Concursos
viciados desencadeiam
revolta
na Câmara do Funchal
A CMF promoveu a abertura de vários concursos para admissão de pessoal no âmbito da "regularização de precários".
A questão que aqui está exposta é a do concurso para dois técnicos superiores na área de artes plásticas e design, cuja abertura foi aqui publicitada.
Ora, estes dois técnicos destinavam-se a ser afectos ao Departamento de Educação e Qualidade de Vida (onde um dos precários desenvolvia a sua actividade; e outro no Departamento de Economia e Cultura (onde no Teatro um outro precário também desenvolveu o seu trabalho).
Entretanto um terceiro "precário" (este com aspas) desenvolvia a sua actividade junto do gabinete de imprensa da Presidência da CMF como "fotógrafo" (é amigo de infância do actual assessor de imprensa).
Quando o concurso é publicitado, era tal a altivez do "fotógrafo" que dizia aos demais que nem valia a pena concorrerem, pois um dos lugares seria mesmo dele.
O júri do concurso foi composto por duas dirigentes do tal Departamento de Educação e a responsável do Teatro Municipal. Ambas as dirigentes do tal departamento (onde um dos preteridos trabalhava), vergaram-se para escolher os outros dois (um dos quais continuará a trabalhar no Teatro) e deixarem de lado um dos concorrentes. No fim de contas, esse mesmo departamento deixará de contar com este licenciado em Design - o que não tem qualquer lógica - pois o que ficou em primeiro lugar continuará a trabalhar para a Presidência...
Ora, o assunto está a ser comentado pela cidade, gerando mesmo revolta entre os munícipes que conhecem bem o trabalho do técnico agora preterido. Até porque se perde um trabalhador com mérito, que desta forma se vê injustiçado.
Nem houve a decência de "mascarar" a nota de ambos os escolhidos: ficaram empatados à décima...
Todos sabemos que a viciação concursal é costume que vem de tempos imemoriais na parte mais subjectiva, que é a entrevista profissional. O Departamento que é de "Educação" dá assim um mau sinal às virtudes do conhecimento, pois o mérito deve ser sempre imperioso quanto à "Qualidade de Vida". Basta ter os contactos certos no local adequado para que alguns surfem sobre o mérito dos demais.
Assim vai a nossa terra com este advento da mudança, confiança e com muita cagança à mistura - neste arroz de esquerda após 40 anos de jardinismo.
K-Konkurso
18 comentários:
Ha algum tempo atrás muitas pessoas alertaram que os concursos são viciados por cunhas favores entre mais...
Está mais do que visto que o prof. mentiras é pior do que jardim a "mafiar" concursos! Não foi para isto que eu votei na mudança! O meu voto e da minha família nunca mais agarram!
Foi sempre assim e vai continuar a ser. Os concursos públicos, na sua maioria são feitos à medida de alguém. Mais do que ter competência, formação e empenho, o melhor é ter um padrinho/amigo no lugar certo. E mais útil.
É a moda socialista Costa/César de nomear familiares e amigos na versão madeirense Cafofo/Câmara. O que não será se forem Governo.
Deviam investigar também a secretaria da Vereadora Idalina Perestrelo que ficou efetiva nos quadros da Câmara. Como é que se passa de um cargo politico para os quadros?
A secretaria é família de quem?
Cafofo = laranja
Deviam investigar também o processo concursal do cabreiro, diretor do departamento de ciência e recursos naturais. Também passou graças à entrevista e não pelo currículo e capacidades de liderança, já demonstradas ao serviço do governo.
E os concursos no Governo agora são muitopiores do que no tempo do Jardim
Desta vez até eu estou de acordo com o Câncio.
Não sei qual o espanto.
Isto é o que aconteceu durante dezenas de anos com PSD e PS, na Madeira, nos Açores e no Continente.
Embora seja sempre condenável.
quantos dos contratados foram continentais
averiguem e ficaram surpreendidos
Este Cafofo vale O, Hipócrita fez um gabinete anti corrupção e ele dá os maiores exemplos de como funciona a corrupção. e aqui vamos, vergonhoso
A teia familiar e de compadrio que existe naquela câmara é bem anterior ao cafôfo.
O que vale é que a memória é curta.
Basta ver quantos casais, compadres, irmãos, tios e sei lá que mais... mas acredito que fosse tudo pela competência.
Se posso dar de comer aos meus porque dou aos teus.
Faz lembrar os concursos e nomeações feitos à "porta de saída" do ex-edil rui marques. Tudo à descarada a julgar que estava tudo distraído. Uma das candidatas a quem a encomenda estava feita, chegou também a dizer "de caras" a um intencionado a candidato, que nem se desse ao trabalho de concorrer que o cargo já estava encomendado, só não disse que era a ela mesma. No entanto, o intencionado passou mesmo a ser candidato (e muito bem), não lhe deu ouvidos. Mas lá foram os concursos, caíram por terra, assim como os nomeados... E lá se foram as encomendas de rui marques
No tempo do Jardim ainda havia a preocupação de empregar pessoas com as competências para exercer as funções. Agora nem isso
Tudo igual, 0ligarquia partidária, para não dizer outra palavra! Eu próprio já senti na pele estes concursos de treta.
Vejam os concursos feitos e encomendados a medida, na Assembleia. Gente sem habilitações e outros que caiem de para quedas, passando por cima de todos, sem qualquer respeito e sem justificação. Alguns vem do privado, sem concurso, passam a frente de todos, sabe Deus como.
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