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terça-feira, 29 de outubro de 2013

LARANJAL


CANDIDATURA DE MIGUEL DE SOUSA
NÃO DEPENDERÁ DOS ADVERSÁRIOS



Miguel de Sousa mudou a sua forma de pensar a sucessão no PSD-M. Antes, só se candidataria se Jardim não o fizesse. A conjuntura mudou e, se resolver candidatar-se, o antigo vice do governo regional já não contemplará condicionamentos. 



O antigo vice do governo regional e actual vice da Assembleia Legislativa Miguel de Sousa não cederá perante quaisquer constrangimentos se no processo em curso decidir candidatar-se à liderança do PSD-Madeira.

Até há algum tempo, aquele que foi o primeiro delfim indicado por Jardim, no congresso regional de 1989, sustentou que só se apresentaria na disputa da presidência dos social-democratas em caso de o chefe não o fazer. Com Jardim em cena, ficaria fora da corrida.
Agora que o contexto se transformou completamente, com vários delfins assumidos em campo, aquela postura também se alterou.
Recorde-se ainda que Miguel de Sousa propôs na pretérita reunião da comissão política do PSD uma antecipação do próximo congresso para o Verão de 2014, argumentando com a importância de caber ao novo líder a elaboração do Orçamento da Região para 2015. Miguel, inclusive numa entrevista a um jornal nacional, chegou a dar como consumada a mudança da data do congresso, levando em conta o assentimento do chefe à sua proposta.
Outros membros da comissão política confirmaram-nos não só que alguns deles concordaram com a ideia, aliás também a gosto do candidato assumido Miguel Albuquerque, como o próprio líder lhe achou fundamento, no correr da reunião em causa.
Simplesmente, Jardim mudaria de opinião. Nas recentes reuniões com militantes de base, pelas freguesias da Madeira, tem-se manifestado contra essa pretendida antecipação. Quanto aos seus fundamentos, alguns percebem que Jardim não reconhece no sucessor, seja ele qual for, competência para fazer já um orçamento; outros interpretam as explicações de Jardim como a intenção de salvaguardar o novo presidente das críticas da oposição contra o orçamento, necessariamente prejudicado pela situação regional financeiramente crítica.
Quando surgem dúvidas sobre a real vontade de Jardim para sair da liderança do PSD, uma vez que parece inclinado a deixar cair Manuel António Correia para seguir em seu lugar, sabemos que Miguel de Sousa já tomou uma primeira decisão: se resolver avançar com uma candidatura, fá-lo-á sem olhar aos nomes dos outros eventuais candidatos.
Ou seja: ao contrário do que pensava antes, agora não faz depender a sua decisão da entrada de um candidato qualquer na corrida, mesmo que se chame Jardim.

3 comentários:

Anónimo disse...

O psd acabou; depois do 29 de Setembro, nada mais voltará a ser igual na Madeira!

Anónimo disse...

O PSD pode continuar a existir mas não com o ditador baptizando o povo de patas rapadas!

Anónimo disse...

Miguel Albuquerque, Miguel de Sousa, Sérgio Marques...falta perceber se Manuel António cai do pedestal de sucessor designado para a contagem de espingardas entrar na máxima força.
A procissão ainda vai no adro.