Se o Ambiente fosse um banco 

já estaria a salvo

No dia da árvore e da Floresta o Bloco de Esquerda sensibiliza as pessoas e em especial os estudantes para a necessidade de salvar o clima, de protegermos o Ambiente. As alterações climáticas põem em causa as condições de vida para os Humanos na Terra e não há um planeta B.

Se o ambiente fosse um banco já estaria salvo, no plano internacional os sucessivos acordos para conter as alterações climáticas têm sido um fracasso, ao contrário dos acordo de livre comércio que estabelecem uma nova ordem internacional dominada pelo poder das grandes multinacionais. 

As grandes indústrias vêem a proteção do ambiente como um entrave aos seus negócios, aos seus lucros e os governos subordinam a sua atuação a essa visão imediata de satisfazer as expetativas de lucro no curto prazo, descuram a proteção do ambiente e sacrificam o futuro.

Na Madeira, não somos um grande poluidor, mas não vamos escapar às consequências das alterações climáticas. São previsíveis fenómenos climatéricos cada vez mais extremos – chuvas, secas, ventos, subida do nível médio da água do mar – temos de nos preparar e evitar situações que acrescentam riscos, como as construções nos leitos de cheias das ribeiras, novas construções em cima da orla costeira. 

Os novos investimentos previstos no calhau de São Vicente ou as piscinas dos Reis Magos, estão condenados ao fracasso, são um disparate, são novas marinas do Lugar de Baixo, são milhões deitados ao mar. Não têm qualquer valia turística, ninguém vem cá por causa das piscinas em cima do calhau, os turistas procuram a Madeira pela beleza natural, pelas paisagens e isso é que deve preocupar o Governo Regional, a proteção da paisagem e da Natureza e não a satisfação dos apetites dos abutres do betão e do imobiliário.

Este é o compromisso do Bloco de Esquerda: proteger o bem comum, proteger o Ambiente e a paisagem natural, proteger o futuro dos nossos jovens. 

BE