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terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Opinião


OBJECTIVO CORRECTO


Li ser objectivo da actual Direcção do PSD/Madeira, “recuperar os Municípios” perdidos nas últimas eleições autárquicas. Eu acrescentaria: não perder nenhuma das Autarquias sociais-democratas e continuar a ser o Partido mais votado no arquipélago, como, apesar de tudo, o foi em 2013.
Se o objectivo é um imperativo político, também é um imperativo de consciência após a “estratégia” (?!) de apoiar a Oposição, para que a anterior Direcção partidária não conseguisse repetir os plenos anteriores. Veja-se!…
Hoje, os que violaram a Ética e traíram, passeiam-se ufanos em cargos públicos ou nas iniciativas partidárias.
Seria delírio imaginar facilidades na reconquista das Autarquias que ajudaram a perder. Os Autarcas aí instalados, apesar de tudo na mesma ou pior, desde o início que se desdobram em beijinhos, paleio, subsídios, promessas e borlas.
Porque já vai sendo tarde, a recuperação legitimamente ambicionada exige:
1.- Reconciliação partidária interna com vista à unidade na acção, em vez de alguns continuarem obcecados com o “jardinismo”, não tendo nível para ultrapassar as “eleições internas” e procurarem tonta e erradamente serem “elogiados” pela Oposição, que se ri.
2.- Reconstruir o PSD/Madeira sobre o terreno, nas Bases que são as mais destruídas pela “estratégia” (?!) fracturante, para rapidamente, em cada Autarquia, se apresentar alternativas pessoais e de programa.
3.- “Sanear” o PSD/Madeira dos oportunistas e dos arrivistas que nada têm a ver com a militância prática e ideológica da Social-Democracia e de construção da Autonomia Política.
4.- Fugir a “políticas” estéreis e descredibilizantes só para a fotografia, à mercê da opinião publicada e meramente assistencialistas.

Entretanto, um candidato à liderança do CDS fala de “estudos” e “projectos” que diriam ser inconveniente o cais frente à Praça do Povo, o qual é prioritariamente para proteger esta e para pequenas embarcações no seu interior, alinhando assim a conversa com o discurso da “formiga branca” tão ávida pela Madeira.
Como se sabe, já lá atracaram barcos e há quem diga que mais não atracaram pelas razões de branquear oposições antigas.
Ora, isto de falar de “estudos” e de “projectos” que contrariam, o paleio não é suficiente.
Primeiro, queremos ver esses “estudos” e “projectos” e, sobretudo, saber se os seus autores têm crédito. Até o Senhor ex-Vice-Presidente do Governo e a sua equipa de então, poderão confirmar de novo a viabilidade e a fiabilidade do projecto e obra.
Segundo, aumentar a Pontinha, que está meio ano às moscas, e tapar mais a vista do mar?!…
Só não acabam, primeiro, as obras que há por acabar, prejudicando as populações, porque vivem na obsessão do “jardinismo”!…


Funchal, 1 de Dezembro de 2015 

Alberto João Cardoso Gonçalves Jardim

5 comentários:

Jorge Figueira disse...

A eterna e obsessiva confusão entre ganhar eleições e governar continua naquela cabeça. Foi-lhe fatal a obsessão. Grave, mesmo muito grave,foi o povo eleitor, mesmo avisado, ter acordado tarde acabando com fome e desemprego, coisa que nunca prometeu nas múltiplas campanhas eleitorais que ganhou.
As coisas ainda se complicam mais - como o próprio ex-presidente confessa - por o mau exemplo "...dos beijos, paleio, subsídios, promessas e borlas." terem alastrado aos municípios.
Isto está bonito está....

Anónimo disse...

Ó Dr. Alberto, as suas intervenções realmente metem dó. Nota-se claramente que você está mais preocupado com as questões partidárias e a sustentabilidade do seu partido, do que concretamente com a madeira e a vida dos madeirenses.
Estamos a viver momentos negros que resultam de anos e anos de facilitismos, amiguismos, caciquismos e despesismos megalómanos que agora não têm sustentabilidade.
Anos e anos em que foi premiada uma classe política ignorante e vaidosa da sua ignorância. Anos e anos em que as ajudas, informações, apoios da união europeia foram e continuam a ser direccionadas para os bolsos dos amigos do PSD.
Anos e anos de desenvestimento na cultura. Já houve muito mais cultura na madeira que agora.
Anos e anos de medo, medo de perder o emprego por expressar a opinião.
Anos e anos que pariram agora um tiranete drogado que só quer viajar e não tem ideia sobre nada. Um individuo que pôs os amigos de borgas e tertúlias em lugares executivos. A saúde é o exemplo mais triste.
Um tiranete sem competência, ética ou moral. Veja-se o seu sucesso no privado - ZERO.
É isto Dr. Alberto, anos e anos que nos trazem agora um presente e futuro negros.
MAS O QUE INTERESSA É O PARTIDO!! ISSO É QUE INTERESSA (COMO SEMPRE)
Cumpts. XX

Anónimo disse...



Parabéns Grande lição. Muito bem escrito.

Eu, o Santo disse...

Boa Anónimo das 10:09!

Anónimo disse...

Olhe CANDIDATE-SE ou deixe estabilizar