos de intrigas e se armámos um duelo de sucessores no Porto Santo foi inocentemente
Como se a bronca não chegasse, eis que saltam os albuquerquistas a terreiro com uma desforra na segunda-feira, garantindo o dobro de apoiantes, mesmo sem direito a comer!
Não foi de propósito. Aconteceu. Quem adivinhava que uma tal subtileza fizesse azedar os ânimos dos apoiantes do Vice Cunha e Silva?
A nós disseram - e não foi 'rasteira' - que João Cunha e Silva teria de ficar de quinta para sexta-feira no Porto Santo porque Jocelino Velosa tinha preparado um ponto extra na agenda. Daí termos destacado a figura do director regional entre as figuras que estiveram no Clube de Golfe no jantar de apoio a Cunha e Silva.
Recebemos já hoje uma mensagem a explicar: não foi Jocelino a organizar, foi Idalino Vasconcelos (e até nesta simples emenda metemos água, sob influência das confusões na 'Mudança' funchalense, onde pontua Idalina Perestrelo).
Fizemos a correcção que pediram, a par da informação de que estiveram na jornada político-gastronómica para cima de 50 militantes.
Tudo normal.
Normal, uma ova! Um dos elementos que acompanharam a noite de apoio ao Vice do governo caiu-nos depois em cima. Que a noite dos convivas ficou estragada assim que viram ter o 'Fénix' atribuído a organização a Jocelino. Teria Idalino ficado melindrado? - tememos.
Não, não era esse o caso. O caso é que não queriam que aparecesse o director regional na posição onde o pusemos.
Os social-democratas que jantaram no Golfe guinaram depois para um digestivo na Poncha do Banheiro, no Campo de Cima. Foi quando a notícia do blogue se espalhou entre eles. Os colaboradores mais directos de Cunha e Silva não se conformavam. "O gajo (este vosso amigo) põe que foi o Jocelino, mas quem é que lhe disse que foi o Jocelino?!"
E lá discutiam uns com os outros. Pois se Jocelino nem sequer ficara na mesa do Vice!
Poncha pràqui, poncha pràli, os espíritos cada vez mais desanimados, ou se calhar animados. Do Campo de Cima, toca a vaguear pela madrugada até ao Bar do Henrique, a ver se a brisa do mar ajudava. Nada. A poncha cada vez mais azeda.
Esta manhã chegou-nos a emenda e emendámos. Estávamos inocentes, sem saber ainda do propalado dano causado na equipa vice-presidencial.
Mas não seja por isso. Cá está nova explicação. Se foi Idalino Vasconcelos, pois que fosse, não se fala mais nisso. É sinal que João Cunha e Silva tem o apoio do presidente da junta porto-santense, que nas autárquicas até conseguiu mais votos do que o presidente da Câmara.
Acontece que não nos livramos assim facilmente do imbróglio. Os inflamados albuquerquistas da ilha saltaram em pista logo que souberam da jantarada no Golfe.
Logo de entrada, garantem-nos ter feito as contas ("Temos de saber quem eles são, não é verdade?") e, dos 50 que lá estiveram, os militantes não chegavam a 25. Uns 10 vieram do Funchal, mais uns quantos eram familiares, e os verdadeiros filiados não passavam dos 25.
E mais: já na próxima segunda-feira, Miguel Albuquerque comparece no Porto Santo para mostrar o que é ter um verdadeiro apoio de militantes. Mesmo sem oferta de jantares. Vai ser uma tertúlia no Solar do Infante, Praça do Barqueiro, e toda a gente poderá ver a movimentação.
Esperamos receber notícias nesse dia, para ver quem ganha o duelo, se o Vice Cunha e Silva, ou se o ex-presidente do Funchal Miguel Albuquerque.
Agora... não nos metam em caldinhos. O nosso papel é informar. Nestes dias até estamos de férias.