POLÉMICA

'JUNTOS PELO POVO' RESPONDE

AO VICE DO GOVERNO REGIONAL

O movimento político JPP entendeu passível de resposta uma declaração de João Cunha e Silva publicada na edição de hoje do DN, tendo-nos enviado a sua posição crítica sobre o teor da matéria tratada. Com a vénia da ordem, começamos por recordar a peça com o vice do GR.

Cunha não acredita em projectos

tipo 'juntos pelo povo'

E agora a posição crítica do JPP

"RESPOSTA A CUNHA E SILVA - VICE-PRESIDENTE DO GOVERNO REGIONAL

João Cunha e Silva, na peça de hoje do Diário de Notícias subordinada ao tema “Cunha não acredita em projeto tipo “Juntos Pelo Povo” compara o projeto de “Mudança” da Câmara do Funchal ao movimento “Juntos Pelo Povo”, em Santa Cruz. Talvez por ignorância, ou pelo oportunismo político da comparação deliberada com objetivos depreciativos, Cunha e Silva se engana redondamente:

1. Juntos Pelo Povo, que venceu com maioria absoluta, todos os órgãos municipais de Santa Cruz, não é uma coligação de forças partidárias como o Funchal, mas um grupo de cidadãos eleitores, cuja escolha dos líderes foi unilateral e da responsabilidade interna desse movimento cívico, e nunca uma imposição deliberada de fora. Daí a diferença.

2. Juntos Pelo Povo são um projeto livre de pressões partidárias, de jogos de bastidores e de calculismos, pois o serviço à população está acima de qualquer interesse particular.

3. João Cunha e Silva é do PSD, e como tal suspeito na comparação, e além do mais candidato à presidência desse partido. Como tal, tem responsabilidades duplas, e, por exemplo, representa neste momento, o segundo rosto (a seguir ao do presidente do governo) que mandatou uma inspeção seletiva a uma autarquia do JPP.

4. Por várias razões, João Cunha e Silva deve temer o projeto JPP, em toda a linha, sobretudo quando decorre o exercício de auditoria às contas do seu partido a uma gestão danosa de dinheiros públicos da Câmara Municipal de Santa Cruz.

5. A tentativa de comparação com a designação do movimento de Santa Cruz é deliberada, e carrega uma clara intenção de inferiorizar com a “crise” do Funchal, o projeto de mudança democrática de Santa Cruz.

Élvio Sousa e Paulo Alves"